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Intel x AMD

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Intel x AMD

 

 

Participando de alguns fóruns de Hardware, sempre aparece a discussão: "Quem é melhor: Intel ou AMD?". Lendo várias mensagens (e em especial a do Artur Cavalcanti, que basicamente foi a minha fonte de consulta, inclusive aproveitando vários trechos da mensagem, perfeitamente autorizado por ele) resolvi escrever um artigo a respeito, mostrando os pontos fracos e fortes de cada arquitetura atualmente existente, excetuando a do Pentium 4, que ainda não apareceu "de verdade" aqui no Brasil. Bom, vamos lá!

 

Intel

 

A Intel foi um dos primeiros fabricantes de processadores em larga escala e teve grande participação com a popularização da arquitetura IBM-PC. Sempre esteve a frente da corrida dos "Megahertz" e da tecnologia, e pela primeira vez está realmente ameaçada em perder esse título para a sua maior concorrente: AMD.

 

Pentium III

 

Rápido e robusto, o Pentium III foi um dos processadores de melhor desempenho já lançado, independente de fabricante. Apesar de ser da geração passada dos processadores e a tecnologia empregada é inferior a produzida nos processadores AMD Athlon, ele possui ainda uma performance muito boa.

 

A evolução da linha Pentium da Intel começou com o lançamento do Pentium Pro, um processador que teve excelente aceitação no mercado de servidores de rede. Ele possuía um cache L2 de até 1Mb; e o interessante que esse cache foi apelidado de "on-chip", ou seja, ele não ficava no núcleo do processador (como atualmente), mas em uma "pastilha" que ficava ao lado da do processador e, no mesmo "encapsulamento".

 

Pentium III Katamai - Slot1

 

O Pentium III foi lançado em um formato totalmente novo: em vez do "chip" em um cartucho que mais parecia um cartucho de videogame. Ele possuía o seu cache fora do chip do processador, mas no mesmo cartucho e, este era acessado na metade da freqüência do processado. Este formato polêmico fez surgir várias explicações. A mais plausível de todas foi a questão do "copyright", que como era um formato totalmente novo e patenteado, nenhum outro fabricante poderia utilizar o mesmo formato e, com isso dividiria o mercado em Intel e Não-Intel.

 

Como o Pentium III teve o seu core baseado no Pentium II (e, este no Pentium Pro) não terá muito futuro pela frente. Isso porquê a tecnologia atualmente usada nele não tem mais com evoluir e, com isso quem comprar micros baseados nestes processadores atualmente não terá muita chance de um bom upgrade pela frente.

 

Ele se aproveitou de um chipset que fora lançado para o Pentium II, o Intel 440BX, que sem dúvida foi o melhor chipset feito pela Intel, e o melhor para o Pentium III. Era estável (ainda é), robusto e com vários recursos (como suporte a multiprocessamento e grandes quantidades de memórias), sendo que teve até uma versão para servidores: o i440GX.

 

Atualmente o Intel 440BX está com a morte decretada pelas suas limitações: não tem suporte a FSB de 133MHz (oficialmente pela Intel), limitando-se a um Pentium III de 850MHz, AGP 2x somente e falta do UDMA66/100, como os principais. Mesmo assim os "overclockers" (pessoas adeptas ao overclock) adoram esse chipset. Eles usam o FSB de até 133MHz, mas como o AGP do i440BX não tem o divisor por 2, a freqüência do AGP fica em 89MHz, necessitando de uma placa de vídeo que suporte isso tudo (este o motivo de a Intel não suportar oficialmente FSB 133MHz no i440BX).

 

Mesmo com essas limitações, os overclockers conseguem romper as limitações oficiais do i440BX, chegando a FSB de até 160MHz, com desempenho fantástico (e com uma placa de vídeo também fantástica para agüentar um AGP tão alto assim).

 

Pentium III - Socket370

 

Para o seu lugar, a Intel criou outros chipsets: i820, i810, i815, i815E e o mais recente i815 stepping B. O i810 é um chipset de baixo custo e alta integração que saiu antes do i815 e era usado em máquinas equipadas com Celeron (que na época usava o formato PPGA, um formato socket intermediário entre Slot1 e FC-PGA), e até hoje há algumas máquinas novas saindo com esse chipset. O i820 foi um dos maiores fiascos da Intel, suportava apenas as caríssimas memórias RDRAM (Rambus) e tinha um desempenho medíocre junto ao i440BX. O i815 foi o primeiro chipset que parece ter emplacado após o i440BX, com suporte a UDMA100, Agp 4x, FSB de 133MHz, mas ainda um pouco mais lento que o i440BX. O i815E é o mesmo i815 porem com vídeo integrado.

