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Motta

Metade das redes sem fio na Avenida Rio Branco é vulnerável a ataques

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Metade das redes sem fio na Avenida Rio Branco é vulnerável a ataques

 

RIO - A insegurança está no ar. Ontem, Dia Internacional da Segurança em Informática, O GLOBO percorreu três vezes a extensão da Avenida Rio Branco (5,4 quilômetros) com uma equipe do Seprorj (Sindicato das Empresas de Informática do Rio) e da Clavis, empresa especializada em auditorias de infraestrutura e segurança de redes, para fazer uma varredura das redes wireless na área sem proteção e expostas a criminosos digitais. O resultado revelou mais uma área de risco na cidade.

 

Em pouco mais de três horas, foram detectadas 3.670 redes sem fio (Wi-Fi), das quais 1.836 (50,04%) estavam sem qualquer protocolo de segurança e 282 (7,68%) apresentavam o recurso WEP, considerado extremamente fraco por especialistas do setor.

 

Por outro lado, 1.552 redes (42,28% do total) usavam proteção WPA, considerada um pouco mais segura.

 

Segundo Bruno Salgado, diretor da Clavis, a iniciativa, chamada Wardriving Day ( www.wardrivingday.org ) fará semestralmente essa verificação Brasil afora, buscando conscientizar usuários e empresas sobre os riscos de não adotar medidas para resguardar suas redes sem fio.

 

- Escolheremos, a cada semestre, uma grande rua de uma grande cidade para pesquisar - explica. - O Rio é a primeira, e nos decidimos pela Rio Branco por ser o coração comercial da cidade.

 

Falta de proteção deixa informações à mostra

 

Rafael Soares Ferreira, diretor técnico da Clavis, que contabilizou os resultados da varredura, conta que é muito comum encontrar redes Wi-Fi sem proteção.

 

- Muitas vezes o usuário nem mesmo muda o nome da rede, que vem de fábrica, e sequer a protege com criptografia, através de senha.

 

Usando um carro com duas antenas de alta potência, que podiam detectar redes wireless a alturas de até 20 andares, o projeto comprovou que as maior parte delas é vulnerável a ataques. (Importante: segundo Bruno, o Wardriving Day se limitou a detectar as redes e categorizá-las através do software Kismet, mas não as violou.)

 

De acordo com Benito Paret, presidente do Seprorj, o alerta sobre as redes sem fio é fundamental para as melhores práticas de segurança.

 

- A invasão de computadores leva a prejuízos elevados, e redes abertas, ou com criptografia pobre, permitem isso. No caso de acesso a dados delicados de uma empresa, há até risco de falência - afirma Paret.

 

Fonte

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Deixar o nome padrão pode facilitar os ataques ?
A lógica leva a entender que provavelmente nem a senha padr'ao e nem as configurações de segrança foram alterados. Na teoria serão os primeiros a serem atacados.

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