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Mário Monteiro

Autoridades dos EUA afirmam que 12º espião russo deportado trabalhava

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Autoridades dos EUA afirmam que 12º espião russo deportado trabalhava na Microsoft

Da Redação*

 

Autoridades norte-americanas revelaram nesta quarta (14) que a décima segunda pessoa ligada à investigação sobre a rede de espiões russos infiltrados no país trabalhava na Microsoft desde outubro do ano passado. O acusado foi deportado na última terça (13) para a Rússia, informou o jornal ''Washington Post''.

 

O russo Alexey Karetnikov tem idade entre 20 e 30 anos e vivia próximo a Seattle, na costa oeste dos Estados Unidos. Oficiais do governo detiveram o suspeito por violação de leis de imigração do país, mas não há provas suficientes para acusá-lo de outros crimes.

 

Esta é a décima segunda detenção ligada à investigação que levou à prisão de dez pessoas no dia 27 de junho, acusadas de serem agentes russos "ilegais", e de outro homem que foi liberado de suas acusações e que está desaparecido.

 

Segundo as fontes, o homem estava "nas primeiras fases", em alusão a seu suposto objetivo de conseguir informação como agente secreto russo nos EUA.

 

No entanto, foi vigiado pelo FBI durante toda sua estadia no país e, segundo as mesmas fontes, "não obteve nenhum tipo de informação".

 

O homem não fazia parte da mesma rede de agentes secretos e não tinha relações diretas com os outros espiões, mas seu nome aparecia na investigação das atividades de espionagem, segundo o jornal.

 

Redes sociais como 'disfarce'

 

Assim como a espiã russa Anna Chapman, Alexey Karetnikov mantinha um perfil no Facebook. A última atualização é do dia 26 de junho, data próxima às prisões dos outros acusados de integrar a rede de espionagem russa.

 

No perfil, Karetnikov informa que trabalha como SDET – Software Development Engineer in Test ou Engenheiro de Testes em Desenvolvimento de Software – na Microsoft em Redmond, cidade próxima a Seattle, costa oeste dos EUA.

 

Anna Chapman, 28 anos, também acusada de atuar como agente secreta contra os Estados Unidos, chamou a atenção da mídia internacional pela beleza e intensa participação em diversas redes sociais. A russa foi presa em 27 de junho, após entregar um passaporte falso durante uma missão. Anna estava entre os dez espiões que foram trocados pelo governo americano por quatro russos acusados de espionagem para o Ocidente.

 

Nas mais de 90 fotos que postou no Facebook, a jovem russa aparecia em vários países – entre eles a Turquia, onde foi fotografada em uma suíte de luxo do Hotel Les Ottoman, em Istambul.

 

Imagem Postada

Nas mais de 90 fotos que postou no Facebook, a jovem russa aparecia em vários países – entre eles a Turquia, onde foi fotografada em uma suíte de luxo do Hotel Les Ottoman, em Istambul

 

*Com informações de agências internacionais

 

Fonte: UOL Tecnologia

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Noticia Relacionada

 

Alexey Karetnikov foi testador de software da empresa e já foi deportado para a Rússia, depois de admitir que estava nos EUA em situação irregular.

 

A 12 ª pessoa detida nos Estados Unidos por, supostamente, ser um espião russo, foi funcionário da Microsoft durante nove meses, confirmou a companhia, nesta quarta-feira (14/7).

 

Alexey Karetnikov foi deportado para a Rússia, ontem, depois de admitir a um juiz de imigração que foi para os Estados Unidos em situação irregular, informou o jornal The Washington Post, citando um agente federal, como fonte anônima.

 

A Microsoft, em seguida, emitiu em uma breve declaração que realmente existiu o vínculo empregatício com Karetnikov, que trabalhou no departamento de testes de softwares.

 

Um agente policial declarou ao jornal que os russos estavam nos primeiros estágios de sua missão e que havia indícios suficientes para acusar Karetnikov de crime.

 

Um perfil no Facebook para uma pessoa chamada Alexey Karetnikov informa que se formou em 2009, na universidade St. Petersburg State Polytechnic, é casado, e funcionário da Microsoft. O trabalho anterior foi como desenvolvedor sênior em uma empresa chamada Neobit.

 

Até o momento, não foi comprovado que Karetnikov mantinham alguma ligação com os outros dez russos acusados de atuar como agentes não registrados, e que, na semana passada, se confessaram culpados, em uma Corte de Nova Iorque, por várias ações, inclusive de se comunicar secretamente com a Rússia e facilitar transferências de dinheiro. Em seguida, todos foram expulsos do país.

 

Recentemente, em Viena, os Estados Unidos e a Rússia concordaram em realizar uma troca de espiões. Dez agentes foram entregues à Rússia e em troca outras quatro pessoas foram entregues ao governo norte-americano, pondo fim a um caso altamente divulgado.

 

Fonte: http://idgnow.uol.com.br/internet/2010/07/14/espiao-russo-preso-nos-eua-era-funcionario-da-microsoft/

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