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Mário Monteiro

China procura meios de reduzir anonimato na internet

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China procura meios de reduzir anonimato na internet

Usuários e moderadores terão que usar seus nomes reais.

Redes sociais como Facebook e Twitter são bloqueados no país.

 

Do G1, com agências interancionais

 

Procurando meios para reduzir o anonimato na internet, um regulador chinês propôs novas regras para o uso da web no país como, por exemplo, fazer com que as pessoas utilizem seus nomes reais para usar a rede ou até mesmo comprar um telefone celular.

 

Em carta, Wang Chen, diretor do conselho de informação chinês, pediu para aprimorar o extenso sistema de censura que o governo utiliza para gerenciar a internet. O regime da China é bastante complicado quanto à liberdade da internet. Um desentendimento recente com o Google foi o problema mais recente. Esta semana, governo e empresa entraram em acordo após o Google concordar em direcionar seus usuários para servidores chineses, que apresentam sistemas de censura.

 

A população on-line no país passa dos 400 milhões de usuários e é a maior do mundo. A internet é o meio mais democrático da China para discussões, mesmo com a censura. Especialistas afirmam que usar nomes reais podem afastar alguns usuários da rede.

 

Wang Chen propõe que existem buracos no sistema que precisam ser cobertos, incluindo comentários de pessoas que “se escondem atrás de nomes falsos”. “Implementaremos o sistema da internet com nomes reais o mais breve possível, além de uma rede nacional de celulares cujos usuários apresentem seus nomes reais”, afirmou.

 

Caso seja implementado, o sistema irá apagar qualquer mensagem em fóruns de discussão, por exemplo, que não tiverem o nome real da pessoa. Moderadores também usarão seus nomes reais.

 

Os comentários de Wang estão de acordo com o governo chinês, que se preocupa com o crescimento de “opiniões descontroladas” na internet. Ele acusa os Estados Unidos e outros governos do Ocidente de usarem o Facebook e outras redes sociais para divulgar opiniões contra a sua política. Facebook, Twitter e YouTube são bloqueados no país.

 

Fonte: G1

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