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Elektra

O café pendente

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"O café pendente"

"Entramos em um pequeno café, pedimos e nos sentamos em uma mesa. Logo entram duas pessoas:
- Cinco cafés. Dois são para nós e três "pendentes".
Pagam os cinco cafés, bebem seus dois e se vão. Pergunto:
- O que são esses “cafés pendentes”?
E me dizem:
- Espera e vai ver.
Logo vêm outras pessoas. Duas garotas pedem dois cafés - pagam normalmente. Depois de um tempo, vêm três advogados e pedem sete cafés:
- Três são para nós, e quatro “pendentes”.
Pagam por sete, tomam seus três e vão embora. Depois um rapaz pede dois cafés, bebe só um, mas paga pelos dois. Estamos sentados, conversamos e olhamos, através da porta aberta, a praça iluminada pelo sol em frente à cafeteria. De repente, aparece na porta, um homem com roupas baratas e pergunta em voz baixa:
- Vocês têm algum "café pendente"?


Esse tipo de caridade, apareceu pela primeira vez em Nápoles. As pessoas pagam antecipadamente o café a alguém que não pode permitir-se ao luxo de uma xícara de café quente. Deixavam também nos estabelecimentos, não só o café, mas também comida. Esse costume ultrapassou as fronteiras da Itália e se difundiu em muitas cidades de todo o mundo.

 

 

hf73.jpg

 

* postagem no Facebook, gostei :clap:

 

difícil encontrar um bar/restaurante honesto que repasse o recurso, e não humilhe o necessitado, mas achei a ideia magnífica

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no inicio pensava que era uma que tinha ficado fiado

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Aqui no Rio uma lojinha de café pois o seguinte anuncio ...

 

Café Expresso - R$ 4,80

Café Expresso por favor - R$ 4,00

 

O cliente educado tem desconto .

 

---

Versão gringa do fato (deve ter inspirado o cara daqui)

 

un+cafe+por+favor.jpg...

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Aqui em Porto Alegre, em 2 supermercados que costumo ir (Záffari e Nacional), alguns necessitados ficam do lado de fora, a certa distância, e pedem educadamente a quem passa se pode trazer algum alimento (arroz, leite, pão, normalmente).

 

É legal ver as pessoas contribuírem com outros gêneros que não foram solicitados. Até fraldinhas descartáveis pras mamães de rua.

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Sou meio indiferente a esta miséria que a gente vê pelas ruas, aqui no Rio é muito, isto não é bom.

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Concordo que mesmo educadamente, a solicitação frequente incomoda, mas há pessoas que vejo trabalhando nas ruas do centro como papeleiros, guardadores de veículos. Bem sabemos que a vida é difícil, não pedem dinheiro, apenas alimentos. E agradecem com humildade.

 

Não me sinto obrigada a contribuir sempre, mas vez ou outra ajudo. Também compro um bombom/pão de queijo para a filhinha da moça da lavanderia quando posso. Faço doações de roupas/calçados (limpos e em boas condições de uso) pra instituições que repassam gratuitamente.

 

Melhor que doar $$$ para campanhas que pagam emagrecimento de "endinheirados".

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já tive compaixão por esses afortunados.

 

hoje sou indiferente..

 

no entando, se um sujeito merece compaixão, tudo bem.. ajudo de bom grado sem olhar a quem.

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