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Mário Monteiro

Endereços internacionais disponíveis na internet chegam ao fim

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Endereços internacionais disponíveis na internet chegam ao fim

Órgãos locais e provedores ainda dispõem de números IP.

Solução é a migração para a nova versão do protocolo de internet.

 

Altieres Rohr Especial para o G1

 

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Provedores ainda não habilitam o acesso à rede IPv6 (Foto: Reprodução)

 

A Autoridade de Internet para Nomes e Números (IANA, na sigla em inglês) alocou os últimos blocos de endereços IP disponíveis para a APNIC. Ainda restam cinco blocos na reserva, mas esses devem ser automaticamente distribuídos para cada um dos registradores locais (RIR), o que significa que, efetivamente, não há mais endereços disponíveis para atender solicitações específicas.

 

A IANA gerencia a alocação internacional de números IP. O protocolo usado atualmente, o IPv4, tem um limite total de quatro bilhões de endereços. Abaixo da IANA existem cinco autoridades locais (chamadas de Regional Internet Registries – RIR). A América Latina, por exemplo, é gerenciada pelo RIR LACNIC. Cada RIR pode solicitar endereços à IANA para, mais tarde, distribuir a cada país ou provedor que os solicitarem.

 

Isso significa que o fim da reserva internacional não esgota as reservas locais. No Brasil, o NIC.br solicita endereços à LACNIC, para depois distribuir aos provedores nacionais. Em entrevista ao G1 concedida em setembro de 2010, um diretor do NIC.br afirmou que a reserva nacional pode durar até dois anos depois do fim da reserva internacional.

 

Depois que provedores não puderem mais solicitar IPs, eles ainda terão reservas de IPs não utilizados para alocar a seus usuários. Quando os provedores também não tiverem mais IPs para fornecer aos clientes, o IPv4 estará realmente esgotado.

 

A única solução é a migração para a nova versão do IP, o IPv6. O IPv6 usa endereços muito maiores. No IPv6, cada internauta pode receber milhões ou até bilhões de endereços – o equivalente a todo o espaço do IPv4 – e ainda assim haverá endereços sobrando.

 

Embora seja chamado de um protocolo “novo”, o IPv6 existe desde 1996. Apesar disso, provedores não têm investido na adoção do novo protocolo. Especialistas acreditam que o atraso pode significar uma transição turbulenta para alguns usuários, que não conseguirão acessar sites fora da rede IPv4 até que a transição se finalize.

 

Um dos maiores problemas é a falta de suporte a IPv6 em aparelhos de comunicação de “ponta final”, como modems ADSL e roteadores caseiros.

 

Dia Mundial do IPv6

A Internet Society em conjunto com o Google e outros grandes websites lançaram o Dia Mundial do IPv6, um teste de 24 horas com o "salvador" da internet.

 

A ideia é que o fato de habilitar o IPv6 em sites grandes e famosos possa testar o protocolo em escala maciça. Assim, falham seriam descobertas e isoladas, deixando o serviço mais "redondo" antes da inevitável transição global.

 

Fonte: G1

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Que venha logo que o mundo virtual precisa dele

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Um dos maiores problemas é a falta de suporte a IPv6 em aparelhos de comunicação de “ponta final”, como modems ADSL e roteadores caseiros.

Diz tudo !

 

Teremos que trocar nossos Roteadores e Modens, isso que atrasa ainda mais !

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O NIC.br, entidade responsável por distribuir endereços da Internet no Brasil, avisa que América Latina recebeu seu último bloco de endereços IPv4.

 

O Brasil tem uma reserva de endereços IPv4 suficiente, segundo estimativas, para até 2012, informou nesta quinta-feira (3/2) o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), órgão responsável pela distribuição de endereços IP no Brasil.

 

Em comunicado divulgado nesta quinta, o NIC.br explicou que compartilha o estoque destinado à LACNIC, que é o registro regional para a América Latina e o Caribe. Esta entidade, por sua vez, recebeu seu último bloco de endereços IPv4 esta semana, depois que a APNIC, que registra endereços para a região da Ásia e Pacífico, solicitou os dois últimos blocos que estavam fora do estoque de contingência.

 

“É difícil prever com exatidão por quanto tempo esse estoque atenderá as necessidades de crescimento da Internet regionalmente”, explicou o gerente de recursos de numeração do NIC.br, Ricardo Patara, no comunicado. “Se não houver alterações bruscas no mercado, os endereços não alocados estarão ainda disponíveis por um ou dois anos.”

 

Patara alerta que a implantação do IPv6, que torna o potencial de endereçamento praticamente ilimitado, é “inevitável e necessária para garantir a continuidade do crescimento da Internet”.

 

“Trata-se de uma questão estrutural: as empresas, provedores, governos, universidades e outras instituições com redes ligadas à Internet precisam se preparar", finaliza.

 

Fonte: http://computerworld.uol.com.br/telecom/2011/02/03/estoque-brasileiro-de-enderecos-ipv4-podera-durar-ate-2012/

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