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Revista INFO

[Resolvido] [Acessórios] Fone da Philips é bonito e confortável

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Fones em forma de concha tradicionalmente levam vantagem sobre outros formatos em vários aspectos, como qualidade de som, isolamento e durabilidade. Mas há um ponto que os fones com conchas ignoram com frequência: o conforto. Por melhores que sejam, aqueles headsets que parecem ter saído da cabine de um avião não são, em geral, confortáveis o suficiente para serem utilizados por horas a fio. Este não é o caso do CitiScape SHL5605BK. Acolchoado e coberto por um material que imita o couro, esse fone da Philips é um dos mais confortáveis que já tivemos o prazer de experimentar. Embora a qualidade de áudio do CitiScape não se compare com a dos fones mais avançados, ela definitivamente está acima da média.

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Formato conchaHeadsetConexão P2Cabos de 1,22 mSensibilidade: 102 dBResposta de frequência: 18 – 22.000 Hz174 g

 

Fones em forma de concha tradicionalmente levam vantagem sobre outros formatos em vários aspectos, como qualidade de som, isolamento e durabilidade. Mas há um ponto que os fones com conchas ignoram com frequência: o conforto. Por melhores que sejam, aqueles headsets que parecem ter saído da cabine de um avião não são, em geral, confortáveis o suficiente para serem utilizados por horas a fio. Este não é o caso do CitiScape SHL5605BK. Acolchoado e coberto por um material que imita o couro, esse fone da Philips é um dos mais confortáveis que já tivemos o prazer de experimentar. Embora a qualidade de áudio do CitiScape não se compare com a dos fones mais avançados, ela definitivamente está acima da média.

 

Se a qualidade de áudio não é melhor, o motivo está, em parte, no revestimento acolchoado que elogiamos acima. As almofadas são confortáveis, mas abafam um pouco o som. A despeito dessa limitação, ouvir música no CitiScape é uma experiência muito agradável, perfeitamente compatível com o preço do fone. Se quisermos ser mais críticos, podemos apontar que falta definição aos sons graves. Músicas nas quais o grave é mais pesado, como em boa parte dos rocks e em alguns tipos de rap, são ligeiramente prejudicados por essa peculiaridade. Não que falte potência aos sons de baixa frequência do CitiScape: o driver de 40 mm garante graves intensos, mas não atinge o nível ótimo de detalhamento. Do outro lado do espectro, os agudos se mostram especialmente estáveis, mesmo quando o volume está no máximo. De qualquer modo, os tons do fone são bem balanceados no geral, o que impede que um instrumento obscureça os outros.

 

Não é impossível estourar os próprios tímpanos com o CitiScape, mas esse tipo de diversão masoquista deve ser um processo mais lento porque esse fone não alcança um volume muito alto. Também não podemos dizer que o CitiScape é um dos melhores instrumentos para se isolar do mundo. Os materiais utilizados no revestimento e a concha que não cobre toda a orelha impõem poucas barreiras ao som ambiente. Na prática, não é preciso deixar o volume perto do máximo para expulsar tudo o que não é música dos ouvidos, mas o nível de isolamento não supera a média.

 

Enquanto um número considerável de fones avançados prefere fios removíveis, às vezes adotando até uma entrada P2 para cada concha, o CitiScape optou por um cabo flat fixo na concha esquerda. Uma vantagem do cabo flat é que ele não enrola tão facilmente quanto o helicoidal (como o cabo de telefone). A desvantagem é a fragilidade do fio. Além dessa questão, o cabo do CitiScape é um pouco curto: ele se estende por apenas 1,22 m.

 

A conexão P2 padrão tem três contatos, duas para o áudio estéreo e uma para atender chamadas quando o fone está conectado a um telefone. A conexão do fio em si segue o padrão dos aparelhos móveis da Apple, que serve também para vários celulares Android, como o Galaxy S II. Mas a Philips não se esqueceu do outros aparelhos e incluiu um adaptador. O microfone inline do CitiScape nos impressionou pela boa qualidade da captação. Durante as chamadas de teste que realizamos, a voz de quem estava usando o fone saía clara do outro lado da linha. Só sentimos falta de um controle de volume no próprio fone.

 

O visual do CitiScape é simples e elegante, como um objeto saído de um filme de Woody Allen. Quando consideramos o projeto do ponto de vista da funcionalidade, a patê do fone que mais se sobressai é a haste que liga as duas conchas, tensionada de tal forma que ela se prende bem à cabeça sem incomodar o usuário. A leveza do conjunto (174 g) também agrada muito. Ironicamente, o CitiScape pode não ser o melhor companheiro para um passeio pela cidade. Não é possível dobrar as conchas e a haste, o que deve dificultar a vida dos mochileiros.

 

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