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Motta

Intel concorda em pagar US$ 1,5 bilhão para Nvidia

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Intel concorda em pagar US$ 1,5 bilhão para Nvidia em direitos de patentes

 

Crédito: Paul Sakuma/AP Photo

Crédito: AFP Photo

 

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SAN FRANCISCO - Após anos de batalhas legais, Intel e Nvidia anunciaram um acordo de licenciamento pelo qual a primeira pagará US$ 1,5 bilhão durante cinco anos pelo uso de tecnologias da segunda. Segundo analistas, a decisão indica os fortes abalos pelos quais vem passando a indústria de semicondutores. (Leia também: CEO da AMD renuncia ao cargo )

 

O acordo surge num momento em que ambas as empresas estão se adaptando às novas regras do mundo de eletrônicos, com os aparelhos celulares mudando a forma como os chips são feitos.

 

A Intel, que domina o mercado de computadores, quer entrar na área de smartphones e tablets e precisa de melhor tecnologia de gráficos, por conta da proliferação do vídeo de alta definição em diversos dispositivos. Já a Nvidia, líder em gráficos, quer desafiar a Intel em seu principal negócio: os processadores que funcionam como o "cérebro" dos computadores.

 

A ascensão da nova classe de computadores móveis colocou Intel e Nvidia em rota de colisão e isso fica claro nos termos do acordo entre as duas empresas. A Intel pagará US $ 1,5 bilhão nos próximos cinco anos. A Nvidia disse que o acordo deverá aumentar o seu rendimento líquido anual em US$ 29 por ação pela duração do contrato.

 

A Intel está essencialmente pagando por uma luta que ela mesma começou. Quando a empresa processou a Nvidia em 2009, a disputa era em torno dos "chipsets" - especificamente se a Nvidia tinha o direito de continuar fazendo um tipo de chip que utiliza design da Intel sem comprar uma nova licença.

 

A Nvidia rebateu, alegando que estava coberta por um acordo das empresas de 2004. O chipset ajuda o processador a conversar com o resto da máquina. Em determinado momento, tanto Intel quanto Nvidia fabricavam a peça.

 

A perspectiva de não ser capaz de usar a tecnologia da Intel pesou tanto para a Nvidia que a empresa deixou o negócio de chipsets em 2009. No entanto, os processos continuaram. E isso preparou o palco para a decisão de segunda-feira, mostrando como a discussão ia além dos chipsets.

 

Na realidade, o acordo destaca a importância que a Intel dá às tecnologias de gráficos da Nvidia. Vários analistas entrevistados pela Associated Press disseram ter ficado surpresos com o dinheiro que a Intel estava disposta a pagar.

 

A Nvidia, no entanto, não terá o direito de usar a principal tecnologia da Intel - seus processadores construídos sobre o projeto x86, a arquitetura mais comum para processadores de PCs.

 

Esta exclusão é significativa, pois reforça que os planos da Nvidia de entrar no mercado de processadores não implicará um pacto com a Intel. As empresas de tecnologia, sobretudo rivais, muitas vezes licenciam tecnologias umas das outras para expandir seus mercados em geral ou para evitar possíveis processos antitruste.

 

Há muito boatos indicam que a Nvidia pretende entrar no mercado de processadores - e o sucesso do chip Tegra 2 para smartphones e tablets, durante a CES, confirma esse fato. O fato da empresa não ter conseguido os direitos dos processadores da Intel reforça que a ela deve tomar um caminho diferente. Esse caminho envolve o licenciamento de uma arquitetura já popular para telefones e outros dispositivos móveis.

 

Chips para aparelhos móveis da Intel eram sido criticadas por consumir muita energia, mas os novos modelos parecem ter resolvido esse problema. Mas o projeto Nvidia deve usar tecnologia da empresa britânica ARM Holdings, que surgiu como uma perigosa oponente para a Intel e sua principal rival, a Advanced Micro Devices (AMD).

 

A adoção generalizada de modelos ARM está mudando a paisagem da indústria de informática, remodelando relações antigas e forçando as fabricantes de chips a buscar novos caminhos.

 

- Este é um grande ponto de inflexão no mercado - disse Chris Caso, analista de semicondutores da Susquehanna Financial Group - E quando olharmos dois anos para trás, o panorama do mercado de computadores vai mudar dramaticamente. Não tenho certeza se a ARM será a vencedora, mas muita coisa vai acontecer e provavelmente o resultado final será negativo para a Intel, pois eles dominam muito o mercado atual.

 

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