hinom 5 Denunciar post Postado Dezembro 8, 2009 OIT aponta que mundo perdeu 20 milhões de postos de trabalho desde a crise Carolina Pimentel Repórter da Agência Brasil Brasília - Desde o início da crise financeira, em outubro de 2008, 20 milhões de postos de trabalho foram fechados. E, apesar de superado o período crítico da crise, 5 milhões de pessoas correm o risco de perder o emprego em 51 países. Os dados são do estudo O Trabalho no Mundo 2009 – Crise Mundial do Emprego e Perspectivas, divulgado hoje (7), pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). O levantamento revela, ainda, que 43 milhões de pessoas podem abandonar o mercado de trabalho por um longo período, principalmente os trabalhadores com baixa qualificação, jovens, mulheres e idosos. “Essas pessoas podem cair no desemprego de longa duração ou abandonar por completo o mercado de trabalho. Segundo experiência de crises passadas, o risco é particularmente grave no caso de trabalhadores pouco qualificados, os imigrantes e trabalhadores com idade avançada”, diz a OIT. Sobre a geração de postos de trabalho, o estudo mostra que, nos países desenvolvidos mais atingidos pela crise, os índices devem apresentar recuperação somente a partir de 2013. Para as nações em desenvolvimento, o prazo é menor. “Nos países com alto PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas por um país) per capita, o emprego não voltará aos níveis anteriores aos da crise antes de 2013. Nos países emergentes e em desenvolvimento, os níveis de emprego poderiam começar a recuperação em 2010, mas não alcançarão os níveis anteriores aos da crise, antes de 2011”. O estudo lista um grupo de países que têm adotado medidas eficazes para preservar os postos de trabalho durante a crise e que seguem o Pacto Mundial para o Emprego, sendo um deles o Brasil. O pacto foi um instrumento adotado, em junho, por governos, sindicatos e empregadores, com a coordenação da OIT, para enfrentar a crise econômica. Segundo a organização, as respostas desses países à crise têm como foco a proteção social, evitar a redução salarial e a piora das condições de trabalho. “É importante assinalar que a maioria desse países têm atuado rapidamente e com objetivos claros, o que explica porque as medidas têm sido eficazes do ponto de vista dos custos”, afirma o estudo. Integram esse grupo: Austrália, Alemanha, Jordânia e República da Coreia. A OIT critica a demora na execução de uma reforma do sistema financeiro e diz ter o receio de que a falta de regulamentação no setor signifique o ressurgimento de práticas que provocaram a crise. “Em alguns países, teme-se que, a menos que se adotem medidas rapidamente, nada mudará. Com a falta de reforma, as práticas que provocaram a crise financeira voltarão pouco depois que comece a recuperação econômica. Isso agravaria a fragilidade no mundo do trabalho e geraria risco de novas crises no futuro”, prevê a entidade. Fonte: Brasil - Agência Brasil http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2009/12/07/materia.2009-12-07.5414707049/view Compartilhar este post Link para o post Compartilhar em outros sites
Mário Monteiro 179 Denunciar post Postado Dezembro 9, 2009 Não corrigir os erros que levaram a crise chega a ser "burrice" mas se for algo que prejudique principalmente os outros será necessária intervenção do estado para ocorrer mudanças senão provavelmente ocorrerá a crise II Compartilhar este post Link para o post Compartilhar em outros sites