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Revista INFO

[Resolvido] [Tablets] Touchscreen briga com Windows no Slate 2

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Avaliação do editor Airton Lopes

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Tela de 8,9”Processador Intel Atom Z670 1,5 GHz (1 core e 2 threads)GPU Intel Graphics 600Memória RAM de 2 GB DDR 264 GB de memória interna23,4 cm x 1,5 cm x 15 cm703 g3h25 de bateria

 

Avaliação do editor Airton Lopes

 

Com a chegada do Windows 8, prevista para setembro, a Microsoft quer apagar um passado de erros nas tentativas de levar o seu sistema para os tablets. O Slate 2 é mais um deles. O modelo da HP é um exemplo de como o Windows atual e as telas sensíveis ao toque são como água e óleo. O LCD de 8,9 polegadas responde ao toque dos dedos, mas explorar o sistema e os programas feitos para PC sem a ajuda da caneta stylus é missão impossível. Diferentemente do que faz em seus desktops touchscreen, a HP não incrementou o Slate 2 com aplicativos especiais para a interface sensível ao toque. O hardware e o desempenho do tablet também são fracos. Com uma configuração de netbook, o Slate 2 é lento até em tarefas básicas. Além disso, é grosso, pesado e não aguenta muito tempo longe da tomada. Os pontos positivos são a conexão 3G e a boa capacidade de armazenamento (64 GB), expansível com cartão SD ou pen drive. Para quem pode servir o Slate 2? Apenas para quem trabalha em campo com aplicações corporativas que só rodam em Windows.

 

Avaliação de Giovana Penatti

 

Se precisasse definir o tablet Slate 2 em uma palavra, “confortável” não seria a escolhida. Ele parece não ter sido feito para ficar na mão: pesado (703 gramas) e espesso (tem 1,5 centímetros de espessura), é cansativo segurá-lo por muito tempo. Apesar disso, ele é bastante ergonômico. O formato quadrado encaixa bem na mão e a traseira, feita em material em preto fosco, ajuda a impedi-lo de escorregar.

 

A pior parte fica por conta do touchscreen, que é praticamente impossível de usar sem a caneta Stylus. Até porque, sem o botão lateral dela, não dá para executar ações que precisem de um botão direito. Mas isso não é culpa da tela (que, aliás, tem boa precisão e sensiblidade), e sim do sistema operacional: o Windows 7 foi o escolhido para o tablet e é a prova de que não funciona nesse tipo de gadget, pois tem poucos aplicativos especiais para o touchscreen. O lado bom do sistema operacional ser Windows é que a maior parte dos usuários está acostumada a ele, há uma boa integração com periféricos e variedade de aplicativos compatíveis.

 

Por outro lado, a obrigatoriedade de uso da caneta Stylus faz com que ele pareça um tanto quanto ultrapassado e até digitar se torna desconfortável usando só os dedos, apesar de ter um bom teclado virtual. Com a função swype fica mais fácil, mas ainda é melhor usar a caneta que acompanha o produto. Dessa forma, fica perfeito. Também é possível diminuir o tamanho do teclado, facilitando a digitação com esse recurso.

 

Dissemos anteriormente que ele não parece ter sido feito para ficar na mão. Prova disso é o dock que o acompanha e ajuda a transformá-lo num computador de mesa: com as portas USB (duas 2.0) e HDMI que o dock tem, é possível conectar monitor, teclado e mouse. A duração da bateria também ajuda a mantê-lo sempre numa mesa, já que durou 3h25 nos testes do INFOLab, mas pode aguentar mais se o usuário utilizar menos recursos ao mesmo tempo.

 

Com um processador Intel Atom Z670 de 1,5 GHz e memória RAM de 2 GB DDR2, ele tem desempenho fraco e é bastante lento para realizar tarefas. Um exemplo prático desse desempenho é a tentativa do INFOLab de assistir um vídeo de 720p no Slate 2: o vídeo ficou travando e sem sincronia com o áudio – e o teste foi realizado com três players diferentes e seus respectivos codecs instalados, ou seja, não era problema no arquivo.

 

Um lado positivo é o espaço de armazenamento interno de 64 GB, mais do que a maioria dos tablets, além do slot para cartão SD (no quesito conectividade, além dele, há apenas um a porta USB 2.0 e uma saída P2). Outro, é o 3G. Na câmera, ele volta a decepcionar: traseira tem 3 MP e a frontal, 0,3 MP – uma configuração muito pequena para um tablet atualmente, além de ambas produzirem imagens de baixa qualidade. A traseira ainda é mal localizada, fica no meio do tablet. E, falando em imagem, a resolução máxima da tela de 8,9” poderia ser maior que 1024 x 768. Os dois alto-falantes também decepcionam: o som sai sem graves e com agudos estridentes.

 

O Slate 2 poderia ser muito melhor, ainda mais levando em conta o preço sugerido de 2.759 reais. Mas pode servir para negócios, especialmente para armazenar e fazer pequenas edições em arquivos.

 

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