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Mário Monteiro

Empresa de segurança americana discutia projeto de 'supervírus&#39

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Empresa de segurança americana discutia projeto de 'supervírus'

Praga seria 'quase impossível' de remover.

HBGary discutia projeto com contratada do governo.

 

Altieres Rohr Especial para o G1

 

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HBGary trabalhou junto da HBGary Federal, que teve seus e-mails hackeados. Site da HBGary Federal segue fora do ar. (Foto: Reprodução)

 

Uma coleção e-mails vazada da empresa de segurança HBGary após invasão do Anonymous revela um projeto de desenvolvimento de um vírus do tipo rootkit – que se camufla no sistema para dar o controle do computador a um invasor. O projeto do vírus, codinome Magenta, foi enviado por um funcionário ao cofundador da HBGary, Greg Hoglund, que o encaminhou à Farallon Research, uma empresa cujo objetivo é “conectar tecnologias comerciais avançadas e as empresas que as constroem com as necessidades do governo dos Estados Unidos”.

 

Não nos e-mails vazados nenhuma outra informação sobre o futuro da proposta ou se ela foi aceita. O e-mail à Farallon é datado do dia 7 de janeiro de 2011.

 

A proposta, encontrada entre dados vazamentos pelo site de jornalismo colaborativo Crowdleaks, explica como o código malicioso seria capaz de permanecer no sistema de tal forma que seria muito difícil detectá-lo ou removê-lo. Ele usaria “4kb ou menos” de memória e poderia aceitar comandos externos – para controlar a máquina infectada – de formas diversas, inclusive burlando firewalls.

 

Hoglund é o responsável pelo site Rootkit.com, conhecido por ser uma biblioteca virtual de recursos – de defesa e ataque – relacionados a pragas digitais que se camuflam no sistema e permitem ao invasor manter tudo sob controle de forma invisível, roubando dados e realizando outras atividades maliciosas.

 

Stuxnet

A HBGary recebeu uma cópia do Stuxnet da fabricante de antivírus McAfee. A análise dos documentos pelo Crowdleaks aponta para um possível interesse de fazer a companhia não se pronunciar publicamente o vírus, que atacou centrífugas nucleares no Irã e pode ter sido criado por agentes dos Estados Unidos e Israel.

 

A empresa discutia a relação do vírus com os sistemas de segurança dos Estados Unidos – apontando a vulnerabilidade de órgãos como a Administração de Segurança de Transportes (TSA).

 

A empresa também tinha conexões na Agência de Segurança Nacional norte-americana (NSA). Em um e-mail, Aaron Barr, responsável pela companhia relacionada HBGary Federal, fornece seu número de telefone a Cheryl D. Peace, que trabalha na NSA em um cargo desconhecido, mas que era diretora de cibersegurança do Departamento de Segurança Nacional dos EUA em 2004.

 

Fonte: G1

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Teoria? Isso é certeza

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General aposentado exalta sucesso do Stuxnet, diz jornal israelense

 

Vídeo em cerimônia de despedida mencionou o caso.

País é suspeito de ter criado o vírus, mas nega envolvimento.

 

Fonte: G1

 

Um vídeo na cerimônia de despedida do general israelense Gabi Ashkenazi exaltava duas ações que nas quais o envolvimento do seu país foi polêmico: a criação do vírus Stuxnet, que danificou centrífugas em usinas nucleares no Irã, e um ataque aéreo em uma usina nuclear da Síria. As informações são do jornal “Haaretz”, o mais antigo de Israel.

 

Logo após a cena do vídeo que falava do vírus, participou da cerimônia o militar Meir Dagan, ex-diretor do serviço secreto de Israel, o Mossad.

 

Segundo fontes consultadas pelo jornal “New York Times”, o Stuxnet foi desenvolvido em uma operação conjunta dos Estados Unidos com Israel. Israel teria realizado testes com o vírus na usina nuclear de Dimona para garantir que ele teria o efeito desejado. Israel e EUA não confirmaram a informação. O jornal observou o “incontrolável sorriso” das fontes oficiais ao falarem dos resultados do Stuxnet.

 

O vídeo, embora possa ser apenas um histórico de acontecimentos durante a carreira do general, pode ser também admitido como um envolvimento do país no ocorrido.

 

Especialistas sugerem que o programa nuclear iraniano teria sido atrasado por pelo menos cinco anos devido ao vírus. Russos que colaboram com a manutenção das usinas temem um novo episódio como o de Chernobyl caso o Irã não realize novos testes nas usinas danificadas pelo vírus.

 

Já o ataque aéreo ocorrido em 2007 foi confirmado pela primeira vez indiretamente, quando um político de oposição disse ter apoiado a iniciativa. Jornais israelenses foram proibidos de comentar o caso até que o “Haaretz” fizesse pressão para acabar com a censura.

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