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Paulinho Cé

Visualização

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VISUALIZAÇÃO

 

O termo " visualização " refere-se à um completo processo emocional e mental de criação de uma fotografia e, como tal, constitui um dos mais importantes conceitos desta arte.A visualização compreende a habilidade de prever uma imagem acabada antes de realizar a exposição, afim de que os procedimentos empregados contribuam para que se obtenha o resultado desejado.Até aí, o processo criativo pode ser praticado e ensinado. O resto fica por conta do domínio da visão e do insight pessoais, do " olho criativo " do indivíduo, coisas que não se ensinam, que somente podem ser reconhecidas e estimuladas.

A fotografia envolve uma série de processos mecânicos e ópticos associados que se encontram entre o objeto e a sua representação fotográfica. Cada passo do processo nos leva mais longe do objeto e mais perto da cópia fotográfica. Por mais realista que seja a fotografia, ela nunca é o mesmo que o objeto e está separada deste pelas várias influências do sistema fotográfico. O fotógrafo talvez possa até optar por enfatizar ou minimizar tal " distanciamento da realidade ", mas não pode eliminá-lo.

O processo inicia-se com o sistema câmera/objetiva/obturador, que pode " ver " de forma análoga, mas não idêntica à do olho humano. A câmera, por exemplo, não se concentra no centro do seu campo de visão com igual precisão. O olho examina o objeto para capturá-lo por inteiro, ao passo que a câmera (geralmente) o registra fixa e completamente.

Se entendermos as maneiras pelas quais cada estágio do processo irá formar a imagem final, teremos inúmeras oportunidades de controlar esse resultado de modo criativo. No caso de não compreendermos o processo, ou renunciarmos ao controle em favor da automação de um ou de outro tipo, estaremos permitindo que o sistema imponha os resultados, em vez de controlá-los para nossas finalidades. O termo " automação " é utilizado aqui em seu sentido mais amplo, que abrange não somente as câmeras automáticas, mas tambem quaisquer processos que realizemos automaticamente, inclusive a aceitação passiva das recomendações do fabricante.

Todas essas recomendações se baseiam em uma média de situações diversas, e desta forma podemos apenas esperar que proporcionem resultados adequados sob circunstância " médias ". Raramente produzirão resultados excepcionais; se isso ocorrer será por mero acaso. Se nossas exigências forem superiores à média, teremos de controlar o processo e usá-lo de forma criativa.

À medida que desenvolvemos um entendimento mais profundo dos controles disponíveis, podemos avançar um passo adiante e começar a " aplicá-los " mentalmente antes de realizar uma fotografia. Depois de conhecer os efeitos dos diferentes estágios do processo, podemos tentar ver o objeto como ele vai aparecer na cópia final, depois de modificado pelos controles da camera. Podemos visualizar diferentes interpretações de um único objeto e então escolher e realizar a que mais se aproximar de nossas intenções subjetivas e artísticas. Obviamente, quanto mais refinada for tal habilidade, mais sutis e precisos serão os resultados. é a visualização em seu grau mais eficiente e criativo.

Uma dificuldade inicial encontrada pela maior parte dos fotógrafos é enxergar um objeto com todas as suas cores e conseguir " vê-lo " em uma fotografia em tons de cinza. Leva-se tempo para aprender isso, mas há várias técnicas que podem ajudar. Sempre que possível, volte ao objeto com a fotografia dele e analise as duas coisas juntas.

Outra técnica útil consiste em realizar superexposições e subexposições propositalmente, afim de verificar como os tons de cada parte do objeto se alteram.

O outro grande obstáculo para o principiante - aprender a visualizar como o mundo tridimensional vai ficar registrado nas duas dimensões da fotografia.

 

Fonte: " A Câmera " Ansel Adams

Atividades sugeridas :

Mudar os controles da câmera de automático para manual , inclusive o foco, e praticar desta forma.

Realizar superexposições e subexposições propositais para dominar os controles da exposição.

Postar uma fotografia superexposta, uma subexposta e uma realizada no modo manual.

Discutir as alterações que os controles manuais causam na fotografia.

 

Boa semana à todos e um abraço.

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Pow legal paulinho...

 

vamos aí, agora é só clicar.

 

Tenho já de cara uma sugestão para fazer o pessoal sair pra fotografar, só valerão fotos clicadas a partir da data da criação deste post. Assim teremos a certeza de que as pessoas realmente saíram para exercitar e postaram fotos resultantes destes exercícios.