 

Mas a arquitetura atual do Pentium III e seus chipsets existentes possuem problemas para a sua evolução acima de 1GHz. Uma prova foi que a Intel tentou lançar o Pentium III 1,13GHz e depois teve que recolher tudo por muitos problemas. Foi aí que a Intel lançou o i815B Stepping B, que é o único chipset que ira suportar a nova geração de Pentium III, obrigando todos os atuais usuários do i440BX que desejarem um upgrade a trocarem além do processador, terem que trocar também a placa-mãe.

 

Essa nova geração será fabricada com tecnologia de 0.13 mícron, o que permitira mais uma alavancada de MHz do Tualatin ou Coppermine-T (os nomes códigos dessa nova geração). Um Pentium III com uma excelente placa-mãe, vídeo, som e memórias é sem dúvida uma máquina boa, mas o custo e, principalmente, a dificuldade para um upgrade futuro está afastando muitos usuários.

 

Celeron

 

Os Celerons foram lançados na versão "Convington", operando na freqüência de 266MHz e 300MHz, e não possuíam Cache L2. Essa falta de cache comprometeu muito o desempenho dos primeiros Celerons, fazendo-os ter performance inferior até dos K6-2 da época. Com o nome Celeron no mercado ficou marcado como sinônimo de falta de cache L2, mas sempre entre os vendedores e "técnico" muito mal informados.

 

Celeron "Mendocino"

 

Com o péssimo desempenho a Intel lançou o Celeron "Mendocino". Para diferenciar o Mendocino do Convington ela usou a letra "A" ao lado do nome, para mostrar que este sim tinha cache L2. Com isso o primeiro modelo lançado foi o Celeron 300A (300MHz). Esses sim, contavam com 128Kb de cache on-die ("encapsulado" junto com o processador e operando na mesma freqüência) e com FSB de 66MHz.

 

Com um custo menor e um desempenho tão bom ao dos Pentium II, por causa do cache de melhor desempenho, logo eles se transformou a coqueluche dos "overclockers" de plantão, que faziam ele ter um desempenho maior do que os Pentium II da época.

 

O Celeron Mendocino durou até o 533MHz, quando a Intel lançou o Celeron Coppermine, que tem um core igual ao Pentium III, porem com 128kb de cache desabilitados (a menos) e não suportam SMP. Como os Pentium III atuais também usam cache on-die, o desempenho do celeron não é mais algo exorbitante, como era no principio, sendo assim uma opção barata, mas não tão veloz. A partir do 800MHz, a Intel elevou o FSB dele para 100MHz para melhorar o desempenho, mas o mesmo não conseguiu atingir um desempenho muito superior.

 

AMD

 

Depois que a Intel lançou seu Pentium III, a AMD passou um bom tempo sem soltar algo realmente novo: o único processador lançado foi o K6-3, que era nada mais que um K6-II com cache embutido, ficando o desempenho maior somente ao do K6-2, pois comparado com um Celeron ou Pentium II e III era muito baixo. Agora a AMD finalmente entra na briga "de verdade" com a Intel e, pela primeira vez nos últimos anos conseguiu superar a gigante Intel.

 

Athlon

 

Mas finalmente em 9 de Agosto de 1999, o AMD lançou o Athlon, que em pouco tempo iria mudar a opinião de todos com resultados reais e surpreendentes para a maioria das pessoas. Os primeiros Athlon foram de 600MHz e 650MHz fabricados com a tecnologia de 0.25 mícron. Eles foram fabricados no formato de cartuchos, igual aos dos Pentium II, mas com uma tecnologia diferente: o SlotA. Com isso o cache de 512Kb dele rodava a 1/2 (e em versões de maior clock em 2/5 ou 1/3) da freqüência do processador.

 

O Athlon também trouxe várias novidades, dentre elas o FSB DDR (Double Data Rate, assim como o AGP2x ele transmite 2 informações por ciclo de clock, ao invés de 1). Isso faz com que ele tenha performance do dobro do clock do FSB. Por isso que com o Athlon usando o FSB de 100MHz a AMD dizia que o FSB do Athlon era de 200MHz. Para muitos foi uma jogada de marketing, mas na realidade mostrou realmente um desempenho muito superior (mas não o dobro).

