itepi 0 Denunciar post Postado Dezembro 10, 2009 Olá pessoal Estou criando este tópico mais pra iniciarmos uma discussão... Hoje em dia sabemos comprovadamente que a programação orientada a objeto é muito mais eficiente e mais próxima do pensamento humano do que a programção estruturada, porém vejo muitos programadores Delphi utilizarem a programação estruturada e em muitos casos utilizam o POG (programação orientada a gambiarra). Com o crescimento exponencial do .NET e do Java que são totalmente voltada a POO os programadores deste tipo de linguagem são praticamente obrigados a aprender esse novo paradigma de programação, se nós programadores delphinianos não acompanharmos essa evolução ficaremos para traz. E temos capacidade pois o Delphi é uma linguagem totalmente orientada a objeto, com todos os recursos, de Herança, Encapsulamento, Polimorfismo, etc... Vejo em fórum, sites e até mesmo livros sobre Delphi pouco conteúdo tratando de POO nessa linguagem. Por que será que isso ocorre? Compartilhar este post Link para o post Compartilhar em outros sites
Raficcha 1 Denunciar post Postado Dezembro 11, 2009 Bom, concordo com você cara. Mas não em tudo. Bom, vou tentar expor o meu lado para dar continuidade a discução. O Delphi é uma IDE que utliza oriantação a objeto e a eventos. E como você falou, nem todo mundo utiliza a orientação objetos em delphi , mas apenas os eventos gerados por objetos. Você tem razão em dizer que a OO torna o trabalho muito mais produtivo e muito, mas muito mais facil de ser compreendido. Se utilizarmos sempre os eventos, evento pra isso, evento pra aquilo e dezenas de funções, e repetindo código, teremos um programa gigante, com péssima manutenciabilidade até mesmo lento. Acho que isso ocorre (talvez) pelo medo de muitas pessoas de se aventurarem por novos horizontes (Não estou fazendo uma critica generalista, ok). E se pensarmos bem, esse medo que impede que as pessoas se aventurem pela OO, podem ser os mesmo pessoas que já usam OO a se aventurarem em coisas mais avançadas ou diferentes. Compartilhar este post Link para o post Compartilhar em outros sites
echo "VINICIUS" 3 Denunciar post Postado Dezembro 14, 2009 concordo plenament com você ... sou desenvolvedor ha cerca de um ano.. pra interfaces trabalho com delphi do meio do ano pra ca estou estudando java e mesmo ambas sendo orientado ao objeto existe uma certa complexidade maior uma vez que nos acostumamos com as gambiarras porem depois de alguns meses estará em casa hoja tenho cerca de 4 meses ja em estudo do java e digo qeu ja estou comecando a naum achar tamanhas dificuldades, embora ainda saiba pouco, entendi a importancia de se estudar cada conceito de orientação ao objeto.. acredite comece o mais cedo possivel pois tenho certeza qeu fazera muita falta... valeu ate... vamu continua cum esta discussao o assunto eh muito importante pra nos programadores da area.. Compartilhar este post Link para o post Compartilhar em outros sites
itepi 0 Denunciar post Postado Dezembro 14, 2009 Comecei a aprender Orientação a Objeto há mais ou menos 2 anos e meio quando entrei na faculdade, até então programava estruturado que foi o que aprendi no técnico em informática que fiz. No começo senti muita dificuldade em pensar orientado a objeto, porém depois de algum tempo ficou bem mais natural. O unico problema que acredito em relação a Orientação a Objeto é que os Banco de dados atuais não estão aptos a trabalharem com objetos, conheço apenas 2 banco de dados orientados a objeto o Caché e o DB4O e os dois com pouquissimas fontes em portugues sendo que o caché é pago e o db4o é gratuito, e eles só trabalham com .NET e Java. Por isso com relação a persistencia de dados ainda é preciso ter muito trabalho pois os atuais são bd relacionais, o que nos obriga a fazer o mapeamento das propriedades do objeto o que causa uma grande "perda de tempo" no desenvolvimento! Acho que esse é outro motivo da resistencia de muitos programadores a migrarem para esse novo paradigma. Abraço!!! Compartilhar este post Link para o post Compartilhar em outros sites