 

Outra dúvida que fiquei, neste caso são um conjunto de três fotos, posso postar quantas eu quiser, ou seja, mais três e mais três, etc ?

Acho que sim né...

 

Vamos lá.

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Pow legal paulinho...

 

vamos aí, agora é só clicar.

 

Tenho já de cara uma sugestão para fazer o pessoal sair pra fotografar, só valerão fotos clicadas a partir da data da criação deste post. Assim teremos a certeza de que as pessoas realmente saíram para exercitar e postaram fotos resultantes destes exercícios.

 

Outra dúvida que fiquei, neste caso são um conjunto de três fotos, posso postar quantas eu quiser, ou seja, mais três e mais três, etc ?

Acho que sim né...

 

Vamos lá.

Bom dia Walace,

 

É interessante que as fotografias sejam realizadas a partir da leitura do texto para que se evidencie a aplicação deste conhecimento porém não é uma obrigação, até porque o Grupo de Estudos não é um desafio ou um concurso e sim uma forma de aprendizado onde todos participam livremente.

A postagem de fotografias tambem deve obedecer aos mesmos critérios de liberdade, afinal quanto mais fotografamos mais praticamos e melhores resultados serão colhidos.

 

Um abraço.

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Pow legal paulinho...

 

vamos aí, agora é só clicar.

 

Tenho já de cara uma sugestão para fazer o pessoal sair pra fotografar, só valerão fotos clicadas a partir da data da criação deste post. Assim teremos a certeza de que as pessoas realmente saíram para exercitar e postaram fotos resultantes destes exercícios.

 

Outra dúvida que fiquei, neste caso são um conjunto de três fotos, posso postar quantas eu quiser, ou seja, mais três e mais três, etc ?

Acho que sim né...

 

Vamos lá.

Bom dia Walace,

 

É interessante que as fotografias sejam realizadas a partir da leitura do texto para que se evidencie a aplicação deste conhecimento porém não é uma obrigação, até porque o Grupo de Estudos não é um desafio ou um concurso e sim uma forma de aprendizado onde todos participam livremente.

A postagem de fotografias tambem deve obedecer aos mesmos critérios de liberdade, afinal quanto mais fotografamos mais praticamos e melhores resultados serão colhidos.

 

Um abraço.

 

 

Adorei o Texto. Realmente muito bom. Tem partes ali que são realmente verdades e até dificil de explicar quand as pesoas nos pedem ajuda.

 

 

Destaques do texto:

 

"O resto fica por conta do domínio da visão e do insight pessoais"

 

Então, aqui se explica o inexplicável dentro do mundo artístico. O que o artista vê e materializa em uma mídia qualquer é o diferencial. VER ANTES DE EXECUTAR é o segredo de uma bela arte.

 

 

"...Por mais realista que seja a fotografia, ela nunca é o mesmo que o objeto e está separada deste pelas várias influências do sistema fotográfico. O fotógrafo talvez possa até optar por enfatizar ou minimizar tal " distanciamento da realidade ", mas não pode eliminá-lo."

 

Gente esse trecho é exatamente o que penso sobre manipulação fotográfica. Ai está tudo explicado que manipulação na verdade já é a fotografia em si. Parece loucura mas nao é.

 

A fotografia ja altera a realidade. Só que tem fotografos que tentam minimizar essa diferença enquanto outros a enfatizam, mas SEMPRE será diferente do que vemos, logo manipular digitalmente ou por uma camera escura, não deixa de ser manipulação.

 

Tem gente que tem aversão a manipular pelo photoshop uma foto como se a foto fosse algo místico. "Nãoo nao podemos manipular um pixel sequer senão deformaremos a realidade como ela era..." meu caro, não se esqueça que ao fotografar você ja modificou a realidade. ^^

 

Antes de haver photoshop o "mundo" ja era manipuladoo através das cameras escuras a unica diferença é que com o mundo tecnologico qquer bundão que tenha PS num micro em casa pode manipular. antigamente não!

 

 

"...No caso de não compreendermos o processo, ou renunciarmos ao controle em favor da automação de um ou de outro tipo, estaremos permitindo que o sistema imponha os resultados, em vez de controlá-los para nossas finalidades..."

 

Com certeza devemos conhecer cada passo que a lu percorre dentro da camera até "gravar no filme". Somente assim poderemos manipular a nosso favor e gerar resultados que queremos. Como conduziremos uma coisa que nem sabemos como funciona?

