Patrique 0 Denunciar post Postado Fevereiro 28, 2009 Atacar a Cisco é estratégia da Microsoft em comunicação Microsoft põe seu foco no software Office Communications Server 2007 Release 2, para aproveitar a convergência dos serviços IP e a comunicação unificada. A Microsoft já foi processada pelo governo americano por causa dos browsers, vive sob críticas por acoplar ao Windows produtos de nichos de empresas menores. Mas a gigante de Redmond não desiste e agora mira o nicho de outro gigante: a Cisco Systems e seu domínio em comunicação. Calma, a Microsoft não fabricará hardware de internetworking, seara em que a Cisco é membro-fundadora e líder absoluta do mercado. De acordo com seu core business, a Microsoft põe seu foco no software, e justamente aproveitará a convergência dos serviços IP e a comunicação unificada a partir de seu sistema de diretório e do novo Office Communications Server 2007 Release 2, lançado este mês. “A diferença da nossa forma de trabalhar é que reduzimos gastos em PABX e telefonia usando uma janela de comunicação de mensagens e ferramentas integradas”, diz Eduardo Campos, gerente geral de produtividade e colaboração da Microsoft no Brasil. “Os concorrentes vendem produtos separados que não se comunicam com outros, pois são sistemas proprietários.” A tática da Microsoft é fazer que ferramentas já largamente usadas nas empresas sejam integradas ao sistema de comunicações unificadas, por exemplo, o Outlook. No sistema de mensagens um usuário pode visualizar o status de um colega que deseja contatar. “Nossa visão é que [a comunicação unificada] vai acontecer por software e não por hardware”, diz Campos. O Office Communications Server 2007 R2 traz, segundo a Microsoft, melhor qualidade na audioconferência, especialmente para profissionais remotos, além de integração mais forte dos recursos de chamadas VoIP, mensagens instantâneas e conversação em vídeo. Tudo funciona integrado a um sistema único de diretório, com single sign-on. Ou seja, o usuário se autentica com senha uma só vez e passa a usar os vários serviços sem precisar fazer login a cada um deles. A comunicação entre pares de uma empresa passaria a ser toda pela rede de dados, e não mais pelos cabos telefônicos e via PABX. No caso de comunicações externas, a interligação com serviços de telefonia IP é feita sem a necessidade de hardware com a função de gateway, afirma a empresa. A estratégia da Microsoft é fazer parcerias com fabricantes de aparelhos como a Nortel e Siemens, que se integram à plataforma da produtora de software. “Não vendemos aparelhos, mas o software que se integra a eles. Alguns grandes aparelhos podem ser integrados e gradativamente ser substituídos por dispositivos baseados em nossa tecnologia”, diz Campos. Citando dados da empresa de pesquisas Forrester Research, Campos afirma que o ROI do Communications Server atingirá 585% em três anos. “Quando eu estava em reuniões em Seattle me comunicava com minha equipe em São Paulo por mensagens instantâneas e compartilhava, pelo vídeo, a apresentação que fazia lá”, conta Campos. Campos assume que o principal adversário da Microsoft nesse mercado é a Cisco. “É nosso grande concorrente, que detém a maioria do mercado de PABX IP”, diz ele. “No futuro a comunicação será 100% por software e as empresas vão desligar os PABXs.” O gerente-geral é ainda mais radical em sua opinião sobre a videoconferência. “Aquelas grandes salas são algo ultrapassado. São também uma limitação, pois a pessoa tem que estar conectada em qualquer lugar”, diz Campos. Nessa filosofia, a Microsoft traz mais novidades no R2, como o Desktop Sharing, para compartilhar o desktop remotamente com outra pessoa, sem precisar do Live Meeting; o Communicator Web Access, um sistema de mensagens para acessar as comunicações e o próprio desktop, à distância; o Persistant Group Chat, que funciona como um fórum de discussão, com níveis de acesso e ferramentas de pesquisa; e o Console Atendent, um recurso para que a secretária de um executivo receba as chamadas direcionadas para o seu chefe e identifique isso de imediato. Perguntado sobre o preço do R2, Campos diz que a nova versão mantém o valor da anterior, com mais recursos, e é cobrado por usuário. O valor de referência do software servidor varia entre 500 e 1 000 dólares por usuário, segundo Campos, mas há outros custos associados, como instalação e serviços. Fonte: Abril Compartilhar este post Link para o post Compartilhar em outros sites
Mário Monteiro 179 Denunciar post Postado Fevereiro 28, 2009 um cliente ela ja tem a band Compartilhar este post Link para o post Compartilhar em outros sites