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Mário Monteiro

Jornais da Bélgica pedem indenização de US$ 77,5 milhões ao Googl

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Jornais da Bélgica pedem indenização de US$ 77,5 milhões ao Google

Por IDG News Service/Estocolmo

 

Estocolmo - Editoras avançam em processo movido desde 2006 sobre direitos autorais de conteúdos indexados no Google News. Google deve apelar.

 

O grupo de jornais da Bélgica, Copiepresse, está pedindo uma indenização de 49,2 milhões de euros (US$ 77,5 milhões) ao Google por violação de direitos autorais pelo uso de seus conteúdo no serviço Google News.

 

O pedido, que tornou-se público nesta quarta-feira (28/05), foi enviado à corte da Bélgica na última semana e estende um processo iniciado em abril de 2006.

 

"Entramos em negociação com o Google para chegar a um acordo, mas eles falharam", disse Margaret Boribon, secretária geral da Copiepresse.

 

Agora, a Copiepresse está pedindo uma indenização, que pode variar de 32,8 milhões de euros a 49,2 milhões de euros. A entidade quer que o Google se apresente à corte no dia 18 de setembro para uma audiência que decidirá se os direitos dos jornais foram violados e definir os danos financeiros.

 

Se o Google contestar o pedido, a Copiepresse pretende pedir que a corte faça uma revisão nos logs de servidores da empresa desde 2001. O objetivo é verificar quantos leitores consultaram os artigos dos jornais da Bélgica pelo Google.

 

O caso tem avançado lentamente desde 2006. A Corte de Primeira Instância em Bruxelas decidiu a favor da Copiepresse em setembro daquele ano, ordenando que o Google retirasse os sites de jornais belgas do Google News e de seus principais serviços de buscas, o que foi feito pela empresa de internet. A corte reforçou sua decisão em fevereiro de 2007, mas o Google entrou com uma apelação.

 

Em maio do ano passado, o Google adicionou links para os sites dos jornais da Bélgica em seus principais resultados de buscas. Esta foi uma das condições para que a Copiepresse decidisse negociar com a empresa, mas sem chegar a um acordo até o momento.

 

As editoras belgas ainda estão abertas a negociações, disse Boribon.

 

O Google, no entanto, ainda insiste que o Google News e o buscador Google não violaram os direitos autorais da Copiepresse.

 

"É por isso que apelamos da decisão de fevereiro de 2007. Consideramos sem fundamento esta nova argumentação por danos retroativos e pretendemos contestá-la vigorosamente" declarou uma porta-voz do Google.

 

Mikael Ricknäs, editor do IDG News Service, de Estocolmo.

 

Fonte: http://idgnow.uol.com.br/internet/2008/05/...hoes-ao-google/

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Belgas vão à Justiça contra Google News

Felipe Zmoginski, do Plantão INFO

 

SÃO PAULO - Jornais belgas acusam Google News de lucrar graças a conteúdo produzido pela imprensa local.

 

A Copiepresse, associação que reúne jornais e revistas belgas, decidiu processar o Google na Justiça. O caso teve início em 2006, quando a Copiepresse manifestou insatisfação com o serviço de notícias Google News.

 

Na opinião da Copiepresse, o Google viola os direitos autorais da imprensa local ao exibir um serviço que usa fotos, títulos e textos produzidos pelos jornais locais. A Copiepresse afirma ainda que o Google obtém lucro indireto ao ampliar sua audiência online com o conteúdo de terceiros.

 

Em 2007, a versão belga do Google News saiu do ar por determinação da Justiça local. Na época, a página do serviço foi substituída por um pedido de desculpas do Google. As desculpas foram uma exigência da Justiça local.

 

Google e Copiepresse tentaram chegar a um acordo para viabilizar o Google News na Bélgica, que segue funcionando normalmente.

 

Após quase um ano de negociações, a associação de imprensa decidiu processar o Google e pedirá indenização de 49, 2 milhões de euros, o equivalente a cerca de 127 milhões de reais.

 

O Google argumenta que não oferece um serviço de notícias, mas sim um serviço de buscas. Os links das notícias encontradas no Google News vão diretamente para os jornais, o que em tese ajuda a alavancar a audiência deles, argumenta o Google.

 

O serviço está disponível em versões para 40 países diferentes. O caso será avaliado pela Justiça.

 

Fonte: http://info.abril.uol.com.br/aberto/infone.../28052008-3.shl

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A justiça que resolva

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