 

 

"...Outra técnica útil consiste em realizar superexposições e subexposições propositalmente, afim de verificar como os tons de cada parte do objeto se..." alteram"

 

bem, essa parte terei que me abster, pois as limitações de meu equipamento fazem com que eu nao possa testar várias coisas que sempre sonhei em fazer muito antes mesmo do inicio deste tópico.

 

 

Uma vez um amigo do meu pai( uns 2 anos atras+-) tirou umas fotos de comida para ele. Inclusive meti bedelho e fiz uma composição que, para mimnha surpresa, do meu pai e do fotografo, foi a mais criativa e de melhor resultado. Fiquei muito feli ao ver que akilo eu tinha influenciado.

 

^^

 

Foram fotos de espetinho de frango e tal... ai coloquei eles num formato circular e pedi que o fotografo batesse a foto. Ficou um resultado muito legal.

 

Ai pensei:"Nossa, eu com uma CANON dessas! iria fuçar TUDO, principalemnete foco..."

 

 

meu sonho é ter uma camera onde EU possa focar. Esse negocio de foco automático eu acho horrivel. Para se ter uma ideia eu com minha camera "X31 Dimage" ja consegui "controlar" o foco com uma técnica simples.

 

 

foco uma coisa numa distancia depois disparo em outra. Com isso desfoco um pouco o que me interessa! Mas nem sempre da certo! srsrs mas nao tenho outra maneira para controlar o foco dela ne!

 

 

Voltando ao Fotografo anterior... ai eu pedi se eu poderia "experimentar a camera" me deu um frio na barriga... muita emoçao pegar numa camera dakela..

 

 

ai bati uma fotinho de uma aranha que tava ali emcima... e todos do meu lado ja me chamaram de louo ne! rsrsrs

 

 

mas logo em seguida ele apagou... nem sei se ficou legal...

 

 

mas tava com muita vontade de fiar etstando o zoom e foco. Esse era meu desejo ali...

 

 

 

e to com ele até hoje!

 

 

Quem sabe papai noel nao leia esse meu post e mande para mim uma CANON EOS ne?

 

 

^^

 

 

 

Abraços gente e desculpem o post longo.

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Quando comecei a fotografar, sentia muita insegurança em trabalhar no modo manual pois sempre perdia uma fotografia ou outra, principalmente no foco.

Depois que passei a usar a Takumar 50mm que é toda manual, tive que treinar os olhos e calibrar muito bem o viewfinder para conseguir o foco.

A fotometria é muito melhor de ser usada no manual, principalmente se a camera dispõe de modo parcial ou pontual de medição, o que dá mais autonomia para medir as luzes altas e baixas, ao contrário do modo automático que faz a média na cena toda.

A 20D dispõe de modo parcial e utiliza uma área central de 8% da cena para medir a luz do objeto, o que facilita pois basta deslocar o ponto de medição sobre os vários objetos e teremos uma leitura mais detalhada das luzes da composição.

A aplicação do sistema de zonas requer muito treino da visão mas é muito auxiliada pelo sistema de medição parcial ou pontual para se sub ou super-expor uma cena.

Um detalhe importante é que nas sub-exposições muitas vezes se consegue recuperar as luzes baixas compensando os levels ou no conversor de raw mas as superexpostas são irrecuperáveis na sua maioria.

 

Imagem sub-exposta:

Escondeu detalhes nas sombras.

Imagem Postada

 

Imagem super-exposta:

Estourou a luz alta perdendo detalhes tambem.

Imagem Postada

 

O foco manual sempre foi um dos fantasmas dos iniciantes e para mim não foi diferente.

Com o uso da Takumar 50mm que é adaptada da Pentax para as DSLR e é toda manual desde a abertura até o foco, fui obrigado a treinar muito para conseguir bom foco.

 

Uma das fotografias que gosto muito:

Minha sobrinha Paula.

Imagem Postada

 

Aguardamos as fotografias e comentários de outros participantes; vamos discutir, perguntar e na medida do possível responder.

 

abaraços à todos e boas fotografias.

 

Paulinho Cé

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Quando comecei a fotografar, sentia muita insegurança em trabalhar no modo manual pois sempre perdia uma fotografia ou outra, principalmente no foco.

Depois que passei a usar a Takumar 50mm que é toda manual, tive que treinar os olhos e calibrar muito bem o viewfinder para conseguir o foco.

A fotometria é muito melhor de ser usada no manual, principalmente se a camera dispõe de modo parcial ou pontual de medição, o que dá mais autonomia para medir as luzes altas e baixas, ao contrário do modo automático que faz a média na cena toda.