Raficcha 1 Denunciar post Postado Dezembro 15, 2009 Itepi, concordo em parte com você. Na verdade os objetos devem estar aptos a trabalhar com os bancos de dados. A comunicação com banco de dados é feita literalmente em uma conexão cliente servidor com um aporta e aquela coisarada toda de conexões. O que existe entre um banco de dados e um cliente é uma comunicação, uma transferencia de dados. O Cliente pergura e o banco responde. Não sei se é exatamente o que você quis dizer (provavelmente não), mas até daria para enviar informações de um objeto por esta conexão, mas continuaria sendo um fluxo de dados por uma conexão. Ow, uma coisa que concordo plenamente com é sobre os cursos técnicos. Não que eu queira criticar os professore que se dedicam a ensinar em tão pouco tempo a programação. Acho que devido ao pouco perido de duração para um curso técnico, não resta muito tempo para a orientação a objetos o que eu acho que deveria ser repensado. Eu aprendi orientação a objetos sozinho mesmo (na verdade ainda estou aprendendo) por que a base que tive na escola foi muito vaga. Pelo que sei, se o curso técnico demorasse mais tempo o formando não seria tácnico e sim tecnólogo. Compartilhar este post Link para o post Compartilhar em outros sites
Discorpio 1 Denunciar post Postado Dezembro 17, 2009 Bom dia a todos. Dizia um professor meu, que um excelente programa complexo é exatamente a união de pequenos programas simples (módulos), tão simples que facilita toda a funcionalidade do programa complexo. A Orientação a objetos nasceu praticamente da uma técnica da programação estruturada conhecida como técnica modular, ou seja, nos velhos tempos das linguagens de ambiente DOS (peguei essa época), como a linguagem Clipper por exemplo, a técnica modular consistia em voce criar sub-rotinas, dai nasceu a técnica procedural e com ela a orientação a eventos que foi implementada no VB (Visual Basic) em uma primeira linguagem que disponha de um interface gráfica. Só que com um linguagem somente orientada a eventos, voce só poderia implementar métodos ou procedures em um programa executável por vez, ou seja, voce criava um programa executável como se fosse um objeto executável possuidores de seus eventos encapsulados. O próximo passo voce implementaria um programa executável que encapsulasse vários objetos (programas) com seus eventos e desta vez com seus métodos encapsulados, voltando a idéia original discutida no ínicio desse post. Muito embora o paradigma de Orientação a Objetos tenha sido iniciada no final dos anos 1960 (Pasmem, pois nesse época eu tinha apenas 2 anos), com a linguagem Smalltalk, por uma equipe do pesquisador Alan Kay, como parte do projeto Dynabook, dentro do Learning Research Group (Grupo de Pesquisa de Aprendizagem) da Xerox e no início, o editor gráfico Sketchpad e a linguagem de programação Simula serviram de inspiração, este conceito só foi alavancado entre os anos 1993 (Quando foi lançado o VB) e 1995 (Quando foi lançado o Delphi). A Linguagem Java nascia juntamente com o Delphi aproveitando o mesmo paradigma, pois o conceito de Orientação a Objetos facilitava muito a programação para soluções embarcadas, e o Java foi inicialmente criado para configurar hardwares de eletrodomésticos como programas de menu de máquinas de lavar, forno micro-ondas e posteriomente celulares. Como nesse ano (1995) a Internet ganhava empuxo de velocidade Warp (Jornada nas Estrelas), posteriomente a linguagem Java passava a ser usada também primeiramente para desktops e rapidamente depois para Web. Bom, falei um pouco de história para clarear um pouco sobre essa técnica de Orientação a Objetos que é muito desconhecida, e por esta razão, muitos desenvolvedores iniciantes a vêem como se fosse o monstro da Informática, quando na verdade ela é sempre e será muito útil, pois como já foi discutido acima, veio para facilitar o desenvolvedor, e certamente quem a domininar, vai dominar o mundo futuro. Quero me abster totalmente do vício de desenvolvedores de querer puxar brasa para suas sardinhas ou melhor para as linguagens as quais desenvolvem, no caso aqui a Orientação a Objetos, pois talvez exista uma certa resistência por parte de desenvolvedores antigos (não eu), em sempre apoiar a codificação escrita e condenar as interfaces gráficas, ou qualquer outra ferramenta que elabora automaticamente o código escrito, pois acham que sempre escrevendo códigos, os fará conhecedor de tudo e que permitir que um ferramenta escreva o seu código, o deixará viciado e fará com que ele esqueça de tudo. Esta é para mim, o porque de muitos ainda recorrerem a linguagem estruturada antiga, mal sabendo eles que a Orientação a Objetos nasceu de uma linguagem estruturada. O Senhor é meu Pastor e nada me faltará (Sl. 23:01) Compartilhar este post Link para o post Compartilhar em outros sites