 

A AMD escolheu muito bem o barramento DDR. Ela não construiu toda a tecnologia usada no FSB DDR do Athlon. Ela licenciou e adaptou a tecnologia usada (há um bom tempo) pelos processadores Alpha da Digital (atualmente pertencente à Compaq), que tem o nome de EV6.

 

Athlon SlotA - clássico

 

Bem nessa época não dava para o Pentium III "Katamai" (de 550 e 600; que teve problemas de aquecimento que só foi resolvido com um novo microcode que a Intel lançou), seu concorrente direto. Em praticamente todos os reviews o Athlon tinha um desempenho muito superior aos seus concorrentes. Finalmente a AMD tinha conseguido criar um processador superior ao concorrente da Intel inclusive na unidade de ponto flutuante (FPU), em que além da AMD ser conhecida por ter um FPU de péssimo desempenho, a Intel nunca tinha tido um processador que não fosse o melhor.

 

De que adianta um excelente processador sem placa-mãe de boa qualidade? As primeiras boas placas-mãe demoraram um pouco a chegar no mercado, e nessa época usavam o chipset AMD 750 (Irongate). Quando chegaram ao comercio custavam caro, e logo depois chegaram os Pentium III Coppermine com um desempenho superior. Por este motivo o Athlon Clássico (como chamamos os Athlon de SlotA) não fez sucesso no Brasil.

 

Certo tempo depois do lançamento do Athlon, a VIA lançou o VIA KX133, o melhor e mais rápido chipset pro Athlon, com muitas novidades: possibilidade de utilizar as memórias de 133MHz, o FSB a 100MHz e o Agp 4X.

 

O Athlon Clássico foi produzido até 1GHz (foi o primeiro processador a quebrar a barreira de 1GHz, produzido em série para computadores domésticos), porém devido ao seu cache L2 rodando a 1/3 (míseros 333MHz, que em muitos benchmarks ele tinha um desempenho inferior até do Pentium III Coppermine 850MHz) não teve grande sucesso.

 

Um bom exemplo desse efeito do L2 no Athlon Clássico é o 700, que tinha o cache dividido por 2, resultando em 350MHz, e o 750 que tinha o cache multiplicado por 2/5, dando 300MHz, e o desempenho de ambos eram bem semelhantes.

 

Athlon Thunderbird

 

O Athlon Thunderbird é o quase mesmo Athlon Clássico, porém com 256kb de cache L2 On-Die e fabricados com a tecnologia de 0,18 Mícron. A grande mudança foi a adoção de um novo encapsulamento (bem polemico por sinal); esses novos processadores passaram a utilizar placas com SocketA (existe Thunderbird SlotA, porém são raros).

 

Um detalhe muito importante sobre a tecnologia do cache dos Athlon (e também do Duron) é que eles são exclusive, ou seja, os dados não se repetem nos dois níveis (eles se somam). Já a utilizada nos Pentium III (e também no Celeron) são inclusive e os dados são espelhados em ambos os níveis (no L1 há uma porção do L2 espelhado). Outro detalhe: o L1 dos processadores da AMD é de 128K contra 64K dos Intel.

 

Junto com o novo SocketA recebemos uma nova leva de placas mãe, essas equipadas com o chipset VIA KT133 (que é um KX133 melhorado). Devido ao amadurecimento da plataforma, essas placas já eram bem estáveis e rápidas.

 

Uma pequena curiosidade: o KT133 não era pra ser o chipset principal da VIA pra uso com os Athlon Thunderbird, ele seria uma solução de "médio-custo" em relação ao KX133, mas como foram detectadas incompatibilidades entre o KX133 e os Thunderbird o KT133 acabou por substituí-lo.

 

No início houveram problemas relacionados a estabilidade e, com isso as pessoas tinham dificuldade de conseguir deixar o sistema completamente estável. Para resolver este problema a VIA lançou o conjunto de drivers (de IDE e AGP os mais conhecidos) para resolver esta situação: VIA 4in1 Drivers. Com eles o trabalho é totalmente facilitado, bastando instalar ele que tudo referente ao chipset da placa-mãe fica resolvido.

