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Mário Monteiro

Empresa registra aumento de 472% no número de vírus para Android

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Empresa registra aumento de 472% no número de vírus para Android

Relatório compara número de pragas com o trimestre anterior.

Segundo a Juniper, 90% dos celulares contém vulnerabilidades.

 

Altieres Rohr Especial para o G1

 

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Android é a plataforma móvel mais atacada por pragas digitais (Foto: Reprodução)

 

A empresa de tecnologia de redes e segurança Juniper Networks afirma ter registrado um aumento de 472% no número de vírus para Android desde julho de 2011. Com isso, o Android torna-se a plataforma de smartphones mais atacada por pragas digitais.

 

A Juniper atribui o aumento à facilidade com que um criador de vírus pode distribuir um programa malicioso. “Parece que tudo que você precisa é uma conta que de desenvolvedor, que pode ser anônima, mais US$ 25, e você já pode postar seus aplicativos”, afirmou a empresa no relatório.

 

Diferentemente da Apple, o Google não exige que os softwares no Android sejam verificados e tenham uma assinatura digital.

 

Os vírus também estariam ficando mais sofisticados. Muitos deles conseguem obter o acesso total (chamado de “root”) no celular após a infecção. O acesso privilegiado permite que o aplicativo instale outros componentes e se mantenha no telefone. Isso só é possível devido a vulnerabilidades na plataforma Android, que não tem recebido atualizações de segurança por parte de todos os fabricantes.

 

A Juniper observou que a maior parte dos vírus para Android – 55% – são espiões criados para roubar dados dos aparelhos, como contatos, localização. Outro ataque muito comum é o trojan de SMS, que compõe 44% dos ataques. Essas pragas enviam automaticamente torpedos SMS para números “premium”, aumentando a conta do celular e permitindo que os criminosos ganhem dinheiro.

 

Comparação com o iPhone

Até hoje nenhuma empresa afirmou ter encontrado um vírus para iPhones que não dependesse do desbloqueio “jailbreak” – que permite executar qualquer aplicativo, mesmo os que não foram autorizados pela Apple.

 

Na semana passada o pesquisador de segurança Charlie Miller conseguiu passar pelo processo de verificação da Apple, mostrando a possibilidade teórica de inclusão de vírus na plataforma. Miller foi banido do programa de desenvolvedores da empresa.

 

Fonte: G1

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