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Vinicius Ianni

Google penaliza site da JC Penney por prática de 'black hat'

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Google penaliza site da JC Penney por prática de 'black hat'

 

Empregadas de forma errada, técnicas que deveriam ajudar o site a ganhar visibilidade prejudicam o ranking em buscas e derrubam o tráfego.

 

Fonte: IDG NOW !

 

Por meses o site JCPenney – loja virtual volta ao comércio de acessórios e moda masculina, feminina e infantil - conseguiu excelentes posições em buscas orgânica realizadas nos site de buscas Google, nos EUA.

 

O que poderia ter sido fruto de uma trabalho de SEO (otimização de sites para buscadores) e de relevância comprovada através de cliques, além de um trabalho de linkbuilding sério, revelou ser resultado de ações batizadas de "black hat" – que contrariam as diretrizes dadas aos webmaster pela própria Google.

 

Ocorre que uma opulência de links em outros sites era usada para promover a JCPenney às melhores posições. Nada de errado se os links não fossem de sites com natureza completamente contrária ao segmento de atuação da loja.

 

Assim, sites de ---ografia e de jogos online abrigavam atalhos para a JCPenney e davam ao algoritmo do Google a impressão de ser aquele um domínio importante para as palavras usadas no texto âncora.

 

Exemplo de link encontrado: no site nuclear.engeneeringaddict.com, foi identificado um link com a palavra “black dresses” (vestidos negros). Ainda assim o site tem nada a ver com o segmento de moda. Casos semelhantes foram encontrados em mais de 2 mil links espalhados pela web.

A existência desses links só pode ter uma explicação: são links pagos e o Google adverte incansavelmente webmasters e SEOs sobre a prática desse comércio de influência digital.

Saiba mais sobre links.

 

Matt Cutts, engenheiro-chefe, entrou pessoalmente na questão e – declaradamente insatisfeito por observar tal comportamento – informou em entrevista concedida ao New York Times que as técnicas descobertas realmente contradizem as diretrizes da empresa e que serão tomadas medidas manualmente.

 

Meteórica... queda

 

Assim que foi confirmado que esses links eram comprados, a Google tomou a iniciativa de remover manualmente o site da JCPenney dos primeiros resultados para uma miríade de termos.

 

Se, antes, a JCPenney aparecia, nos rankings, até acima dos sites de fabricantes de determinados produtos, como era o caso de buscas por “Samsonite carry on luggage” (bagagens Samsonite), agora, qualquer pesquisa por esse produto não deve mais apresentar o site da JCPenney nos primeiros dez resultados.

 

Na manhã da quarta-feira passada (9/2), o site da JCPenny aparecia na primeira posição para “Samsonite carry on luggage”. Duas horas mais tarde, estava na posição 71.

 

A JCPenny se defende da acusação e afirma nada saber sobre a prática condenada pela Google. A empresa afirmou, ainda, que apenas 7% de seu tráfego advém de buscas orgânicas (resultados do Google fora os links patrocinados).

 

A agência de SEO contratada pela JCPenny, a SearchDex, não quis responder às perguntas feitas pela reportagem do New York Times sobre o assunto.</span></p>

 

Leia também: Mentir para o Google traz consequencias sérias

 

Amor e ódio

O fato de Cutts entrar no caso e afirmar que a questão seria resolvida manualmente revela algum tipo de fragilidade no algoritmo do Google? É possivel pensar que sim e alguns especialistas concordam com a questão.

“Sim, mas há de se olhar para o fato de haver milhões de algoritmos e não apenas uma fórmula simples. Quando o Google pega esse tipo de ação nós o odiamos, quando dá certo, o amamos. É uma relação de amor e ódio com o buscador”, diz a expert em SEO Gabriella Sannino da empresa level343.com, dos EUA, via Skype.

 

“Certamente. Se, por um lado o algoritmo é bastante avançado, às vezes nos deparamos com exemplos como esse, em que a fragilidade do sistema em identificar esse tipo de ação – claramente spam – nos deixa perplexos”, completa.

 

Via Twitter, o chefe da equipe de webspam para países de língua portuguesa, Pedro Dias, responde que às vezes é necessário tomar medidas manualmente. “Usamos (esse meio) porque algorítmos/máquinas são passíveis de ser enganadas, ou de serem alvo de reverse engineering” – tentativa de quebrar um código ou de descobrir como algo funciona com base em tentativa e erro.

 

Ainda, de acordo com Fábio Ricotta, cofundador da Mestre SEO e com as diretrizes do Google, o comércio de links pode ser viabilizado usando técnicas que deixem a transação transparente .

Um deles seria caracterizar o link com o atributo "nofollow".

 

Perguntados se enxergam um fim dessa prática por empresas de SEO comprometidas em entregar resultados rápidos e com pouca ou nenhuma preocupação com a ética e nas consequências que tais táticas podem gerar, os dois SEOs divergem.

 

“Não. Não vejo luz no fim do túnel”,

diz Gabriella. Ricotta, mais esperançoso, informa que esses procedimentos permitem a existência de várias empresas de SEO no mercado sem que tenham que dar satisfação sobre suas ações.</p>

 

Ricotta diz ainda que a valor dos links em sites de baixa autoridade (pouca influência par determinados segmentos) é algo que deva ser corrigido em um futuro próximo e que possa inibir essa prática.

 

Prejuizo moral

 

Se não dá para definir quanto as agências sérias de SEO no Brasil e no exterior deixam de faturar em função desse tipo de agência, como a contratada pela JCPenney, uma coisa é certa: existe prejuízo.

 

“Os valores cobrados por prestadores de serviço de baixa qualidade em SEO são irrisórios”, conta Ricotta, que lembra ter sido abordado por um empresário Indiano que lhe oferecia mil links de outros sites por uma ou duas dezenas de dólares.

 

“Quem acaba sofrendo é a indústria de SEOs sérios e capacitados que passaram anos no aperfeiçoamento das técnicas e no aprendizados de como extrair o melhor dos buscadores sem lhes pisar no calo”,

reage Gabriella Sannino.

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é massa ver o povo ser penalizado por tentar trapacear o google

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