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Revista INFO

[Resolvido] [Smartphones] Bateria do Razr Maxx aguenta quase 18 h

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Avaliação do editor Airton Lopes

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Android 4.0.4 (ICS)ARMv7 Cortex A9 Dual Core - 1,2 GHzTela Super AMOLED com Gorilla GlassResolução de 540 x 9604,3”6,9 x 13,1 x 1,07 cm145g17h47min de bateria

 

Avaliação do editor Airton Lopes

 

Para donos de smartphones, o encanto por configurações de última geração, câmera poderosa e design primoroso só não é maior que o desejo pela maior autonomia de bateria possível. Neste quesito, o Razr Maxx não tem competidores. Graças a uma bateria de 3.300 mAh (miliampére-hora), o modelo suportou 17 horas e 47 minutos ligado em chamada de voz nos teste do INFOlab. Nos smartphones de topo de linha mais modernos, que usam baterias de 2.100 mAh, a autonomia não chega à metade disso. O fôlego para executar de forma suave e com respostas instantâneas tarefas que exigem mais trabalho do processador de dois núcleos e da tela também é grande. Não dá para dizer que o corpo do Razr Maxx ficou excessivamente gordo para acomodar a bateria maior. Porém, a beleza não é um de seus outros destaques, como a câmera de 8 MP. O modelo tem saída microHDMI, vem com o cabo para a conexão com a TV e exibe uma interface bem sacada para o uso do smartphone na telona.

 

Avaliação de Giovana Penatti

 

A linha Razr da Motorola, lançada em 2004, representa um marco na telefonia celular pelo design superfino, inovador para a época. Oito anos depois, a Motorola relançou a Razr, adaptada para a tecnologia atual, com um smartphone top de linha. Com o Razr Maxx, a empresa tem mais um acerto ao detonar um grande inimigo dos donos de smartphones: a bateria.

 

Com 3.300 mAh (os concorrentes têm 2.100 mAh), o aparelho atingiu incríveis 17 horas e 47 minutos de duração em chamada, com Bluetooth e Wi-Fi ativados. Outro teste foi feito usando vários recursos para simular uma situação de uso cotidiano e envolveu reprodução de filmes, navegação na internet e uso do GPS. A bateria aguentou menos, mas, ainda assim, mais que outros smartphones: 10 horas e 17 minutos. Esse é o diferencial do Razr Maxx: permitir sair de casa cedo e voltar à noite com ainda algumas horas de bateria, sem precisar economizar no uso.

 

Mas o hardware também não faz feio. O processador Dual Core ARMv7 Cortex A9 é suficiente para que ele não engasgue ao executar tarefas com o Android 4.0 (Ice Cream Sandwich) sem dever nada em relação aos quad core. Além dele, uma GPU PowerVR SGX 540 dá força na parte gráfica e a memória RAM é de 1024 MB, o padrão para esse tipo de smartphone. De armazenamento, são 16 GB. É possível expandir com cartão microSD, mas não deve ser necessário.

 

O visual, no geral, repete os acertos do Razr. O Maxx também não é muito bonito, mas a resistência é impressionante, pois ele é feito com fibra de Kevlar (mesmo material usado em coletes à prova de balas). A depressão na parte traseira do Razr sumiu para acomodar a bateria grande, mas isso não confere nenhum problema de ergonomia nem uma grande diferença na espessura, que agora é de 1,07 centímetros. O resto das dimensões se mantêm: 6,9 centímetros de largura e 13 centímetros de altura.

 

A câmera traseira tem 8 MP e faz vídeos em Full HD. A qualidade das imagens é razoável, mas o foco automático se perde facilmente e há bastante ruído quando o ambiente é iluminado por luzes fluorescentes. Em luz natural, a fidelidade às cores é muito boa. Também há uma câmera secundária, de 1.3 MP, que grava em HD e é boa para chamadas em vídeo.

 

Na parte superior ficam as portas para P2, microHDMI e microUSB, sem nenhuma proteção. Já os slots de SIM e microSD ficam na lateral esquerda, com uma porta bastante resistente – tanto que é até difícil de abrir. O usuário não tem acesso à bateria.

 

A porta microHDMI permite usar celular pela tela da TV. São quatro interfaces possíveis: Webtop, Minha Galeria, Minha Música e Espelho da Tela.

 

A Webtop transforma o smartphone em um tipo de touchpad, com botões direito e esquerdo do cursor, scroll por gesto com dois dedos e de um botão para abrir um teclado virtual. É boa para navegação na internet.

 

Minha Galeria e Minha Música abrem os respectivos aplicativos de exibição de fotos e vídeos e de reprodução de músicas. O suporte a formatos é o mesmo dos players no celular (áudio: M4A, WAV, FLAC, WMA, OGG, MP3, AMR, MIDI, AAC; vídeo: AVI, MP4, MKV; codecs: H.263, H.264, DivX, Xvid) e, assim como no gadget, não carrega legendas no formato srt. Na interface "Espelho da Tela", a tela do smartphone é clonada para a televisão.

 

O Razr Maxx também vem com vários aplicativos úteis para o dia a dia. Um deles é o QuickOffice, que lê, edita e cria arquivos do Office e é compatível com as versões de 1997 a 2010. O SmartActions programa funções a partir de outras. Por exemplo, uma das funções pré-programadas é para motoristas: se o Bluetooth estiver pareado a um dispositivo, como o som do carro, o celular irá ligar GPS, ajustar o volume para 80%, ativar uma resposta automática para ligações e mensagens e anunciar o remetente da chamada pelo sistema de voz do telefone. Também há um comando de voz relativamente confiável e serviços específicos da Motorola, como MotoActv (que sincroniza com o relógio MotoActv) e o Motocast (serviço de armazenamento online).

 

A tela de 4,3” Gorila Glass não tem uma resolução máxima tão boa: 540 x 960, enquanto os concorrentes apresentam 720 x 1280. No entanto, a tecnologia SuperAMOLED garante uma boa densidade de pixels, o que resulta numa qualidade de imagem muito boa, que não fica devendo a outros smartphones similares.

 

O teclado é virtual e vem com Swype (escrita por gestos) como padrão. Algumas teclas vêm com muitos caracteres (por exemplo, a tecla H também é a mesma para ], ) e ±), mas isso pode ser alterado nas configurações.

 

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