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Mário Monteiro

Japonês processa Google dizendo que serviço de buscas causou sua demis

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Japonês processa Google dizendo que serviço de buscas causou sua demissão

Do UOL, em São Paulo

 

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Em Tóquio, um tribunal ordenou ao Google que suspendesse o “autocompletar” palavras em seu serviço de busca após um homem alegar que isso o fez ser demitido. É a primeira vez que a função, que sugere frases ou palavras na busca antes de o usuário terminar de digitar, é alvo de uma ação judicial.

 

O homem, que não teve sua identidade divulgada, acusa o serviço de violar sua privacidade e arruinar sua vida profissional por associar, pelo recurso "autocompletar" da busca, o nome dele com atos criminosos. Segundo seu advogado, Hiroyuki Tomita, buscas no Google em seu nome incluíram 10 mil palavras que o difamavam ou menosprezavam.

 

O homem acredita que isso o levou a ser demitido e minou seus esforços de conseguir um novo emprego. Tomita relatou à agência de notícias japonesa Kyodo que seu cliente chegou a pedir que o Google excluísse certas palavras de sua busca, mas teve o pedido rejeitado sob a alegação de que os termos eram selecionados mecanicamente e que isso não teria como ferir sua privacidade.

 

"Isso poderia levar a danos irreparáveis, como perda de emprego ou de falência, apenas por exibir resultados da pesquisa que constituem difamação ou violação da privacidade de uma pessoa individual ou empresas de pequeno e médio porte", disse o advogado.

 

Até agora, o Google se recusou a suspender o recurso, dizendo que não vai ser regulamentada por lei japonesa e que não está violando nenhuma política de privacidade.

 

Fonte: UOL Tecnologia

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Google revê ordem judicial no Japão que suspende função autocompletar

Homem é vinculado a crimes ao digitar seu nome no site de buscas.

Segundo advogado, reputação on-line de seu cliente foi prejudicada.

 

Da France Presse

 

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Função do Google completa pesquisa do usuário ao digitar busca (Foto: Reprodução)

 

O Google declarou na segunda-feira (26) que está revisando uma decisão judicial do Japão que determina a suspensão da função autocompletar para preservar a reputação de um homem que pedia para não ser ligado a crimes que não está envolvido.

 

O site publicou a declaração depois que o advogado do usuário, Hiroyuki Tomita, disse à imprensa japonesa que o Google recebeu a ordem de suspender a função no Japão por violar a privacidade do seu cliente.

 

“Um tribunal japonês emitiu ordem provisória solicitando ao Google para eliminar os termos específicos de autocompletar", confirmou na segunda-feira (26) um porta-voz do site de buscas. "O juiz não exigiu ao Google suspender por completo a função de autocompletar", continuou. "O Google está revisando a ordem", acrescentou.

 

Tomita disse que, ao digitar o nome de seu cliente no site de buscas do Japão, os resultados o vinculam a crimes. O advogado sustentou que, dado que estes resultados começaram a aparecer na internet durante os últimos anos, seu cliente tem tido dificuldades de encontrar trabalho, pois sua reputação on-line sempre é questionada.

 

A função autocompletar é proporcionada por muitos sites de busca, que sugerem o que um usuário pode estar procurando enquanto ele digita uma palavra. As sugestões de consulta normalmente se baseiam no que outras pessoas procuraram quando escreveram as mesmas iniciais.

 

"Estas buscas são produzidas por uma série de fatores, entre eles a popularidade dos termos de busca", explicou o porta-voz do Google. "O Google não determina estes termos manualmente. Todas as consultas que aparecem na função autocompletar foram escritas anteriormente por outros usuários do Google", acrescentou.

 

Não há invasão, diz Google

 

Os detalhes do caso não são conhecidos, mas é possível que o usuário seja homônimo de alguém que realmente está vinculado a um ato criminoso. Tomita explicou que a função autocompletar é problemática, já que direciona os usuários a sites que podem conter informação falsa ou enganosa.

 

O Google respondeu às queixas do homem dizendo que, como os resultados são completados automaticamente, não há invasão de privacidade, afirmou Tomita. O site de buscas se negou a comentar os detalhes do caso, dizendo que é política da empresa não fornecer informações de ações em curso.

 

Em 19 de março, o tribunal japonês aprovou a petição, mas o Google não fez nada até agora, argumentando que a lei japonesa não vigora em sua sede central dos Estados Unidos, nem rege sua política corporativa de privacidade, segundo o advogado. O homem pode reivindicar perdas e danos financeiros, na tentativa de pressionar o Google a apagar a busca sugerida, disse Tomita.

 

Fonte: G1

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