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Mário Monteiro

Tecnologias 'velhas' ajudam manifestantes no Egito; um provedo

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Tecnologias 'velhas' ajudam manifestantes no Egito; um provedor de internet continua ativo

Da Redação

 

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Manifestantes fogem de confronto contra a polícia no Cairo; país está há 5 dias 'incomunicável'

 

Enquanto a população egípcia passa pelo o corte do serviço de internet e de telefonia celular no país, antigas tecnologias como máquinas de fax, rádios amadores e até conexão discada são utilizados pelos manifestantes como alternativa de comunicação. O único provedor de internet do país ainda ativo é o Noor, que mantém conectada a Bolsa de Valores, além de multinacionais como Coca-Cola, Pfizer e Exxon Mobile. As informações são da “BBC”, "NewsGrange" e “Fortune”.

 

Desde da última quinta (27), o Egito passa por um apagão nas telecomunicações, depois de o governo ordenar aos provedores de serviços o corte da internet e telefonia celular. A medida foi tomada para tentar conter as manifestações que pedem a renúncia do presidente Hosni Mubarak, há 30 anos no poder.

 

Ativistas e manifestantes têm recorrido, por exemplo, a modems de internet discada. Grupos como We Re-Build e Telecomix estão divulgando os telefones mais comuns para a conexão.

 

Provedores de internet na França, Estados Unidos, Suécia e Espanha criaram “pools” de modems que aceitam ligações internacionais para auxiliar na comunicação dos manifestantes. Muitos deles renunciaram à cobrança desse serviço.

 

Entretanto, poucas linhas no Egito podem realizar esse tipo de ligação. O blog Manalaa explica como utilizar uma conexão discada via celular, bluetooth e laptop.

 

A We Re-Build comunicou que está fazendo escuta de frequências de rádios amadores e que vai retransmitir mensagens, sejam por voz ou código morse.

 

Máquinas de fax também são utilizadas para que os ativistas mantenham contato e repassem informações sobre como retomar o acesso à rede.

 

O grupo Anonymus está utilizando os aparelhos de fax para obter informações de estudantes em várias escolas do país. Eles ainda utilizam o recurso para enviar telegramas vazados pelo Wikileaks a esses estudantes.

 

Único provedor ativo

 

Enquanto outros provedores de internet no país cortaram os serviços, o Noor permaneceu online, principalmente porque é responsável pela rede da Bolsa de Valores do país.

 

Há relatos de que muitos dos usuários do Noor que utilizam a internet via Wi-Fi removeram as senhas das suas redes para que outros usuários possam utilizá-las.

 

O Noor, além da Bolsa de Valores, atende grandes multinacionais, como Coca-Cola, Pfizer e Exxon Mobile, além da companhia aérea do país, a Egypt Air. A empresa detém 8% do mercado de telecomunicações do país.

 

Fonte: UOL Tecnologia

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Último provedor cai, e Egito fica sem internet, diz site de monitoramento

Queda foi relatada no Twitter e confirmada pela empresa Renesys.

País enfrenta sétimo dia de protestos contra o governo Mubarak.

 

Do G1, com agências internacionais

 

O grupo Noor, último provedor de acesso à internet que ainda funcionava no Egito, caiu nesta segunda-feira (31), deixando o país rebelado sem acesso à rede, segundo uma empresa de monitoramento.

 

A informação é da Renesys. Comentários no site de microblogagem Twitter já falavam sobre a queda.

 

A companhia, com sede no estado americano de New Hampshire (nordeste), que monitora a web em tempo real, afirmou que o Noor "começou a desaparecer da internet" por volta das 20h46 GMT (18h46 do horário brasileiro de veraõ).

 

Os quatro principais provedores de internet egípcios haviam cortado o acesso internacional aos seus clientes na quinta-feira, deixando o Grupo Noor como o único provedor ativo no Egito.

 

O Egito enfrenta há uma semana protestos de rua contra o governo de Hosni Mubarak. As manifestações foram duramente reprimidas pelas forças de segurança, deixando mais de 100 mortos.

 

O governo é acusado de bloquear o funcionamento da internet e a telefonia celular para evitar a circulação de informação que possa organizar os protestos. O procedimento gerou críticas dos EUA, que defenderam a liberdade das comunicações e a garantia dos direitos individuais.

 

Fonte: G1

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