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Revista INFO

[Resolvido] [Notebooks] Série 7: um notebook de 15” disfarçado de

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Avaliação do editor Airton Lopes

imagem

Tela de 15”Intel Core i5-2450M 2,5 GHz6 GB1 TB de HDRadeon HD 6750M 1 GBDVD-RW2,1 kgWindows 7 Home Premium1h43min de bateria

 

Avaliação do editor Airton Lopes

 

A tendência de magreza dos ultrabooks também aparece nos notebooks de tela grande, os substitutos de desktop. O Série 7 Chronos tem peso e silhueta de um laptop de 14 polegadas, mas seu LCD envolto por uma moldura mede 15 polegadas. A tela possui revestimento antirreflexos, uma boa pedida para o trabalho em ambientes abertos. Porém, o ângulo de visão vertical deixa a desejar. Com HD de 1 TB, placa de vídeo boa e 2,1 quilos, o modelo é o notebook de 15 polegadas mais leve que já passou pelo INFOlab.

 

Avaliação do editor Leonardo Veras

 

Chronos, que se situa entre as divindades primordiais e os Olímpicos, é um deus intermediário no contexto da mitologia grega. Da mesma forma, a configuração escolhida pela Samsung para a máquina que leva o nome do Devorador é um meio termo interessante, coerente com o tamanho da máquina: inferior à média dos notebooks de 17 polegadas mas decididamente superior à media dos laptops de 14 polegadas.

 

Falamos de sistema baseado no Intel Core i5 2450M, com dois núcleos que rodam a uma frequência básica de 2,5 GHz. Graças ao Turbo Boost, um desses núcleos pode atingir até 3,1 GHz em algumas situações, um passo significativo à frente do Core i5 2410M que é habitualmente utilizado em notebooks de 14 polegadas. Com efeito, o 2450M é o melhor processador da linha Core i5 para notebooks. Acima deste chip tem início o território do Core i7.

 

Fabricantes de notebook costumam reservar placas de vídeo básicas para os modelos de 15 e 14 polegadas porque seria um desperdício projetar uma máquina com tanto espaço interno sem uma GPU dedicada. O caso do Chronos é um pouco diferente. Em vez de selecionar uma placa do nível de uma GeForce 520M para simplesmente riscar um item da lista de necessidades, a Samsung optou por uma GPU mais robusta a Radeon HD 6750M. Trata-se de uma unidade com 480 pipelines que preenchem a tela do notebook com imagens a uma frequência base de 600 MHz, números típicos de uma placa intermediária. Tais especificações já são boas por si só, mas o cenário inteiro melhora graças ao 1 GB de memória GDDR5 que contém o buffer da 6750M. Na prática esses números indicam que existem poucos obstáculos no mundo da computação que a GPU do Chronos não seja capaz de superar com mais ou menos esforço.

 

Como aludimos anteriormente, a configuração dessa máquina é boa quando analisada isoladamente, mas não impressiona muito dentro do contexto dos notebooks substitutos de desktop. No campo da memória, por exemplo, nenhuma novidade: um HD de 1 TB e 6 GB de RAM. Consequentemente, os resultados da máquina nos benchmarks estão longe de serem estelares. Ao avaliar o desempenho geral do Chronos com o Windows 7, o PCMark 7 conferiu 1.739 pontos ao sistema. Por sua vez, o 3DMark 11 julgou que a performance gráfica do notebook merecia 1.295 pontos. São marcas muito boas, mas pouco notáveis no mundo dos substitutos de desktops.