A 20D dispõe de modo parcial e utiliza uma área central de 8% da cena para medir a luz do objeto, o que facilita pois basta deslocar o ponto de medição sobre os vários objetos e teremos uma leitura mais detalhada das luzes da composição.

A aplicação do sistema de zonas requer muito treino da visão mas é muito auxiliada pelo sistema de medição parcial ou pontual para se sub ou super-expor uma cena.

Um detalhe importante é que nas sub-exposições muitas vezes se consegue recuperar as luzes baixas compensando os levels ou no conversor de raw mas as superexpostas são irrecuperáveis na sua maioria.

 

Imagem sub-exposta:

Escondeu detalhes nas sombras.

Imagem Postada

 

Imagem super-exposta:

Estourou a luz alta perdendo detalhes tambem.

Imagem Postada

 

O foco manual sempre foi um dos fantasmas dos iniciantes e para mim não foi diferente.

Com o uso da Takumar 50mm que é adaptada da Pentax para as DSLR e é toda manual desde a abertura até o foco, fui obrigado a treinar muito para conseguir bom foco.

 

Uma das fotografias que gosto muito:

Minha sobrinha Paula.

Imagem Postada

 

Aguardamos as fotografias e comentários de outros participantes; vamos discutir, perguntar e na medida do possível responder.

 

abaraços à todos e boas fotografias.

 

Paulinho Cé

 

Paulinho obrigado pelas aulas que para mim estão sendo SUPER VALIOSAS. Estou constatando alguns pensamentos que tinha antes e reformulando outros graças a sua iniciativa.

 

Dei uma lida também na vida de ansel e fiquei encantado, mas depois comento sobre para nao fugir do seu post anterior.

 

 

Olha, como não posso fazer testes terei que "ver com seus olhos" e estudar por suas fotos e a de colegas que possam controlar a exposição. Mesmo asim dá par se ter uma noção do que acnteceu.

 

A primeira dá para ficar bastante boa no PS usando o recurso> ADJUSTMENTS > SHADOW AND HIGHLIGTHS que ajusta diretamente a parte com problema: a sombra.

 

Tudo bem que "nao tem muito haver" mas acho legal comentar para caso alguem queira recuperar uma foto dessa natureza.

 

 

A segunda com superexpeosição as luzes estouram ne? ai fica complicado alterar essa foto.

 

 

ms sem duvida entre a primeira e a segunda ficaria com a segunda. E eu ainda daria uns tapinhas no PS e ficaria perfeita. Mas certamente a exposição intermediária seria a melhor solução.

 

 

a foografia de sua sobrinha( belissima por sinal) está quase estourando porém acho que isso que dá o charme da foto. Nesse caso a exposição um pouco acima deu um belo contraste com os cabelos.

 

E você acetou no foco.

 

 

Paulinho, com relação ao que disse do foco anteriormente, que para dominar é meio compicado no inicio.

 

 

 

Bem, o que é comlicado?

 

 

como você calcula o foco?

 

tem regra ou é de olhômetro?

 

 

 

Abraços grande mestre,

 

 

 

 

Fabio Pantoja

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Paulinho, com relação ao que disse do foco anteriormente, que para dominar é meio compicado no inicio.

 

Bem, o que é comlicado?

como você calcula o foco?

tem regra ou é de olhômetro?

Abraços grande mestre,

Fabio Pantoja

Pantoja,

Quase estourando não é estourando mas sim explorando o limite permitido para que os cabelos não fiquem sem detalhes.

Isso se dá devido à latitude da câmera, que tem uma range entre o estourado e o escuro demais.

O foco eu sempre fiz no ôlho mas existe sim regras, veja:

 

Existe uma maneira fácil para saber o local exato de focagem, usando a distância hiperfocal.

Quando regulamos a objetiva no infinito, existe uma distância entre ele e a câmera em que a imagem fica em foco. A distância entre este ponto máximo de foco e a câmera fotográfica, é a chamada distância hiperfocal.

 

Figura 1 A escala de profundidade de campo que existe na objetiva nos informa a área de foco que obtemos para cada abertura da lente. No exemplo da figura 1, para uma abertura f11 conseguimos uma profundidade de campo que vai de 1 a 5metros.

 

Para determinar o ponto exato de focagem para determinada abertura e conseguir o máximo de foco em uma imagem desde o primeiro plano até o infinito usamos o seguinte procedimento:

 

Coloque o foco da lente na posição infinito (°). Escolha uma abertura pequena (f11, f16 ou f22), que produzem uma foto com grande profundidade de campo.