 

O Athlon Thunderbird é um excelente processador chegando a até 1.33GHz atualmente, e isso não é seu limite: segundo "roadmaps" da AMD ele deve ser fabricado até 1.5GHz, quando entra em cena o "Palomino".

 

Recentemente a AMD lançou o chipset AMD 760, que introduziu o uso de Memórias DDR no Athlon. Memórias DDR são memórias que transmitem dados duas vezes por ciclo de clock, fazendo com que a taxa de transferência de uma memória PC100 DDR seja 2 vezes maior do que uma PC100 SDR (a mais usada atualmente). Também introduziu o FSB de 133MHz DDR (equivalente a 266MHz em performance, conforme descrito mais acima).

 

Como são chipsets novos eles não chegaram ainda ao Brasil, nem as memórias DDR. Só podemos obter resultados seguros de desempenho e performance de fontes internacionais sérias (Tom's Hardware Site, "AnandTech", dentre outros) que comprovam as nossas melhores expectativas.

 

Até agora os Chipsets DDR conhecidos são: AMD 760, Ali Magik1 e o Via KT266 (nos primeiros testes ele se saiu horrivelmente, porém nos mais recentes, após várias correções, já obteve desempenho superior até do AMD 760, ficando assim com o troféu de chipset mais rápido para o Athlon Thunderbird).

 

Pouco tempo atrás a via lançou também o KT133A, que é uma versão aperfeiçoada do KT133 com suporte para FSB de 133MHz. O KT133A provavelmente é uma plataforma para transição da memória SDR para a DDR. Um outro chipset que está ai é o VIA KT133E, que pelo pouco que achei sobre ele, se trata de um chipset de baixo custo com soluções de vídeo e som integrado.

 

Duron

 

O AMD Duron é semelhante ao Athlon Thunderbird, porém conta como cache L2 de apenas 64kb on-die. O Duron possui a mesma tecnologia dos Thunderbird, inclusive em testes de FPU os mesmo obtém o mesmo desempenho quando testados com o mesmo clock. Aparentemente, a única diferença real é o tamanho do cache L2.

 

Além da diferença do cache L2, o Duron também difere dos Thunderbirds em relação ao FSB: enquanto os atuais Thunderbirds tem o FSB de 133MHz, o Duron tem o FSB de 100MHz. Também difere que o Duron não possui suporte ao multiprocessamento (2 ou mais processadores numa mesma placa-mãe trabalhando em conjunto). Essa diferença provavelmente é mais uma divisão de mercado do que de capacidade de ambos. A AMD soube inteligentemente separar dois nichos de mercado com esses dois processadores.

 

Os "overclockers" também tem uma atração por ele: as grandes chances de conseguirem bons overclock com ele. Tudo isso mostra que o Duron é um processador com uma excelente performance e um custo beneficio excepcional para um usuário mais experiente e exigente. Sem dúvida a melhor relação custo/benefício consegue-se com ele.

 

O concorrente direto do Duron é o Celeron. Com uma larga sobra o Duron vence o Celeron (comparando processadores de mesmo clock) nos testes de desempenho, mesmo depois da Intel lançar o Celeron de 800MHz (a partir deste utilizando o FSB de 100MHz). Sem dúvida alguma o Duron é a melhor escolha.

 

Sobre a fragilidade e o calor

 

Praticamente todos os problemas dos Athlon (sejam Thunderbird ou Duron) foram resolvidos atualmente. Mas existem 2 situações que se devem tomar cuidado: a fragilidade do core dele e o superaquecimento. Realmente o Duron e o Athlon esquentam muito. Por isso é bom usar um bom cooler, de preferência pelos recomendados pela AMD, que estão relacionados na homepage da AMD. Também é quase garantido a utilização de coolers de fabricantes de famosos e de renome, como por exemplo: GlobalWin, Alpha e Thermaltake.

 

Outras duas boas opção são os coolers da Coolermaster e CyberCooler, que se for utilizado o correto para o processador (levando-se em conta a velocidade suportada pelo cooler) e não for usado para overclock, se saem muito bem. Atualmente utilizo um CyberCooler que custou R$25,00 aqui no Rio de Janeiro, provando que não é preciso gastar uma fortuna para um bom cooler. O link para o modelo:

 

http://www.cybercoolerinc.com/p-5000.html

 

Sobre a fragilidade temos que primeiro saber o que ocorre. O core dos processadores da AMD atuais (Athlon e Duron) são frágeis e cuidado na hora de manipular o cooler é altamente recomendado. Se for manuseado de forma errônea poderá ocorrer de as bordas do mesmo quebrar ou, ainda, ele se "esfarelar" (segundo relatos na internet).

