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Motta

Mercado brasileiro de big data deve movimentar R$ 1 bi em 2016

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Mercado brasileiro de big data deve movimentar R$ 1 bi em 2016

Estimativa foi divulgada pela consultoria Frost & Sullivan no último dia do Futurecom, no Rio

 

RIO - O mercado brasileiro de coleta, armazenamento e análise de dados disponíveis nas empresas e na internet, o chamado big data, deve faturar R$ 1,04 bilhão em 2016, de acordo com estimativa divulgada nesta quinta-feira pela consultoria Frost & Sullivan no último dia do Futurecom. Para este ano, a consultoria estima que o mercado vai movimentar R$ 336 milhões.

 

- Projetamos um crescimento de 71% em 2013 e daí em diante um ritmo médio de expansão de 25% ao ano - disse Fernando Belfort, analista de mercado sênior da Frost & Sullivan.

 

Segundo Belfort, o crescimento do big data será impulsionado principalmente pelo aumento no número de dispositivos conectados à internet e pela expansão da capacidade de armazenamento desses aparelhos.

 

A Frost & Sullivan estima que em 2020 serão 80 bilhões de aparelhos conectados em todo o mundo, distribuídos entre 5 bilhões de usuários de internet. Isso significa uma média de cinco dispositivos por usuário e dez aparelhos por domicílio.

 

- O volume de dados criados no mundo vai crescer muito rapidamente. Hoje 90% dos dados existentes em todo o mundo foram criados nos últimos dois anos - afirmou.

 

Análise dos dados ainda está no início no Brasil

 

Segundo ele, hoje parte das empresas já está trabalhando com as informações que coleta do usuário, por meio de cadastros próprios, ou por informações disponíveis na rede, como a página do Facebook, o histórico criminal e de multas.

 

Com base nessas informações, as companhias conseguem saber qual tipo de produto seu cliente precisa, ou se o risco de concessão de crédito àquele consumidor específico é alto ou não.

 

No Brasil, esse processo ainda está no início. Segundo Belfort, 90% dos dados obtidos pelas operadoras de telefonia celular, como a localização dos usuários e o perfil de consumo dele, não é utilizada.

 

De acordo com Pedro Desouza, gerente de consultoria da EMC, as grandes operadoras e provedores de conexão no país estão começando a minerar os dados de seus clientes.

 

- Boa parte do investimento em big data é apenas para conseguir armazenar os dados que estão sendo produzidos. Elas não têm onde colocar os dados - disse Desouza.

 

Fonte : O Globo

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