Matheus.D 0 Denunciar post Postado Novembro 15, 2007 Rio de Janeiro - Paul Twomey diz que órgão é usado como proxy de pressões políticas e critica postura de norte-americanos de se acharem donos da web. Por mais que seja palco de pressões trazidas das relações políticas de países, o ICANN não tem o mínimo interesse em se envolver em questões políticas, o que lhe confere a credibilidade necessária à organização que define padrões online, defendeu o CEO da entidade, Paul Twomey. Em entrevista exclusiva ao IDG Now! nesta quarta-feira (14/11) durante o Internet Governance Forum 2007, evento organizado pela Organiação das Nações Unidas, Twomey afirmou se alterar quando questões políticas extrapolam para o órgão, que se transforma em um proxy onde assuntos externos são justificados. As pressões externas podem levar a críticas contra o papel do ICANN como algumas expressadas durante o evento da ONU, como militantes chineses que afirmaram desconfiança contra a histórica interação entre ICANN e os Estados Unidos ou o ministro Mangabeira Unger, que afirmou defendeu um novo órgão para regular a internet. "Quer falar sobre política? Fale em outro lugar e não tente envolver na questão alguns dos gênios vivos da ciência que fazem parte do ICANN", afirmou, se referindo a pesquisadores membros da organização ligados diretamente com a criação da internet, como Vint Cerf. Para ilustrar sua alegação, o executivo relembra que, dos 11 membros da diretoria do ICANN, apenas dois são norte-americanos. Ele mesmo, nascido na Austrália, e o novo presidente do conselho, o neozelandês Peter Dengate Thrush, são exemplos da influência mínima dos EUA no órgão. Ao mesmo tempo, Twomey é conciso ao criticar, por outro lado, a postura de norte-americanos que acreditam que, como a internet foi criada por órgãos do país, os Estados Unidos possuem a rede e devem fechá-la a quem não estiver satisfeito com as decisões. "Tire a internet de um mercado como o chinês, por exemplo, que você verá como o custo de vida nos EUA sobe. Este tipo de pessoa não entende a influência revolucionária que a web exerce na vida de qualquer uma", explica. Twomey, porém, não detalha possíveis modificações do ICANN em direção aos países que hoje temem a proximidade histórica entre o órgão e o Departamento de Comércio dos EUA, mesmo alegando que as ligações entre ambos é abreviada em duas páginas. Para ele, uma crescente internacionalização do ICANN passa por investimentos futuros prometidos para regiões em desenvolvimento - "se tivesse que adivinhar, diria que teremos um grande crescimento na Ásia nos próximos dois anos, abrindo escritórios na região". Nenhuma previsão de investimento, porém, foi divulgada, assim como planos para trazer escritórios para a América do Sul. Fonte Compartilhar este post Link para o post Compartilhar em outros sites
Mário Monteiro 179 Denunciar post Postado Novembro 16, 2007 Isso ja era esperado Compartilhar este post Link para o post Compartilhar em outros sites
Imagine 0 Denunciar post Postado Novembro 16, 2007 Agora complicou, mas como o marioufpa disse, já era esperado, acredito que isso não será possível no momento. Compartilhar este post Link para o post Compartilhar em outros sites
marcio.theis 3 Denunciar post Postado Novembro 16, 2007 Vai longe esta "briga" ainda... Compartilhar este post Link para o post Compartilhar em outros sites