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IvanNildo

Qual a chance de se vender um projeto?

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Boa noite a todos da área! Tranquilos?

 

Gostaria de saber se alguém aqui possue alguma noção de qual a chance de se vender um projeto de jogo (seja Desktop, MMORPG ou p/ video-games) ???

 

Ou seja seria a venda de um projeto para um jogo "grande"... não busco desenvolver o jogo eu mesmo apenas vender o projeto para uma empresa (seja grande/pequena... uma Blizzard da vida ou uma empresa que me pague por exemplo % no lucro).

 

E se existe essa possibilidade qual seriam os requisitos? História / enredo / personagens / mundo / skills / habilidades / atributos ??? Se for por exemplo para uma Blizzard que tem sede nos EUA apenas morando lá ?

 

Alguma dica sobre esse mercado?

 

Grato a todos!

 

Obs: apenas por curiosidade a linguagem de programação para um jogo no estilo Counter-Strike ou por exemplo um Diablo, StarCraft, Age Of Empires seria qual? C/C++ ou varia muito?

 

Grato!

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C/C++ é a linguagem mais utilizada atualmente para desenvolvimento de jogos desktop (download) e console.

 

O mercado de jogos no Brasil até que tem uma boa resposta, geralmente apresenta-se um protótipo de jogo genérico pra empresas, e adapta-se o projeto para cada empresa especificamente após aprovação do projeto (advergames). Agora a EA, ou Blizzard querer comprar um jogo teu, é MUITO MUITO difícil, é mais fácil você ser funcionário normal mesmo.

 

Outra forma de ganhar dinheiro, que é a forma da Nintendo, EA, etc, é pagando todos os custos de um jogo bacana e ganhar no lançamento, por venda.

 

Ainda há outra forma mais simples, e mais confiável de ganhar, que é com pequenas compras de ítens e acessórios customizados para o jogador em jogos online.

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Muito obrigado pela resposta Anderson! Você tem idéia de alguma empresa brasileira com capacidade de desenvolver um MMORPG? Ou isso ainda não existe aqui?

 

E esse protótipo seria o alguma coisa do jogo já pronta para rodar ou apenas por exemplo uma apresentação?

 

Abraços e obrigado pela ajuda!

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Bom, a maior empresa de jogos brasileira hoje seria a Tectoy, que não foca na área de MMOs, mas teria grana suficiente pra investir neste mercado. O que a gente precisa no Brasil são de profissionais voltados para isto, tanto em design, quanto em programação. A educação brasileira ainda não está pronta para isto, nenhum ensino técnico ou faculdade praticamente cita o mercado de jogos como um dos mercados de trabalhos possíveis para quem está estudando na área, acaba que todo mundo vai para desenvolvimento de sistemas ou web no caso de programação.

 

Geralmente toda engine de jogo já está pronta no protótipo, ou seja, já é um demo jogável.

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A engine não seria toda a parte de programação? Isso não seria uma das partes mais difíceis quando se monta um jogo?

 

Ai fica complicado oferecer um projeto assim :o

 

Muito obrigado pela resposta!

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Sem a engine o jogo não é nada, engine é toda parte de física, colisão, gravidade, etc (geralmente se usa frameworks que já trazem boa parte dela pronta, mas cada jogo é um jogo, e você precisará alterar algumas partes, e desenvolver outras), no caso de um projeto de corrida por exemplo, para você ter boas chances de aprovação deveria ter um projeto pronto com 1~2 carros bem definidos e 1 pista, ou seja, o trabalho depois da aprovação seria praticamente mínimo. Você precisa de uma boa parceria com designer ou boa grana para investir na área se quiser ser autônomo, muito mais difícil do que desenvolver sites ou sistemas rs...

 

É interessante fazer projetos pensando em no mínimo 3 empresas diferentes que teriam condições de comprá-lo, assim você não corre tanto risco de desenvolver um protótipo e não vender.

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E aí, pessoal! Como já falei em outra ocasião, eu entrei no ramo de games(webgames) e sobre este tópico eu queria deixar aqui um artigo bem bacana sobre a questão:

 

 

Tive uma idéia! Para quem eu vendo?

