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Bruno Augusto

Desenvolvimento de Bases de Informatização

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Talvez essa dúvida seja muito técnica para ir uma sala abaixo ^_^

 

Quando comecei a trabalhar no emprego que estou hoje, em Setembro de 2009, quase tudo eram trevas.

 

Dentre muitos fatores, já em 2009, o uso de máquinas de escrever era algo constante e tarefas que uma planilha faz com os pés nas costas, eram demoradamente feitas de forma manual, em livros xerocados com tantas "cascas" de corretivo que a folha era até meio pesada. :lol:

 

Para o antigo funcionário (que não era lá muito dado ao trabalho, diga-se de passagem), servia. Para o patrão, que depois de anos na profissão, parece mais se interessar em colher os frutos do que em trabalhar de forma propriamente dita, também.

 

Mas para mim, que não tive treinamento decente, dada a falta dde dicção do antigo funcionário, tive de me virar. E, aos poucos fui desenvolvendo pequenas coisas, ora no tempo livre de serviço, ora em casa, para facilitar o meu trabalho.

 

Tudo isso resultou em vários modelos do Word e algumas planilhas Excel, os quais facilitavam, respectivamente, a montagem de livros, impressos em papel A3 numa impressora matricial com problemas de alinhamento e contabilidade em geral.

 

Contabilidade essa que, semanal, mensal E anualmente, têm suas informações enviadas para o Governo, cada período para um determinado órgão.

 

Ácontece que, exatamente hoje, uma colega de profissão do meu patrão veio à cidade em visita e o mesmo com as premissas de que "todos têm de se ajudar", acabou, mesmo que não oficialmente, mencionando a disponibilização daquilo que EU criei, de graça para ela.

 

E não é a primeira vez! Da outra, me foi dada a "sugestão" de gravar num CD, para essa mesma pessoa, um ou outro arquivo de modelo que tinha. Felizmente, ainda era uma versão "BETA", cheia de problemas que hoje não existem.

 

Mas a planilha é, para aquilo que foi concebida, dentro das necessidades do âmbito de trabalho, perfeita. E eu não quero que, amanhã ou depois em que venha a ter uma oportunidade de trabalho melhor, sair e deixar tudo assim, de mão beijada.

 

Mas também não quero que, mesmo que eu me precaveja para que meu patrão não tenha como usufruir daquilo que eu criei "no mole", ele com um simples telefonema peça para essa pessoa enviar por e-mail o arquivo modelo original para ele.

 

E eu queria saber o que eu posso fazer. Dei uma olhada "por cima" no INPI, segundo informações superficiais recebidas, mas achei os valores abusivos (e proibitivos para minhas posses) para simplesmente não permitir uma usurpação descabida.

 

E se ele se aposentar um dia (o que não parece demorar)? Teria eu tido um gasto vazio que não teria volta?

 

E mais, pelo menos num primeiro momento, não gostaria de discutir esse assunto com ele uma vez que ele fica "sentido" por qualquer bobeira e, mesmo sabendo mal-e-mal a usar o computador, pode ser que, num fim de semana, ele venha com algum parente mais entendido e grave tudo que existe no PC.

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Bruno, todo profissional deve saber seu valor e o que deseja.

 

 

Me desculpe se entendi mal seu post, mas você trabalha para uma empresa, planejou vários processos que utilizam hoje, e não quer que usem quando for embora?

 

A partir do momento que você trabalha para algum lugar, toda informação / conhecimento que você gera não é mais sua, e sim do local.

Por exemplo, se um programador compõe toda equipe de determinado projeto de uma empresa X, e quando termina o projeto a empresa X o manda embora, ele não tem direito algum dos fontes que criou.

 

Quando você diz: "E eu não quero que, amanhã ou depois em que venha a ter uma oportunidade de trabalho melhor, sair e deixar tudo assim, de mão beijada."

Não é bem assim que funcionam as coisas, é uma atitude absurda um profissional sair de uma empresa e querer levar tudo que fez com ele.

 

Não sei se é este seu caso, pois você disse em gasto vazio que não teria volta, e não entendi direito. Se o que você cria não tem a ver com sua função, é totalmente aceitável conversar e até vender seu produto para a empresa também. Mas como dizem, o combinado não sai caro, então é sempre bom definir tudo antes.

 

Mas como disse no início do post, cada profissional deve saber seu valor, e se o local onde trabalha não exerga esse valor, é muito fácil rumar para ares melhores.

É importante para os dois lados que um saiba o valor do outro.

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Me desculpe se entendi mal seu post, mas você trabalha para uma empresa, planejou vários processos que utilizam hoje, e não quer que usem quando for embora?

A grosso modo, sim.

 

A partir do momento que você trabalha para algum lugar, toda informação / conhecimento que você gera não é mais sua, e sim do local.

Por exemplo, se um programador compõe toda equipe de determinado projeto de uma empresa X, e quando termina o projeto a empresa X o manda embora, ele não tem direito algum dos fontes que criou.

