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Mário Monteiro

Casal cria site com votação para internautas decidirem sobre aborto

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Casal cria site com votação para internautas decidirem sobre aborto

Pete e Alisha Arnold vivem num subúrbio de Minneapolis, nos EUA.

Indeciso, casal resolveu consultar internautas sobre destino da gravidez.

 

Giovana Sanchez Do G1, em São Paulo

 

Os americanos Pete e Alisha Arnold estão casados há 9 anos e já tentaram engravidar duas vezes. Após os abortos espontâneos, eles decidiram tocar a vida sem o plano de ter filhos. Mas, de repente, ela descobriu que está grávida. Aos 30 anos e indecisos se levariam a gravidez ou não adiante, eles resolveram deixar o povo escolher. Fizeram um site (Birthornot.com - 'nascer ou não' - em inglês) em que prometeram levar a sério os votos dos internautas, que podem decidir se eles farão ou não um aborto.

 

Até as 15h desta segunda-feira (22), 589 mil votos haviam sido computados no site. A maioria (60,2%) defendia que o casal não tenha o filho. No entanto, 39,7% eram favoráveis à continuação da gravidez. No último post do site, o casal fala sobre uma repentina mudança na votação nos últimos dois dias (de uma maioria que apoiava a continuação da gravidez para a maioria optando pelo aborto) e adverte que, se para alguns isso é um jogo, para eles não é.

 

O G1 conversou nesta manhã por telefone com Pete Arnold. Leia abaixo a entrevista:

 

Imagem Postada

Pete e Alisha Arnold, em foto de arquivo (Foto: Arquivo pessoal)

 

G1 – Por que vocês decidiram fazer um site e abrir essa decisão (do aborto) ao público?

Pete Arnold – Nós falamos disso no nosso site. Aqui na América as pessoas têm diferentes opiniões sobre o assunto, mas poucas têm a oportunidade de mostrar as opiniões além do voto. E, mesmo o voto, serve para escolher os representantes, eles assumem o cargo e não costumam fazer nada muito relevante a respeito da questão do aborto. E quisemos abrir isso para que o público pudesse votar mais diretamente, expondo suas visões sobre o tema.

 

G1 – Na página, vocês dizem que irão respeitar a decisão. De que maneira isso vai acontecer? Vocês vão usar a votação para ajudar na decisão ou vão fazer exatamente o que os votos disserem?

Pete – É uma boa pergunta. Isso vai nos ajudar a decidir, na verdade. Levaremos a votação muito a sério e, se a votação empatar, nós provavelmente iremos decidir nós mesmos. Mas, como a votação expressa uma visão ou outra, nós levaremos isso em conta.

 

G1 - Você está mais favorável a ter o filho, a abortar ou você simplesmente não sabe?

Pete – Por causa das experiências que tivemos com abortos espontâneos, a dor, o envolvimento emocional, realmente queríamos ajuda para fazer a decisão. É muito difícil decidir.

 

G1 – Como as famílias de cada um de vocês reagiram com o site?

Pete - Houve reações misturadas. A maioria da família e amigos estão nos apoiando. Teve alguns membros da família que não gostaram, mas isso é um risco que se corre. Mesmo que isso não se torne público, mesmo que fique entre amigos próximos e familiares, por causa de uma decisão controversa como essa, esperamos que isso também aconteça.

 

G1 - Você acredita que a decisão influencie na relação de vocês?

Pete - Não achamos que vai influenciar. Alisha e eu conversamos algumas vezes sobre isso. Como um casal, temos visões diferentes sobre as coisas. Estamos juntos porque nos amamos muito.

 

G1 - Por que vocês pensaram em não ter o filho? Por causa dos abortos que sofreram?

Pete - Os abortos foram muito difíceis para a gente. A dor de acreditar e depois perder. E até nesta gravidez estamos tendo problemas. Alisha teve sangramentos uma vez.

 

G1 - Ela está grávida de quanto tempo?

Pete - De 17,5 semanas.

 

G1 - E o prazo para o aborto é quanto?

Pete - 15 dias. A votação termina no dia 7 de dezembro. Assim que decidirmos, publicaremos no site.

 

Fonte: G1

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Se resume em: um absurdo.

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parece que vão aborta o guri pelo resultado de momento

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Infelizmente, acho que, independentemente do resultado da votação e, talvez, da decisão por não abortar, ela voltará a ter um aborto espontâneo.

 

Eu sou favorável ao aborto, mas nesse caso específico, acho que eles não deveriam optar pelo aborto, se a gravidez for até o fim, ela deve ter a criança ou, caso volte a ter um aborto espontâneo, eles deveriam adotar uma criança.

 

É notório, pelo texto da notícia, que eles querem ter uma criança então, se não é possível por meios naturais, uma adoção pode vir a ser muito bom para o casal.

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tem que dar os parabéns a eles... eles conseguiram aparecer.

 

Ridículo, o destino de um feto não pode ser colocado em votação, simplesmente irresponsável esta atitude, totalmente deplorável.

 

Sou totalmente contra o aborto, seja ele em quais circunstâncias forem... seja em um não planejamento, seja motivo de um estupro... seja pelo que for.

 

Dizem que a partir da segunda semana o feto já é um ser humano, portanto é uma vida e absolutamente ninguém pode decidir tirar a vida de um humano.

 

Pra mim estão apenas querendo aparecer e infelizmente conseguiram.

 

Se não queriam passar por tudo novamente, porque ela que já teve 2 experiências ruins deixou a terceira acontecer? existem muitos métodos para a não gravidez, ela deveria sim adotar, mais já que esta grávida, deveria assumir com o que fez.

 

Lamentável.

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