 

Que bom que você teve uma idéia!

 

Agora a primeira coisa a fazer com ela é escrever. Sim, você leu direito, ESCREVER, não fique só com as idéias na sua cabeça, primeiro porque você pode esquece-la ou modifica-la sem perceber, e segundo porque na sua cabeça ela é completamente inútil, pelo menos até alguém inventar uma máquina de ler a mente, enquanto ela não existe, escreva a idéia, é a única forma de alguém poder saber do que se trata.

 

Agora, vamos ver o que você quer fazer com a idéia, você quer que alguém faça um jogo com ela? Ótimo, jogue sua idéia no lixo (recliclável para papéis por favor). Ninguém vai fazer sua idéia, nem de graça. O lado bom disso, é que ninguém vai roubar sua idéia também! Então paranóicos de plantão podem se tranquilizar.

 

Você quer fazer um jogo com ela? Então existe agora duas possibilidades…

 

A primeira e mais fácil é fazer você mesmo a idéia. Sim, você leu direito, você aprende as coisas necessárias (e aprender é sempre bom, não é?) e faz a idéia você mesmo. Vai demorar? Vai… Vai dar trabalho? Vai! É difícil? Sim, mas é mais fácil do que a próxima possibilidade.

 

Possibilidade dois:

 

Você fazer a sua idéia, mas dentro de uma empresa. A primeira coisa para entrar em uma empresa é ter um bacharelado de 4 anos, leia esse artigo no meu blog para te ajudar, depois de ter uma faculdade, então é hora de ter um portfólio, isso é MUITO importante, sem um portfólio (e sem uma faculdade para os que insistem em não ter uma) existe 99% de chance que as empresas vão te ignorar, você não vai ser nem chamado para entrevista (se quiser ser funcionário) ou para negociar (se quiser fazer negócios…). Se você não tem um portfólio, faça a primeira possibilidade apresentada, e aproveite e coloque o jogo que você fazer no seu portfólio.

 

Os que leram até aqui devem estar se perguntando:

 

Mas… para quem eu vendo a idéia?

 

Para ninguém! Sim, isso mesmo, ninguém vai comprar sua idéia… Algumas empresas podem comprar seu jogo pronto (mas é raro), mas ninguém mesmo vai comprar sua idéia, até o Will Wright (criador do The Sims e Sim City) que já trabalhava na empresa, teve problemas de convencer a empresa a fazer o The Sims, então ele mesmo fez o jogo, e mostrou para o dono da empresa, só então ele resolveu criar um produto em cima do jogo do Will Wright (surgindo assim a franquia The Sims). Ou seja, se o Will Wright não consegue dar de graça a idéia para a própria empresa onde ele trabalha, imagina você, ainda um zé ninguém, querendo vender uma idéia…

 

Mas porque as empresas não querem a sua idéia? O motivo é simples: Ter uma idéia é fácil, fazer ela é dificílimo…

 

Pense comigo:

 

Você é dono de uma empresa, você tem um valor de dinheiro para fazer seu jogos, ai aparece uma pessoa que você não conhece, te explica só algumas coisas, e pede para você fazer para ele o projeto que vai custar vários milhões de dólares… Você faria? Então, se você disse que não faria, entendeu a idéia, se você disse que faria, é porque você é daria um péssimo empresário, ou gosta de trabalhar de graça.

 

Se você quer realmente trabalhar fazendo suas idéias, você vai ter que se esforçar, perseverar e estudar, não existe o conceito de ter uma idéia de um jogo, e ver alguém executar para você apenas jogar, se você teve uma idéia de jogo e quer ve-lo sair do papel (você escreveu assim como eu aconselhei, não é?), tenha em mente que ou você vai ter que trabalhar para executar você mesmo o projeto, ou vai ter que entrar nos negócios de jogos, como funcionário ou empresário, e trabalhar para fazer o jogo mesmo assim.

