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Mário Monteiro

Controle da internet é um desafio para o novo presidente dos EUA

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Controle da internet é um desafio para o novo presidente dos EUA

 

BRUNO ROMANI

colaboração para a Folha de S.Paulo, em Berkeley (EUA)

 

A crise econômica mundial e as guerras no Oriente Médio não são os únicos desafios que aguardam o novo presidente dos EUA. No mundo da tecnologia, o homem que ocupar o cargo mais importante do mundo deverá estabelecer um ambiente favorável à inovação. De acordo com especialistas consultados pela Folha, essa é a única maneira para o país se manter competitivo no novo cenário global que se desenha.

 

Para voltar a fazer dos EUA um país inovador, o novo presidente terá que cuidar do sistema educacional. Tom Foremski, blogueiro que acompanha de perto as empresas do Vale do Silício na Califórnia, diz que as escolas precisam formar os talentos de que a indústria da tecnologia necessita.

 

Jonathan Zittrain, professor de direito na internet em Harvard e autor de vários livros sobre a rede, concorda e diz que as instituições de ensino precisam incentivar o pensamento criativo e a experimentação.

 

Neutralidade da rede

 

Zittrain também cita a importância da manutenção da neutralidade da rede para um ambiente de inovação. O tópico gera polêmica nos EUA e se refere ao acesso à banda larga sem que haja interferência dos provedores de internet. Em outras palavras, em uma rede neutra todos têm o direito de consumir banda sem distinção.

 

Um dos medos dos defensores da neutralidade da rede é que as grandes companhias de internet, como AT&T e Comcast, passem a cobrar dos usuários por arquivos carregados na rede, como fotos e vídeos.

 

Howard Rheingold, autor que inventou a expressão "comunidade virtual" e grande defensor da neutralidade, diz que uma rede não-neutra poderia acabar com indústrias inteiras que surgem em alojamentos universitários. O YouTube seria um exemplo de revolução na indústria que teria dificuldades em prosperar num ambiente de rede não-neutra.

 

Já Matthew Chapman, fundador do Science Debate 2008, iniciativa que visa a colocar a tecnologia e a ciência no centro dos debates eleitorais, diz que os EUA precisam adotar uma postura de "humildade" e fazer investimentos não apenas em pesquisas.

 

O novo presidente teria que mudar a percepção dos americanos em relação à ciência. Para Chapman, as atividades intelectuais do país foram desprezadas por uma cultura que valoriza o mundo dos esportes e o entretenimento "banal".

 

Ação colaborativa

 

Outras maneiras citadas pelos especialistas para fomentar um ambiente favorável à inovação são leis de propriedade intelectual que incentivem contribuições e permitam o que chamam de 'uso justo' de patentes, análises de casos de patentes mais velozes, premiações e incentivos financeiros a pesquisa e alianças globais no campo tecnológico/científico.

 

A questão energética

 

A maneira como a tecnologia será usada para criar formas alternativas de energia é apontada pelos especialistas como outro grande desafio ao novo presidente norte-americano.

 

Robert Merges, diretor do Centro de Lei e Tecnologia da UC Berkeley, diz que a tecnologia de informação deverá ser usada para acabar com a dependência do país em petróleo. Para ele, o presidente terá que dar atenção desde o monitoramento de fontes de energia solar e eólica à melhora do uso da iluminação e aquecimento das casas. Merges diz que a noção de "propósito nacional" dos EUA depende da energia.

 

Programa Apolo

 

Jon Lebkowsky, escritor e autoridade em mídias sociais, diz que a resposta para as questões energéticas talvez estejam num novo Programa Apolo --projeto de viagens ao espaço desenvolvido entre 1961 e 1975.

 

Lebkowsky diz que um programa intenso com foco nacional nas áreas de engenharia, ciência, tecnologia e outras fontes de conhecimento é obrigatório para os EUA se reestruturarem com sucesso.

 

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informa...24u465485.shtml

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Para um controle de verdade, só se fizer como a China, e olha que tem muito furo lá ainda...

Mas, o pré-sal pode ser a salvação, como a destruicão... a cobiça é alta.

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O modelo da china é inviavel para o povo ocidental por inumeros fatores

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mais será que a neutralização de certos acessos vai mudar algo assim, creio que a conscientização será o melhor fator

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so nao pode ser totalmente dependente de conscientização

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O modelo da China é inviável até para a própria China hehe

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Como disse nao entro no merito de como funciona por la

 

Mas o modelo de la nao serviria para a cultura de cá

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