 

Observe na lente a distância em metros que corresponde à abertura escolhida, que é exatamente a distância hiperfocal (figura 2).

 

Em seguida gire o anel de foco da lente até a posição identificada no passo anterior (figura 3). Pronto! É só enquadrar a foto e não mexer mais na lente. Este é o ponto de focagem que irá lhe proporcionar o máximo de profundidade de campo.

 

Figura1

Imagem Postada

 

Figura 2

Imagem Postada

 

Figura 3

Imagem Postada

 

Abraços.

 

Paulinho Cé

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"ao fotografar você ja modificou a realidade", é verdade Pantoja.

 

Pantoja, os toques que você está dando em relação ao ps são muuuuito úteis cara, sempre que ver algo em que você possa ajudar com o ps fale sim.

 

Neste fim de semana vou fazer alguns testes aqui e postar.

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muito bom o texto... sempre pensei assim também, as vezes temos pequenas variações do natural para a foto e outras vezes temos grandes variações, mais pra mim desde que seja belo e retrate a idéia do fotógrafo é o que vale.

 

O outro grande obstáculo para o principiante - aprender a visualizar como o mundo tridimensional vai ficar registrado nas duas dimensões da fotografia.

eu tenho muito esse problema,.... estou em um lugar fotografando, imagino de uma maneira a cena e quando clico acaba não ficando 100% às minhas espectativas... mais é questão de treino mesmo

 

Quando comecei a fotografar, sentia muita insegurança em trabalhar no modo manual pois sempre perdia uma fotografia ou outra, principalmente no foco.

Depois que passei a usar a Takumar 50mm que é toda manual, tive que treinar os olhos e calibrar muito bem o viewfinder para conseguir o foco.

A fotometria é muito melhor de ser usada no manual, principalmente se a camera dispõe de modo parcial ou pontual de medição, o que dá mais autonomia para medir as luzes altas e baixas, ao contrário do modo automático que faz a média na cena toda.

A 20D dispõe de modo parcial e utiliza uma área central de 8% da cena para medir a luz do objeto, o que facilita pois basta deslocar o ponto de medição sobre os vários objetos e teremos uma leitura mais detalhada das luzes da composição.

A aplicação do sistema de zonas requer muito treino da visão mas é muito auxiliada pelo sistema de medição parcial ou pontual para se sub ou super-expor uma cena.

Um detalhe importante é que nas sub-exposições muitas vezes se consegue recuperar as luzes baixas compensando os levels ou no conversor de raw mas as superexpostas são irrecuperáveis na sua maioria.

o que seria esse modo parcial ou pontual de medição ???

 

---

 

esse assunto sobre distancia hiperfocal ... geralmente os fotografos tem conhecimento sobre este tipo de fotometria.. mas acabam usando mais o olhometro ou nada haver ???

 

---

 

vou pegar a minha camera hoje mesmo e testar um bocado.....

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o que seria esse modo parcial ou pontual de medição ???

Coxao, a fotometria parcial refere-se ao modo como o fotômetro da câmera mede a luz na cena, tomando como base um círculo central de 8% da composição. Esse modo serve para medir diversos pontos da cena e compensar a exposição da maneira que desejar.

O modo pontual ou Spot , não encontrado em todas as câmeras é mais apurado ainda, tomando como base um ponto apenas com 3,5% do visor, o que possibilita medir mais detalhadamente diversos tons na composição.

 

esse assunto sobre distancia hiperfocal ... geralmente os fotografos tem conhecimento sobre este tipo de fotometria.. mas acabam usando mais o olhometro ou nada haver ???

Eu creio que os fotógrafos mais antigos, aqueles que fazem uso de equipamento analógico, conhecem muito bem a técnica de hiperfocal mas com a prática acredito que todos passam a focar baseados na visão mesmo.

Eu pratiquei um pouco essas regras quando passei a usar a Takumar, a MIR e outras objetivas manuais que tive mas sempre ficava meio inseguro, achava melhor confiar no ôlho mesmo. Daí entra a calibragem do viewfinder, pois quem usa óculos precisa corrigir a diotropia para focalizar corretamente.

 

 

Abraços.

 

Paulinho Cé

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mais ninguem vai mandar fotos sub e super nao?

 

Pantoja, estou decepcionado !!

 

O Grupo parece estar morimbundo, acho que vai morrer antes mesmo de crescer...

 

Que pena.

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Calma paulinho e pantoja, vocês estão muito afoitos !