Um detalhe importante é que, nesse caso, o cara foi contratado para isso. No meu caso eu "fiz porque quis", digamos assim.

 

Quando você diz: "E eu não quero que, amanhã ou depois em que venha a ter uma oportunidade de trabalho melhor, sair e deixar tudo assim, de mão beijada."

Não é bem assim que funcionam as coisas, é uma atitude absurda um profissional sair de uma empresa e querer levar tudo que fez com ele.

Não quero levar tudo comigo. Apenas aquilo que eu desenvolvi extracurricularmente, não recebi por isso, não tive sequer reconhecimento pelo trabalho.

 

Mesmo porque, os recursos mais avançados da referida planilha, foram feitos em casa, usando o meu computador, a minha energia, o meu tempo... Uma vez que, no serviço o tempo é apertadíssimo para querer qualquer "a mais" para ser feito.

 

Não sei se é este seu caso, pois você disse em gasto vazio que não teria volta, e não entendi direito. Se o que você cria não tem a ver com sua função, é totalmente aceitável conversar e até vender seu produto para a empresa também. Mas como dizem, o combinado não sai caro, então é sempre bom definir tudo antes.

 

Mas como disse no início do post, cada profissional deve saber seu valor, e se o local onde trabalha não exerga esse valor, é muito fácil rumar para ares melhores.

Aposto que você não conhece a cidade onde moro :lol:

 

Aqui o buraco é beeeeem mais embaixo.

 

É importante para os dois lados que um saiba o valor do outro.

Posso dizer que eu reconheço que meu patrão tem mais conhecimento do negócio que eu. Agora se ele reconhece o meu potencial, até hoje não foram dadas mostras perceptíveis.

 

Eu imagino que ele até saiba o meu potencial. Mas fica quieto esperando que eu modernize todo o ambiente de graça.

 

Isso porque não mencionei, por exemplo, os serviços técnicos de informática prestados "na faixa". A exemplo bem baixo,a configuração de uma Rede entre Windows XP e Windows ME, que os "técnicos" PAGOS da cidade afirmaram veêmentemente ser impossível.

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Não sei como funciona estes registros de idéias, por isso a esse respeito eu passo.

 

Massssssss.... de boa, eu faria um sistema próprio, como programo em asp faria tudo automatizado em asp.... sistema de cadastra para algum tipo de registro... logava... e escolhia a opção desejada, depois colocaria os dados e o sistema montava tudo prontinho já me dando a opção para imprimir.... depois de finalizado o code eu o compilava e protegia ele de todas as maneiras, criando exe... poderia até coloca-lo offline na máquina, mais iria proteger algo que eu fiz.

 

Você que programa em PHP, tem tudo pronto... seria muito fácil fazer um sistema de cartórios de forma que te ajude no dia a dia.

 

Se por algum motivo algum dia você for embora, você propõe há venda do sistema, caso seu patrão não aceite você com um clique acaba deleta ele.

 

O sistema neste estilo seria bom, pois você poderia se proteger desse tipo de coisa sem contar que não é uma coisa inviável e talvez seria muito mais rápido do que a sua maneira atual.

 

Pelo sistema você poderia fazer tudo mais automatizado, com um clique em um select option você escolhe o que deseja fazer... e com um cadastro simples você finalizaria e mandaria imprimir os processos, sem contar que campos como data e hora já seriam pré-colocados pelo sistema.

 

Ou seja... inúmeras vantagens, além disso como você trabalha no ramo e sabe programar, você poderia criar um sistema realmente eficaz e que se realmente for bom... você venderia facilmente a outros cartórios.

 

Ou seja... protegeria todo esse seu trabalho e ainda poderia ganhar uma grana.

 

É apenas uma ideia, se estivesse na sua pela faria isso, pra mim é a melhor alternativa.

 

Boa sorte.

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Já pensei nessa possibilidade de criar um sistema focado para Cartórios.

 

O projeto em si é simples, o complicado são as inúmeras leis que, como diz a matéria de capa da última Revista Veja, só atrapalham os brasileiros.

 

No momento, me interessa dar a ele o que é dele, isto é, aquilo que eu digitei, que fui contratado para fazer. Quanto a isso consegui uma solução até então tiro-e-queda: Converter tudo em imagens TIFF de alta resolução com OCR embutido.

 

Agora todo o resto, seria loucura da minha parte, afinal, como eu disse, criei a maior parte em casa, uma correçãozinha ou outra que fiz no serviço.

 

Para o Cartório onde trabalho não seria viável, pelo menos num primeiro momento, desenvolver um sistema desses sem ajuda legal.

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Entendi e sei que cada caso é um caso, dei a sugestão pois certa vez fiz um sistema para sindicato no qual cobrei misseros 200 reias.... so pra dizer que cobrei mesmo, fiz esse trampo para um amigo, depois acabei vendendo outros 3 por mil pilas rsrsrsrs e olha que nem precisei correr atrás :D

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