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Revista INFO

[Tablets] Galaxy Tab 2 10.1 não inova, mas é um bom tablet

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Avaliação do editor Airton Lopes

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Tela de 10,1”Cortex A9 1GHz dual core16 GB + microSD3,5GWi-Fi587 gAndroid 47h43min de bateria

 

Avaliação do editor Airton Lopes

 

A segunda versão do tablet de 10,1 polegadas da Samsung traz poucos avanços. Além do Android 4, ele ganhou entrada para cartão microSD e um visual novo. A tela wide de 1280 por 800 pixels favorece os vídeos. Arquivos em MPEG-4 e MKV com legendas rodaram de forma suave nos testes. Para ver o conteúdo na TV é preciso comprar um cabo especial ou fazer a conexão por Wi-Fi, usando DLNA. O modelo com slot para SIM card navega nas redes HSPA+ e também telefona.

 

Avaliação de Giovana Penatti

 

A primeira mudança notável no sucessor do Galaxy Tab 10.1 é o visual. A Samsung abandonou o design anterior, que chegou a ser um dos alvos da Apple no processo pela patente. Agora, a empresa coreana apresenta um tablet com uma fina borda cinza escura que acomoda os alto falantes, além da moldura preta da tela. A tampa traseira é prateada, feita de um plástico fosco e diferente do utilizado na parte frontal. Na parte superior ficam os botões físicos (são apenas três: para ligar e desligar e os de volume), a P2 para fone de ouvido e os slots para SIM e microSD. O resultado ficou muito bom, praticamente igual ao do Galaxy Note 10.1, mas com outras cores. O tamanho também não chega a ser muito diferente: o tablet mede 25,6 por 17,5 por 1,1 centímetros.

 

Portá-lo é bastante confortável. Os cantos arredondados e espessura pequena ajudam. O tablet passa bastante segurança na pegada, sem escorregar ou desequilibrar. Dá para segurá-lo com apenas uma mão, por exemplo, sem cansar rapidamente, pois é relativamente leve para um tablet de 10 polegadas: pesa 588 gramas.

 

 

 

A mesma sensação agradável ocorre com o uso. O Galaxy Tab 2 10.1 roda Android 4.0 com a interface TouchWiz, bem amigável até para quem nunca mexeu num tablet. Um recurso bastante útil herdado da versão anterior são os miniaplicativos, que em janelas, e não na tela toda. Eles têm acesso rápido pela barra inferior, com espaço para nove deles. Dá para alterar a ordem e quais serão utilizados, mas só entre os pré-selecionados. Isso porque a intenção é que alguns utilitários como calculadora, gerenciador de tarefas e agenda fiquem sempre à mão. Os mais usados podem ficar na área de trabalho.

 

Mais um recurso bastante útil é o screenshot. Ele fica num botão na barra inferior e, ao capturar a tela, é possível colocar observações diretamente na imagem com desenhos. A sensibilidade para captá-los é boa, mas não se pode exigir a mesma precisão de uma caneta num papel.

 

É possível utilizar o recurso de rabiscos também para escrever. O reconhecimento é relativamente bom, mas ainda preferimos o teclado, principalmente para digitar com rapidez. O do Galaxy Tab 2 10.1 é bastante confortável. Com teclas grandes e espaçadas, fica difícil digitar a letra errada. As sugestões de palavras também são bastante úteis e, ao acostumar a usá-las, aceleram ainda mais a digitação. Com o tablet na posição vertical, dá tranquilamente para usar as duas mãos para digitar.

 

 

 

 

 

Quanto ao hardware, o tablet tem processador Cortex A9 dual core de 1 GHz, 1 GB de RAM e 16 GB de armazenamento interno, sem um microSD. A parte gráfica fica por conta da GPU PowerVR SGX540 – não é uma escolha exatamente ruim nem compromete o desempenho do Galaxy Tab 2, mas há opções melhores no mercado atualmente. Essa configuração também não diminui o preço do tablet, que é bem alto: 1599 reais.

 

Com 10 polegadas, ele tem o tamanho ideal para ler e-books, revistas e ver vídeos. A resolução de 1200 por 800 pixels e tela wide fazem com que ele seja ótimo para assistir a filmes, mesmo que as cores produzidas não sejam as melhores já vistas. Comparando com o Galaxy Note 10.1, por exemplo, dá para notar a qualidade menor. As imagens poderiam ser mais brilhantes e com melhor definição, mas, ainda assim, não chegam a ser ruins ou problemáticas. A visualização não fica comprometida por isso de maneira alguma.

 

Como a bateria tem duração de quase oito horas, dá para assistir a dois filmes tranquilamente. Mas quem quiser utilizar o tablet para rodar o filme e assistir pela TV não pode contar com o cabo HDMI, já que ele não tem essa saída. Pelo menos, dá para transmitir via DLNA de forma bem simples. Aliás, a Samsung poderia ter dado mais opções de conexões para o Galaxy Tab 2 já que, assim como seu antecessor, também não tem USB e o carregamento da bateria é feito por uma conexão proprietária; se estiver sem o cabo e com pouca bateria, será difícil conseguir um emprestado que sirva.

 

Falando sobre a reprodução de áudio e vídeo, ele tem compatibilidade com muitos formatos. De áudio, foram rodados AAC, MP3, WAV, FLAC, M4A, Ogg, WMA e AMR; de vídeo, AVI, MKV, MOV, MP4, RMVB, WMV (todos em 1080p), FLV e codecs H.264, Xvid e DivX com legendas. A qualidade do áudio não é diferente da maioria dos tablets: som estridente e sem graves. Os dois alto-falantes ficam nos cantos da tela, posicionados acima da metade do tabet; dessa forma, os dedos não os abafam. O volume é relativamente alto para esse tipo de gadget, mas faz o tablet vibrar quando está no máximo, o que pode ser incômodo para quem segura.

 

A câmera também segue o “padrão” para tablets, que é a pouca qualidade: a traseira tem 3,2 MP e a frontal, 1,3 MP. Também faz filmes a 720p e 30fps. As imagens ficam desbotadas e com pouca definição, mas um tablet naturalmente não é a primeira opção para fazer registros em foto e vídeo. O aplicativo, por sua vez, é bastante completo, similar ao utilizado nos smartphones Galaxy. Vem com traz cinco opções de atalho para ajustes que podem ser arranjados de acordo com a vontade do usuário e uma série de controles que vão desde o modo de disparo até a forma de armazenamento.

 

Além da câmera, o tablet conta com uma boa gama de apps nativos com funções interessantes. Entre eles, destacamos o player de vídeo (que permite compartilhar mídia pelo Wi-Fi Direct, AllShare, serviços de mensagem e redes sociais, além de adicionar marcadores nos vídeos em pontos interessantes), editor de vídeo (bastante avançado, permite cortar, inserir efeitos de transição, filtros e controlar superficialmente a trilha sonora) e de imagem, NetMovies (streaming de vídeos, com filmes antigos e outros que foram lançados direto em DVD), Polaris Office (para ler, criar e editar documentos do Office 97-2003), telefone (utiliza o SIM para fazer chamadas, tal qual um smartphone) e hubs de games e leitura de e-books e revistas. O usuário também ganha de 3 a 6 meses de assinatura grátis das revistas Veja, Alfa, Elle, Casa Cláudia e Superinteressante.

 

Um problema no Galaxy Note 2 10.1 é o preço, bem alto para um tablet. O Nexus 7, por exemplo, vem com Tegra 3 e custa menos. Mas o tablet da Samsung não deixa de ser uma ótima opção, dotada de diversos recursos para tanto quem busca lazer como utilizá-lo para negócios.

 

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