 

É como nos desafios, na última hora todo mundo começa a postar, vamos esperar a próxima semana.

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mais ninguem vai mandar fotos sub e super nao?

 

Pantoja, estou decepcionado !!

 

O Grupo parece estar morimbundo, acho que vai morrer antes mesmo de crescer...

 

Que pena.

 

Mas paulinho, eu falei para você pela MP que talvez nao pintasse esse tanto de gente que você imaginava.

 

Mas calma cara, fórum é meio lento mesmo e nao para nao poxa. Os que querem aprender como eu e outros que virão ficaremos prejudicados.

 

 

 

 

Ensine para os que querem amigo, pois eles certamente darão bons frutos.

 

 

 

Abraços aee cara

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começo é assim mesmo paulinho...temos que ser perseverantes, hoje choveu a beça por aqui no serviço não deu para treinar... concerteza amanha estarei levando a câmera novamente e treinando....

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Pantoja, estou decepcionado !!

 

O Grupo parece estar morimbundo, acho que vai morrer antes mesmo de crescer...

 

Que pena.

Um novo dia, uma nova esperança !

 

É que estou dedicando muito de mim para este Grupo, meu desejo é vê-lo crescer e transformar-nos em fotógrafos competentes, iniciantes que somos.

 

Vamos em frente amigos !!!!!

 

abraços.

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Paulinho,,

 

 

Para obtermos Intensidade luminosa:

Sub exposição (pouca luz)

Sobre exposição (muita luz)

 

Podemos alterar vários parâmetros:

 

Velocidade de obsturação;

Abertura do diafragma

Sensibilidade (ISO); e ainda

Valor da Exposiçõa.

 

E acho que para cada caso devemos alterar os parâmetros correspondentes estando sempre preocupados do tipo e momento da foto, ex. objeto em movimento ou profundidade de campo.

 

No caso da sua foto da Igreja qual foi a sua primeira analises para determinar quais seriam os parâmetros que seriam alterados?

 

E também existe alguma recomendação em quais controles devemos alterar para obter o resultado deste exercicio sem comprometer o resultado final.

 

Poderíamos colocar os valores alterados para cada foto não necessariamente o Exif.

 

Sds,

Daniel

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Paulinho,,

 

 

Para obtermos Intensidade luminosa:

Sub exposição (pouca luz)

Sobre exposição (muita luz)

 

Podemos alterar vários parâmetros:

 

Velocidade de obsturação;

Abertura do diafragma

Sensibilidade (ISO); e ainda

Valor da Exposiçõa.

 

E acho que para cada caso devemos alterar os parâmetros correspondentes estando sempre preocupados do tipo e momento da foto, ex. objeto em movimento ou profundidade de campo.

 

No caso da sua foto da Igreja qual foi a sua primeira analises para determinar quais seriam os parâmetros que seriam alterados?

 

E também existe alguma recomendação em quais controles devemos alterar para obter o resultado deste exercicio sem comprometer o resultado final.

 

Poderíamos colocar os valores alterados para cada foto não necessariamente o Exif.

 

Sds,

Daniel

 

Daniel,

 

Quando se usa a camera no modo manual, a alteração ou compensação da exposição implica obrigatoriamente em alteração do parâmetro velocidade do obturador.

Ao escolher a abertura desejada o fotômetro da camera mostra na barra de compensação onde está o valor relativo e ao compensarmos para 0EV, por exemplo, a abertura não será alterada mas sim a velocidade de obturação.

Para controlarmos os dois parametros isoladamente, temos os modos PRIORIDADE DE ABERTURA e PRIORIDADE DE VELOCIDADE. Se estivermos no modo Prioridade de abertura, ela permanecerá inalterada ao compensarmos a exposição e a velocidade é que será alterada.

No modo Prioridade de velocidade é o inverso, altera-se a abertura e a velocidade permanece inalterada.

Se queremos congelar um movimento, precisamos obrigatoriamente obter uma velocidade igual ou maior à distancia focal da objetiva. Ex: se estamos em 100mm precisamos no mínimo de 1/100s para congelar o movimento.

O DOF ou PROFUNDIDADE DE CAMPO é relativo à abertura utilizada e obedece a seguinte escala: grandes aberturas = pequenos DOF's - pequenas aberturas = grandes DOF's.

Na fotografia da catedral eu ja havia regulado a abertura para longa exposição e fiz assim mesmo, apenas compensando para sub ou superexposta na barra de compensação, o que alterou a velocidade mas sem problemas pois não era para congelar nenhum movimento.

 

Abraços.

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