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Revista INFO

[Câmeras digitais] Review: Sony Nex-7

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Avaliação de Maurício Moraes

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24,3 MPFilma em 1.080pLCD de 3"539 g

 

Avaliação de Maurício Moraes

 

Rapidez não é apelido. A NEX-7 responde a comandos de modo muito ágil, tanto durante a operação dos menus como na hora de clicar. É ao mesmo tempo compacta e robusta, por isso a câmera se encaixa muito bem nas mãos. Como se trata de um modelo híbrido, seu sensor é do mesmo tamanho de uma reflex básica, mas o corpo tem a vantagem de ser bem menor que o das concorrentes. As imagens produzidas pela NEX-7 têm excelente qualidade, com cores levemente saturadas apenas em algumas situações. O desempenho é ótimo mesmo em ambientes com baixa luminosidade. A máquina faz também fotos panorâmicas em 3D. Não possui um visor óptico, mas o eletrônico surpreende pela boa definição, o que é bem raro. O problema é sua posição. Localizado no canto superior esquerdo, um lugar não muito comum, ele pode incomodar. Vários dos botões da NEX-7 têm função múltipla, o que tende a confundir os fotógrafos iniciantes. Em contrapardita, os menus são bem didáticos e há explicações para cada item. Não é preciso passar muito tempo com a câmera para entender sua lógica.

 

Avaliação de Giovana Penatti

 

Com corpo de compacta e jeito de DSLR, a NEX 7 tem o mesmo papel de suas antecessoras: agradar tanto fotógrafos amadores quanto os que têm mais conhecimento no assunto. Mas, é claro, ela trouxe avanços em relação aos modelos anteriores da linha Alpha.

 

Uma diferença é o processador CMOS APS-C, que agora contém 24 MP, contra os 16,2 MP da NEX 3. Com isso, dá para esperar imagens de tamanhos maiores que nos modelos anteriores e com mais detalhes. Além disso, é extremamente rápida. Tanto que, no modo disparo contínuo, é preciso que o objeto se movimente bastante para que haja uma diferença notável entre as capturas. A exceção fica com o tempo de boot, mas, ainda assim, ele não chega a ser anormalmente demorado: apenas 1,4 segundos.

 

A lente que vem com a câmera da Sony é bastante comum. Tem distância focal de 24 a 82,5 milímetros, que permite o zoom de 3x, e abertura de f3,5, além da função de estabilização de imagem. A NEX 7 permite a troca de lentes, mas o conector é E-mount, que ainda não dispõe de muitas opções.

 

A qualidade das imagens produzidas é excelente. As cores reproduzidas são muito vivas, o que é comum em câmeras da Sony, e até chegam a saturar em algumas situações. Ela sofre em alguns momentos, como em cenas de ampla gama dinâmica (em que há muita sombra e muita luz, como uma parede branca que projeta uma sombra também capturada pela câmera), há superexposição e perda de detalhe. O foco periférico também poderia ser mais caprichado. Mas, esquecendo esses detalhes, as fotos são realmente muito boas.

 

 

 

O ISO vai de 100 a 16000 além do automático, mas os ruídos ficam bem visíveis a partir de ISSO 1600. Mesmo assim, ela tem um desempenho excelente ao fotografar com ISOs altos.

 

 

 

 

 

 

 

Nas filmagens, a versatilidade da câmera fica bastante evidente, com muitas opções de resolução e bitrate, além de permitir ajustes de imagem como ISO, abertura, compensação e velocidade. Mas quem não quiser se arriscar pode deixar no automático sem se arrepender, porque os sensores da NEX 7 fazem um ótimo trabalho na tentativa de reproduzir a cena registrada com fidelidade.

 

 

 

Os vídeos podem ser gravados em MP4 ou AVCHD 2.0, que é compatível com blu-ray. Um diferencial quanto ao som é a entrada para microfone, que ajuda a obter uma boa qualidade.

 

A resistente carcaça é de liga de magnésio com apoios emborrachados e o tamanho reduzido não faz jus às possibilidades da NEX 7. Ela mede 12,5 por 6 ,7 por 4,3 centímetros e pesa somente 281 gramas. O peso da lente desvia o centro de massa para a frente e a esquerda, o que pode ser um pouco incômodo. Mas, apesar disso e do tamanho reduzido, ela tem boa empunhadura e todos os controles são facilmente acessados com uma mão só.

 

É preciso treino até dominar os recursos que a câmera oferece. Há uma infinidade deles, o que pode ser ruim e bom ao mesmo tempo: muitos recursos significam muitas possibilidades de fotografar, mas podem cansar um usuário menos acostumado. A Sony até tentou condensar todas as opções em seis super-menus, mas o resultado foram listas imensas que, na prática, não ajudam muito.

 

O controle é feito por três rodas de controle que ficam na parte superior. As funções de cada uma mudam de acordo com o contexto e são indicadas na tela, o que pode deixar o display cheio e confuso. Há também outros três botões que assumem diferentes funções conforme o uso. A operação é indiscutivelmente mais simples que a de uma DSLR, mas é preciso praticar para entender perfeitamente como funciona. Uma vez que isso ocorre, os menus são bem rápidos de navegar.

 

Falando sobre o display de 3 polegadas, ele tem ótima qualidade. Além de mostrar a cena a ser registrada, ele também reúne uma série de informações técnicas – assim como todas as telas traseiras de câmeras digitais, mas, como a NEX 7 oferece muitos recursos, ele fica bastante carregado. No modo completo, chega a ficar desorientado com tantas informações presentes. O EVF também tem boa qualidade e definição ótima: são 2,4 milhões de pontos numa tela OLED. O único problema que pode ser notado quanto à imagem é nas cores, que ficam um pouco saturadas. A posição dele também poderia ser melhor: para evitar encostar o nariz na tela, é preciso virar o rosto, o que torna seu uso bem desconfortável.

 

Para uma câmera tão cheia de recursos e versatilidade, as opções de conexão da NEX 7 são bastante limitadas e convencionais: tem uma HDMI e uma USB. No armazenamento, cartões SD e Compact Flash.

 

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