 

Mas porquê acontece isso? Acontece por vários motivos. O primeiro e primordial é a utilização de coolers inadequados para os processadores, que forçam de mais o core do processador. A utilização de coolers de K6-2 (ou Pentium 233MMX) são os que mais causam este tipo de problemas, tanto o da fragilidade quanto o do superaquecimento. Outro erro é a remoção das "borrachinhas redondas" que ficam na ponta do processador, que servem justamente para limitar a força do dissipador em cima do processador e core, evitando a quebra do mesmo. E a utilização da força bruta para colocação do cooler também é primordial para danificar-se ele. Com um cooler apropriado não é necessário força alguma para a colocação do mesmo.

 

Como podemos perceber, com a utilização de um cooler apropriado para os processadores SocketA (formato dos Athlon e Duron) e o manuseio correto evitam-se todos os problemas que possam ocorrer com os processadores AMD.

 

Considerações finais

 

Primeiramente quero pedir desculpas por não ter correspondido às expectativas de alguns leitores. Este artigo tem por finalidade ajudar os novos (e talvez os mais experientes que desconheciam ou que esqueceram e, estão se relembrando) a descobrir um pouco mais da história dos processadores. Certamente eles irão conseguir distinguir os processadores e entenderem melhor o que rola por detrás das cortinas de um ponto de vista de um usuário.

 

Escolha

 

Esta é uma parte delicada, pois a indicação de um fabricante/modelo de processador possa parecer tendenciosa. Mas algumas considerações podem ser feitas. Primeiro, consulte sempre os sites internacionais (Tom's Hardware Guide e AnandTech, como exemplos) para os testes de desempenho. Certamente você encontrará um que retrate a sua realidade.

 

Outra consideração fundamental é que antes de tudo se tenha em mente a finalidade do computador e quanto se tem no bolso para ser gasto. Sabendo para quê vai ser usado o micro certamente chegarão a uma configuração específica adequada a sua realidade.

 

No lado genérico, o processador com o melhor custo/benefício seria o Duron 700 Mhz (com a diminuição de preços e o lançamento do 900 certamente será o 800 daqui a bem pouco tempo). Para um uso doméstico, como edição de textos, navegação internet e até para o desenvolvimento de softwares e utilização em escritórios (com ou sem rede), uma placa-mãe M810 da PCChips tem se mostrado surpreendente estável e confiável. Para quem conhece a PCChips é um fabricante polêmico pois nem sempre fabricou placas de qualidade. Mas os relatos de todos os "montadores" e técnicos no News do UOL são unânimes: esta placa surpreendeu todos, pois finalmente a PCChips desenvolveu e fabricou uma placa "decente". Espero que continue essa evolução, pois quem só tem a ganhar somos nós.

 

Uma outra configuração, ainda utilizando o Duron, mas com um de 850 (ou superior), seria utilizando uma placa-mãe da Soyo, Asus, Abit ou MSI, que placas aceleradores 3D (nVidia ou as novas Radeon), modems Lucent e bastante memória (mínimo de 128) e um bom HD. Terá uma performance muito boa em jogos e até na codificação de DivX.

 

Uma configuração Top seria com a utilização dos processadores Athlon Thunderbird ou Intel Pentium III acima de 1GHz (como sempre tendo em vista a aplicação um pode se sair melhor do que o outro). O único problema do Pentium III é que a geração atual não terá mais evolução e, quem comprar agora um poderá ficar sem opções de upgrade. A próxima geração do Pentium III certamente será uma escolha bem melhor, mas ainda não tem data certa para o lançamento.

 

Bom, ficou por aqui e espero ter ajudado todos vocês! Agradeço a todos do News do UOL, principalmente: Tenório, ERS (Eduardo R. dos Santos) e RC, além do Artur Cavalcanti. Sem eles certamente não conseguiria "digitar" essas mal traçadas linhas.

 

Autor: Maclei Tozzato, Tecnohobby

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Vai arruma o q faze seu Paranaense desocupado... :P []'s

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