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Revista INFO

[Resolvido] [HDs] HD externo da Western Digital cria uma nuvem pe

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Avaliação do editor Airton Lopes

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1 TBGigabit EthernetVelocidade de gravação (real): 46,4 MB/s (via cabo) e 2,4 (via Wi-Fi)1,1 kg

 

Avaliação do editor Airton Lopes

 

Configurar manualmente equipamentos de rede é uma tarefa chata da qual você passa longe com o HD My Book Live. O gerenciamento do drive é feito por uma interface bonita e intuitiva. Nos testes, a configuração do acesso remoto via browser foi automática. Dentro da casa, vídeos, músicas e fotos armazenados no HD de 1 TB ficam disponíveis para smartTVs e PCs. A reprodução de vídeos na tela das TVs só peca por não carregar nenhum tipo de legenda.

 

Avaliação de Leonardo Veras

 

Além da configuração complicada, outro aspecto comum aos NAS é que a movimentação dos arquivos entres as máquinas não é muito rápida. Mas a WD levou a sério seu projeto de livrar o storage de qualquer inconveniência e criou um HD relativamente rápido. Pudemos curtir o filme “V de Vingança” (2,1 GB) em uma máquina do INFOlab após uma transferência que durou cerca de cerca de 44 segundos. Repetindo esse teste algumas vezes, concluímos que a taxa média de gravação real do My Book Live através da rede cabeada é 46,4 MB/s, bem superior à maioria dos NAS testados aqui. Compreensivelmente, o mesmo teste executado através da rede sem fio revelou um desempenho muito mais próximo da média da categoria: 11,66 MB/s.

 

As conexões que tornam tais resultados possíveis são uma porta Gigabit Ethernet e o Wi-Fi n. Justamente neste ponto está uma das deficiências do My Book Live: a lista de meios de conexão para nesses dois itens. Não há, por exemplo, uma USB para aumentar a capacidade do storage ou para possibilitar o backup rápido de pen drives. A situação é agravada pela impossibilidade de acessar o HD, ou seja: quem compra a versão de 1 TB deve se contentar com 1 TB e nada mais. Há dois outros modelos, um de 2 TB e outro de 3 TB. Pela conexão ethernet, o My Book Live pode agir como servidor de DLNA para TVs e computadores. Neste modo de exibição o storage conseguiu transmitir vídeos em DivX, XviD, MKV, MPEG-4, WMV. MPEG-2 e MOV, todos em 1080p mas nenhum com legendas. Músicas em MP3 e WAV também podem ser executados pela rede.

 

Curiosamente, o chipset utilizado pelo storage (PowerPC 464 rodando a 800 MHz) suporta PCIe e USB 2.0 OTG, que permite conexões com o PC ou diretamente com outros periféricos, mas nenhum desses recursos está habilitado no My Book Live. Pelo menos a conexão interna entre a placa e o HD satisfaz a última revisão do SATA (SATA 6 Gbit/s), o que ajuda a acelerar tanto leitura quanto escrita de arquivos. Outra questão pertinente ao hardware é a ausência de um sistema de ventilação ativo. Em vez de um fan, o storage se vale apenas de aberturas para a passagem do ar. Não é possível que isto leve a um envelhecimento mais rápido dos componentes internos devido às constantes alterações na temperatura, especialmente com uma CPU de clock relativamente alto.

 

Os donos de computadores da Apple não precisam se preocupar com problemas de compatibilidade: há drivers para Windows e para Mac OS X. Aliás, o aplicativo de visualização de arquivos WD 2go está presente tanto na Apple Store quanto no Google Play. Há duas versões desse programa: uma grátis, que faz streaming de mídia e exibe documentos, e outra paga (2,99 dólares), que possibilita o download dos arquivos e a sincronização dos dados do smartphone (ou tablet) com uma pasta no HD. Utilizando a versão grátis em um iPad 2, reproduzimos vídeos em MPEG-4 e MOV (ambos em 1080p e sem legendas) e ouvimos música em MP3, MP4A (AAC) e WAV. Também visualizamos documentos do Office e arquivos PDF, mas foi possível editá-los.

 

 

 

Tudo isto se dá em uma interface que, como já comentamos é muito mais agradável do que os menus arcaicos que controlam a maioria dos NAS. De fato, há um quê de Twitter e Facebook na interface do My Book Live, o que torna a configuração do storage uma tarefa quase trivial. Outra forma de interagir com o HD é a interface web remota, que pode ser acessada em qualquer máquina com internet pelo endereço www.wd2go.com. Essa forma de armazenamento “online” é complementada por um aplicativo chamado WD Photos, que envia fotos e vídeos capturados pelo smartphone diretamente para o HD via internet, à maneira do Skydrive em telefones com Windows Phone 7.5. A sincronização não é tão polida quanto em um DropBox, por exemplo, mas é o suficiente para facilitar a vida do usuário.

 

Apesar de toda sua facilidade de uso, é inegável que faltam recursos no My Book Live. Não falamos de opções avançadas e sim de características presentes em boa parte dos NAS, como, por exemplo, um servidor de FTP. Também não há redundância de dados, o que torna os arquivos mais vulneráveis à imprevistos. De qualquer maneira, é difícil criticar o My Book Live por tais deficiências. Ao observar a maneira como esse storage foi projetado, fica claro que o público-alvo da WD não são profissionais que precisam de um storage particularmente personalizável e estável. Como NAS de entretenimento, aquele que centraliza os seus vídeos, fotos e músicas, o My Book Live é excelente, especialmente pela facilidade de uso e instalação.

 

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