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Giovani

Twitter é bloqueado no Egito após protesto contra presidente do país

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Aproximadamente 20 mil protestantes foram às ruas exigindo mudanças políticas e a renúncia do presidente Hosni Mubarak, que governa desde 1981.

 

O Twitter foi bloqueado ontem (25/1) no Egito enquanto manifestantes realizavam um grande protesto no centro da capital Cairo contra o governo do presidente Hosni Mubarak.

 

"Podemos afirmar que o Twitter foi bloqueado no Egito, impactando tanto no endereço Twitter.com como em outras aplicações", confirmou a rede social.

 

Ontem, aproximadamente 20 mil protestantes, segundo a CNN, foram às ruas exigindo mudanças políticas e a renúncia do presidente Mubarak, que governa desde 1981. A ação foi contida por agentes antidistúrbios, resultando em pelo menos três mortos e outros 150 feridos.

 

"Acreditamos que a livre troca de informação traz benefícios as sociedades e ajuda os governos a se comunicar melhor com seu povo", acrescentou o Twitter.

 

Além do Twitter, o Facebook foi utilizado para coordenar as atividades dos protestantes e para comunicar suas ideias a outros países. A página ainda pede que internautas extrangeiros pressionem os seus próprios líderes políticos para não apoiar "ditaduras como a de Mubarak".

 

Segundo um outro perfil anônimo na maior rede social do mundo, os manifestantes ainda exigem democracia e eleições livres no país. A página contém uma imagem do jovem Khaled Said, de 28 anos, que foi torturado e morto pela polícia egípcia.

 

Segundo reportagens locais, o protesto pode ter sido influenciado pela recente queda do presidente da Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, que ocorreu após forte contestação do povo.

 

A participação do Twitter foi destaque durante protestos em 2009 no Irã, quando manifestantes foram contra a reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad. A ação ficou conhecida como "Twitter Revolution".

 

Fonte: http://idgnow.uol.com.br/internet/2011/01/26/twitter-e-bloqueado-no-egito-apos-protesto-contra-presidente-do-pais/

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Twitter confirma que sofreu bloqueio durante atos antigoverno no Egito

Site de microblogagem defendeu 'troca aberta de informações e opiniões'.

Governo egípcio prometeu reprimir protestos que já causaram 4 mortes.

 

Do G1, com agências internacionais

 

O site de microblogagem Twitter confirmou na noite de terça-feira (25) que seu site sofreu bloqueio no Egito, onde milhares de pessoas foram às ruas para protestar contra o governo de 30 anos do presidente Hosni Mubarak.

 

Os protestos, no que os manifestantes chamaram de "Dia da Ira", terminaram em violência e quatro mortes, além de vários feridos, e o governo prometeu reprimir novos atos nesta quarta.

 

"Acreditamos que a troca aberta de informações e opiniões beneficia sociedades e ajuda os governos a terem um contato melhor com o povo", escreveu a empresa de microblogs, ao confirmar a ocorrência do bloqueio do serviço.

 

O bloqueio havia sido anunciado por um site especializado nos Estados Unidos.

 

De acordo com o herdict.org, que monitora a acessibilidade de sites pelo mundo, era impossível usar o site de microblogs -que permite trocar mensagens de 140 caracteres no máximo- a partir do Egito.

 

O Twitter inicialmente não havia confirmado a informação.

 

O site de microblogs, assim como a rede social Facebook, desempenhou um importante papel de transmissão de informações na revolta popular que causou a saída do presidente da Tunísia, Ben Ali, após 23 anos de governo. Os protestos tunisianos inspiram a atual revolta egípcia contra o governo Mubarak.

 

Protestos na madrugada

Os protestos continuaram na madrugada desta quarta. A polícia usou gás lacrimogêneo e jatos de água para dispersar manifestantes que ocupavam a praça Tahrir, no centro da capital egípcia. Ao amanhecer, a calma havia sido restabelecida na capital e em outras cidades, mas um grande número de policiais continuava na praça.

 

Enquanto garis retiravam pedras e destroços das ruas, o jornal estatal "Al Masry al Youm" chegava às bancas com uma manchete em letras vermelhas: "Alerta".

 

"Nenhum movimento provocativo ou reunião ou organização de marchas ou manifestações será tolerado, e medidas legais imediatas serão tomadas, e os participantes serão entregues às nossas autoridades investigativas", disse o Ministério do Interior, segundo a agência estatal de notícias Mena.

 

Cerca de 40% dos 80 milhões de egípcios vivem com menos de US$ 2 por dia, e um terço da população é analfabeta.

 

Fonte: G1

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Twitter continua inacessível no Egito após governo negar bloqueio

Norte-americano é dono de um servidor na capital do país.

Acesso ao Facebook está normal.

 

Altieres Rorh Especial para o G1

 

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Protestos no Egito nesta quarta (26). Twitter ainda está bloqueado no país (Foto: Mohammed Abed / AFP)

 

Um norte-americano compartilhou com o G1 um teste que realizou a partir de um servidor no Egito para confirmar a existência de um bloqueio ao serviço de microblog Twitter no país. Segundo os dados de conexão obtidos, o acesso ao site é finalizado ainda antes de sair da rede local do servidor – ou seja, a conexão não chega a sair do país. Não apenas os IPs ligados diretamente ao Twitter.com, mas a rede inteira do Twitter não está acessível.

 

O Twitter confirmou na noite desta terça-feira (25) que seu site sofreu bloqueio no Egito, onde milhares de pessoas foram às ruas para protestar contra o governo de 30 anos do presidente Hosni Mubarak, de 82 anos. O primeiro site a indicar a impossibilidade do acesso foi herdict.org.

 

O Egito negou a acusação. O porta-voz do gabinete, Madgy Rady, disse que o governo respeita a liberdade de expressão e luta para protegê-la.

 

Os protestos, no que os manifestantes chamaram de "Dia da Ira", terminaram em violência e quatro mortes, além de vários feridos e pelo menos 500 detidos.

 

O Facebook, que algumas fontes teriam indicado também estar bloqueado, funciona perfeitamente segundo o usuário consultado pelo G1.

 

No caso do Twitter, porém, a conexão “morre” antes mesmo de sair da rede em que o servidor se localiza, apontando a existência de um bloqueio ou erro na configuração de rota até o site. O serviço de resolução de nomes de domínio (DNS) do Twitter, que transforma endereços como “globo.com” em endereços IP, funciona perfeitamente. Bloqueios de internet são normalmente feitos via rota DNS.

 

O norte-americano observa que a rede do Egito não é muito estável. Na China, muitos bloqueios foram justificados como erros na rede, por ser difícil provar, para alguém sem acesso à configuração do equipamento, que um bloqueio não é apenas um problema acidental.

 

Fonte: G1

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