[Câmeras digitais] Instax Mini 7S faz fotos instantâneas

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Avaliação do editor Maurício Moraes

Filme instantâneo de 8,6 x 5,4 cm (imagem de 6,2 x 4,6 cm)Sem zoomVisor óptico450 g

 

Avaliação do editor Maurício Moraes

 

Lembra da Polaroid? Esta câmera funciona da mesma forma. Ela não é digital: em vez de filmes, usa papel de revelação instantânea. Basta clicar e ver o resultado em minutos. Um pacote de 20 poses custa 39,90 reais. Pequenas, as fotos ficam escuras se a iluminação não for muito favorável.

 

Avaliação de Giovana Penatti

 

A primeira impressão ao ver a Instax Mini 7S é de que ela parece um brinquedo. Toda branca e de plástico, tem o formato arredondado. Isso faz com que seja projetada para a ergonomia, com uma protuberância grande do lado direito, que dá segurança na pegada. No entanto, isso deixa os dedos muito próximos da lente; parece que foi feita para mãos menores que as que passaram por ela no INFOLab.

 

Muito diferente de uma câmera para uso amador convencional, a Instax é enorme comparada a elas. Na prática, não chega a ser tão grande assim (mede 11,5 por 12,1 por 7,1 centímetros), nem é tão pesada (450 gramas). Mas transportá-la não é tão cômodo quanto uma câmera digital compacta, então ela provavelmente não será vista com frequência no dia a dia.

 

Mais um obstáculo para o uso frequente da Instax está no preço do filme. Como é uma câmera instantânea (sim, como a Polaroid), ela precisa de cartuchos de filme para que as fotos sejam batidas e reveladas na hora. Um cartucho vem com 20 fotos e custa 39,90 reais. Ele deve ser coocado na parte traseira da câmera. Tanto esse compartimento como o de pilhas são fáceis de abrir. A Instax Mini 7S funciona com quatro pilhas AA.

 

O propósito da Instax é mais o de um produto para mexer de vez em quando, com ares de brinquedo mesmo, do que uma câmera para usar sempre. Ela tem um “potencial social” enorme, desperta a curiosidade e diverte quando é usada em grupo. As fotos também servem como souvenires para encontros com amigos, por exemplo. Dependendo do evento, pode ser até um cartão de visita bem simpático, pois dá para escrever nas bordas.

 

Quanto à qualidade das fotos, é importante lembrar que quem procura uma câmera como a Instax Mini 7S não está em busca da melhor imagem do mundo. As imagens saem em geral escuras e muito pequenas, ocupando 6,2 por 4,6 centímetros do filme de 8,6 por 5,4 centímetros. Apesar disso, os detalhes são relativamente bem reproduzidos: dá para ver rostos em fotos em grupo e folhas de árvores com certa nitidez.

 

Entender a relação entre a iluminação do local e os quatro modos de exposição disponíveis (interno, externo nublado, externo ensolarado e externo muito ensolarado) é um pouco complicado. As diferenças parecem bastante sutis e, no geral, os resultados são favoráveis quando a iluminação é boa. Mas, mesmo assim, a foto pode ficar pouco fiel ao ambiente normal, já que ela sempre dispara o flash. As internas feitas no INFOLab resultaram no fundo completamente escuro, como se estivesse com as luzes apagadas.

 

Para ligar a câmera, basta puxar a lente para fora. Ela é uma objetiva com distância focal de 60 milímetros e abertura f12,7 – isso porque não há ajuste de foco e optou-se por uma abertura bem pequena para mantê-lo na maior parte do enquadramento. Algo que pode ser frustrante nas primeiras fotos é que a lente fica a cerca de 8 centímetros do visor óptico, ou seja, a imagem vista através dele não é exatamente a que será capturada e a compensação precisa ser feita manualmente. Provavelmente será necessário gastar algumas fotos para pegar o jeito da iluminação e do enquadramento.

 

A Instax Mini 7S é um produto divertido e serve como uma câmera secundária, para ser usada em momentos de descontração. Mais do que o produto final, o que interessa nela é o processo de bater e revelar a foto, que demora cerca de um minuto para ficar pronta.

 

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