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jgarcia

Vírus bonzinhos poderão proteger os PCs.

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Vírus bonzinhos poderão proteger os PCs.

 

Seriam como anticorpos que se espalhariam pelas redes para procurar e eliminar os programas maléficos.

 

Vírus, ou “vermes”, inimigos dos donos de computadores e dos departamentos de informática do mundo todo, estão para se tornar uma força do bem. Vírus benéficos poderão se espalhar rapidamente através das redes e consertar as máquinas antes que um verme malicioso possa atacar.

 

Desde que o primeiro vírus de computador apareceu, em 1988, os pesquisadores sonham com o desenvolvimento de vírus bonzinhos para caçar os maldosos. Eles poderiam ser programados para invadir um computador explorando os mesmos pontos fracos que os vírus do mal utilizam. Mas, ao invés de espalhar programas maliciosos, esses vírus poderiam fechar o ponto fraco e assim tornar o computador imune a outros ataques. “Nós estamos falando de combater fogo com fogo,” diz o programador David Aitel, da empresa Immunity, que desenvolveu o verme bonzinho.

 

Corretivos.

 

Esses chamados “vermes corretivos” já foram utilizados anteriormente por gangues que desenvolvem vírus, para tentar parar a disseminação de vermes desenvolvidos por seus rivais.

 

Os usuários legais mostram-se cautelosos na distribuição de vermes corretivos porque eles são difíceis de controlar, criando o temor de que o programador possa ser responsabilizado se um deles travar computadores que não deveriam ter sido alvo da correção. “Mesmo se suas intenções são boas, você está alterando o comportamento da máquina de alguém sem seu consentimento,” diz Jose Nazario, da empresa Arbor Net, que mantém um site chamado Worm Blog.

 

Aitel ressalta que resolveu este problema programando o verme bonzinho para visitar somente computadores de uma rede específica. Os vermes, que ele chama de “nematóides”, são programados com um mapa da rede que diz a eles a faixa de endereços IP de todas as máquinas nas quais a invasão é permitida. A primeira coisa que eles fazem quando contatam uma máquina beneficiária em potencial é checar se aquele computador está em sua faixa de atuação.

 

Educados.

 

Alternativamente, os vermes “educadinhos” podem ser programados para pedir a permissão para invasão a um servidor central. Para garantir que o computador infectado sempre tenha acesso àquele servidor central, Aitel sugere a utilização do Sistema de Nomes de Domínio (DNS), que é responsável pela tradução de nomes como www.gazetaweb.com em seu endereço IP numérico. Todos os computadores na rede devem acessar o servidor DNS todo o tempo, já que eles o contatam cada vez que querem visitar um site. Se equipado com um software adequado, o servidor DNS poderá dizer ao verme se ele tem permissão para invadir uma máquina com um endereço IP específico. Para permitir aos programadores sem experiência na programação de vermes a montagem de seu próprio verme, a Aitel desenvolveu um linguagem de programação chamada NIL (“Nematode Intermediate Language”), que destrincha um verme em pequenos módulos.

 

Será? <_< (adicionado por jgarcia)

 

Fonte: Gazetaweb.com.

 

Link para a notícia orifinal: aqui.

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Mas isso iria causar alguns problemas, como congestionamento nas redes, certo?E os hackers com certeza iriam arrumar alguma forma de camuflar seus vírus, para se parecerem com esses "vírus do bem".

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Mas isso iria causar alguns problemas, como congestionamento nas redes, certo?

Sim. Este seria um dos possíveis problemas, além de falsos-positivos, travamentos de toda a ordem, etc...

 

Me parece sem sentido.

 

E os hackers com certeza iriam arrumar alguma forma de camuflar seus vírus, para se parecerem com esses "vírus do bem".

Com certeza.

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