 

E um aviso final:

 

NÃO MANDE o que você escreveu para as empresas sem avisar, isso irrita as empresas, o motivo é que se uma empresa fazer um jogo parecido com o seu e você acusa-la de roubar a idéia, ela vai ficar muito irritada, então as empresas já para se previnir costumam colocar em seus sites avisos que se você mandar um e-mail para a empresa com uma idéia, essa idéia vai ser automaticamente da empresa (e não mais sua), mesmo que ela não vá fazer nada com ela (o que é o que vai acontecer, mesmo que você seja um gênio).

 

 

Link do autor: http://criadordejogos.wordpress.com/2009/11/22/tive-uma-ideia-para-quem-eu-vendo/

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Bacana, segui a 2a idéia para mim carreira, só a parte "A primeira coisa para entrar em uma empresa é ter um bacharelado de 4 anos" está bem fora dos padrões atuais de mercado, não desvalorizando o valor de uma faculdade, mas hoje não experiência e competência conta mais do que um certificado de bacharelado.

 

Entrei na empresa que estou aos 15 anos, 1o ano do técnico de informática e não entrei para limpar teclados rs.

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É, também concordo com você...

 

Lá na info tem um artigo bem bacana sobre isso. Vou deixar um trecho do artigo e o link para quem quiser dar uma lida:

 

Contrata-se profissional sem nível superior

 

Rogerio Jovaneli, de INFO Online Segunda-feira, 29 de novembro de 2010 - 10h29

 

Contrata-se profissional sem nível superior

Falta de atualização dos cursos superiores convencionais, aliado às mudanças constantes no mercado de TI levam empresas a investir em gente fora dos bancos universitários

 

SÃO PAULO – Foi-se o tempo em que as empresas de TI só contratavam os profissionais de TI que possuíssem diploma de nível superior na área. Hoje, não mais.

 

O mercado de tecnologia está empregando gente que optou por não seguir a formação convencional. Essa é uma nova tendência. As empresas buscam os profissionais com os conhecimentos que atendam às suas necessidades, independentemente da forma como esse conhecimento foi adquirido, seja dentro ou fora da universidade ou por meio de certificações e cursos em ferramentas específicas.

 

Com a dificuldade das universidades em acompanhar as constantes mudanças do mercado de TI, elas, muitas vezes, formam profissionais com muitas carências de conhecimentos tecnológicos e, portanto, muito distantes do que as empresas precisam.

 

Com isso, surgem dois cenários. No primeiro deles, as empresas absorvem graduados em universidades e investe em forte treinamento para que esses profissionais obtenham a devida atualização quanto ao que o mercado pede, na prática.

 

E existe outra realidade, que vem ganhando muita força: a valorização do conhecimento, não importando com a sua origem. Não é que as empresas tenham deixado de valorizar a formação educacional em nível superior. Apenas elas não consideram apenas isso. O curso superior por si só já é suficiente para contratar um profissional.

 

Um exemplo disso ocorre na FingerTips, empresa sediada em São Paulo, especializada no desenvolvimento de aplicativos móveis, sobretudo para iPhone e iPad. Cerca de 80% das ferramentas produzidas são para esses produtos da Apple. A outra parte envolve a promissora plataforma Android, do Google.

 

Seu dono, Breno Masi, não só diz que não se importa com diploma de nível superior em curso de TI quando contrata um funcionário para o seu negócio, como também não incentiva que os seus atuais colaboradores invistam nesse time de formação convencional. Pelo menos, não nas carreiras de TI, ministradas nas escolas.

 

Link para o artigo: http://info.abril.com.br/noticias/carreira/contrata-se-profissional-sem-nivel-superior-29112010-7.shl

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Eu tenho um problema pior (imagino): não sou programador.

Apenas faço criação e planejamento.

 

Então, para mim, a única possibilidade é pagar pelo desenvolvimento?

Nem mesmo há a possibilidade de parcerias?

Atualmente estou tentando investir (por enquanto meu tempo) em estudo de viabilidade para alguns projetos, visando montar uma startup.

Acham que nem por este caminho há uma luz no fim do túnel?

 

Abs

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