inforsis 1 Denunciar post Postado Setembro 21, 2007 Jovens esquecem casa e dormem em lan house Domingo, 6h30, do lado de fora, os passarinhos cantam para os primeiros raios de sol. Lá dentro o que canta é a porrada. "Mete a faca no truta", "Fala agora, arrombado", "Dá um tiro no meio da idéia dele", são os gritos saídos da escuridão da lan house Immersion. São os amigos Cromadinho, Tripa, Tucano e Edinho, que entraram madrugada a dentro se desafiando no Counter Strike, game de polícia versus terroristas. Na cidade-dormitório de Taboão da Serra (Grande São Paulo), eles se negam a descansar. Quando muito, cochilam nos sofás do local e pescam diante dos computadores. Como Carlos André, o Ceará, que sonha com a mão no mouse às 7h15. Com o amigo Bruno Gabriel, está desde o meio-dia do sábado no mundo virtual e já pagou para ficar até o mesmo horário de domingo. Bruno tem 17 anos, já repetiu de ano três vezes, sonha em ser advogado, trabalha na lanchonete da mãe no Jardim Dracena e, com o que ganha, paga as horas na lan e os salgadinhos, chocolates e refrigerantes que garantem a sobrevivência longe do lar. "Já cheguei a ficar quatro dias seguidos sem voltar para casa. Para dormir, colocava os pés em cima da mesa, descansava duas horas e seguia jogando", conta, para depois descrever a reação de sua mãe-patroa com a ausência. "Ela falou uma penca de coisas, mas na semana seguinte eu estava de volta na lan." Mas o recorde, certificado pelo proprietário do estabelecimento Nobuki Yamazaki, é de Luis Fernando Lopes, 22. Nas férias (ele trabalha como técnico em eletrônica em uma lan vizinha, mas que não opera 24 horas), ele ficou de uma manhã de segunda até sábado de manhã sem voltar para casa. "Não conheço ninguém no litoral, nem fora de São Paulo. Então, minha praia é aqui", confessa. Sua rotina nesses dias só incluía de diferente uma escapada para a academia vizinha, duas horas de manhã e mais duas à tarde. Uma muda de roupa para o exercício, outra para o mundo virtual. Dormir só diante do computador. Comida só x-salada e pastel do boteco vizinho. "Sinto larica por jogar. Meus pais sabem disso, mas eles até gostam que eu venha aqui porque assim não dou trabalho em casa." Os casos de morte na Coréia do Sul e na China de maratonistas virtuais não o abalam. Nem o caso do garoto brasileiro que espancou a mãe que o interrompeu seu jogo quando estava trancado em seu quarto. "Isso acontece com quem é fraco da cabeça. Ninguém mexe com meu cérebro", argumenta em sua lógica própria. Também não estranha a notícia que no Japão as lans viraram opção de hospedagem barata - de certa forma, se repete o fenômeno por aqui. FONTE Compartilhar este post Link para o post Compartilhar em outros sites
hinom 5 Denunciar post Postado Setembro 21, 2007 no japao isso começou a acontecer há uns 15 anos atrás.atualmente muitas lan-houses viraram praticamente abrigostem chuveiro, dormitorio, cafe da manha, etc..tem muito japones que nao tem casa. vai pro trabalho e quando volta dorme numa lan house.dependendo da regiao sai mais barato alugar um dormitorio numa lanhouse do que pagar um aluguel de um apartamento.no mes passado foi publicado nos jornais de uma forma negativa, dizendo que essas pessoas sao doentes mentais e as lanhouses contribuem pra isso.os donos de casas de lan house entraram com processos contra a imprensa porque diminuiu o numero de clientes depois da noticia. Compartilhar este post Link para o post Compartilhar em outros sites