 

Benchmark PC Mark 7 (em pontos)

Barras maiores indicam melhor desempenho

 

Asus G53SW 3D

3.040

HP Envy 17 3D

2.503

Samsung Série 7 Chronos

1.739

 

 

Benchmark 3DMark06 (em pontos)

Barras maiores indicam melhor desempenho

 

Asus G53SW 3D

2.029

HP Envy 17 3D

1.600

Samsung Série 7 Chronos

1.295

 

 

Como comentamos no início da resenha, o Chronos é compacto para um notebook de 15 polegadas. Embora exista uma vantagem óbvia nessa característica, há um efeito colateral: não há tanto espaço nele para conexões quanto em outros substitutos de desktop. O Chronos oferece uma seleção de conexões comparável à de um notebook mediano, com alguns diferenciais positivos. São três portas USB, duas das quais no padrão 3.0, uma porta Gigabit Ethernet, um leitor de cartões (compatível com SD, SDHC, SDXC e MMC) e uma HDMI. As redes sem fio, como sempre, ficam por conta do Wi-Fi e do Bluetooth (3.0). A D-sub está lá, mas somente através de um adaptador, ou seja, através da mesma solução de economia de espaço encontrada em ultrabooks. Embora a Samsung inclua o adaptador na caixa, ele não deixa de ser mais uma peça que pode ser perdida.

 

Quem adora o estilo dos ultrabooks mas sente que uma tela de 13 polegadas oferece muito pouco espaço deve considerar o Chronos como uma opção. Apesar das dimensões da tela, ele mantém a mesma estreiteza marcante dos notebooks inspirados pela Intel. O material utilizado no corpo também não perde para os ultrabooks. Contudo, a semelhança com os modelos menores não se restringe apenas às virtudes: embora o teclado seja relativamente espaçoso, os símbolos “?” e “/” só podem ser acessados por atalhos. Fora essa questão, o teclado é bom. Quem tem hábitos noturnos ficará feliz em saber que as teclas podem ser iluminadas.

 

Assim como outras fabricantes, a Samsung tem valorizado o touchpad nos modelos mais avançados. A maior prova disso é o fato de que a área sensível ao toque no Chronos é enorme (10,8 x 7,8 cm). Os drivers que regem o ponteiro, no entanto, poderiam ser mais polidos, especialmente no que diz respeito à sensibilidade. De qualquer maneira, trata-se de um touchpad admirável tanto sob o ângulo do hardware quanto sob o software.

 

O aspecto físico do Chronos é muito bom no geral, mas ele também tem suas peculiaridades. Para ejetar o DVD do drive, por exemplo, é preciso apertar “Fn” e “Delete” ao mesmo tempo, o que não é uma falta de modo algum, mas é incomum. Mais questionável é a sensibilidade do sensor de luminosidade que regula o brilho da tela e do teclado. Basta a sombra furtiva de uma mão para que ele mude os valores do brilho.

 

No início da resenha fizemos menção algumas vantagens e desvantagens da tela. Há mais uma característica da mesma que merece atenção: a resolução. Não podemos deixar de elogiar a Samsung por optar por uma tela de resolução maior (1600 x 900 pixels) que a média. Mesmo no mundo dos notebooks de 15 polegadas o 768p ainda é, por algum motivo bizarro, muito comum. Talvez a força competitiva de uma empresa como a Samsung seja capaz de quebrar esse paradigma sem sentido.

 

Gostamos do sistema de áudio do Chronos. Não se trata de nada mais extravagante que um som estéreo, mas o efeito produzido é, falando relativamente, muito bom. Todos os tons são bem representados e nenhum sobrepuja o outro. Curiosamente, a Samsung demonstrou um esmero similar ao projetar o sistema de captação de som, que se vale de um redutor de ruídos.

 

Para um notebook que leva o nome de um dos deuses do tempo, o Chronos não tem uma duração de bateria muito impressionante. Os 103 minutos que ele suportou no teste do Battery Eater constituem uma boa marca, mas não boa o suficiente para nos convencer a considerá-la um dos principais pontos positivos da máquina.

 

Duração da bateria em uso intenso

Barras maiores indicam melhor desempenho

 

Samsung Série 7 Chronos

1h43min

HP Envy 17 3D

1h39min

Asus G53SW 3D

1h07min

 

 

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