Motta 645 Denunciar post Postado Outubro 31, 2012 Ministério da Defesa precisa de profissionais de TI Pode muito bem vir das Forças Armadas um empurrão rápido na qualificação em tecnologia da informação – cujo déficit de profissionais assusta o setor privado. É certo que a Defesa atua primeiramente para cobrir sua própria lacuna, mas vai começar a ganhar escala a transição tecnológica pelo qual passam as três forças, conforme explicitado nesta quinta-feira, 25/10, durante o 3º Seminário de Defesa Cibernética, do Ministério da Defesa. Nacionalistas por vocação e estratégia, os militares já começaram a mover fornecedores brasileiros de equipamentos e serviços em TI – notadamente nos quase R$ 6 bilhões que o Exército investiu em um simulador de guerra cibernética, da carioca Decatron (R$ 5,1 bi) e no anti-malware (R$ 800 mil) desenvolvido pela Bluepex, de Campinas-SP. E há mais pela frente. Mas as mudanças também chegam às escolas e cursos preparatórios. “Os cursos da Escola de Comunicações está sendo reformulado. Há novo conteúdo, com foco no planejamento e utilização de TICs e segurança da informação, atendendo as imposições do setor cibernético”, explica o comandante do Centro de Instrução de Guerra Eletrônica, tenente-coronel Marcio Souza Fava. Imposições, inclusive, numéricas. A partir do próximo ano, o Exército dará início ao que chamou de Curso de Capacitação em Massa, realizado totalmente à distância. O norte é produzir futuros especialistas em defesa cibernética, mas não há como fugir dos conteúdos de TICs, inclusive avançados. O curso, de 250 horas, começa com um único módulo, de 90 alunos. “Mas no ano seguinte já vamos passar para 7 ou 8 módulos”, completa o tenente-coronel. São mais de 500 especialistas por ano – dos quais a tropa pretende selecionar a nata – em apenas única iniciativa. Paralelamente segue a reformulação dos cursos tradicionais e estágios, além de acordos com universidades federais. O Exército está mais adiantado porque cabe a ele o vetor dessas mudanças – a defesa cibernética –, mas Marinha e Força Aérea também se mexem. Na Marinha, única das três forças que não conta com um instituto tecnológico associado, também há um novo desenho nas parcerias com universidades. Segundo o contra-almirante Alípio Jorge da Silva, diretor de comunicação e TI da Marinha, os conteúdos mais relevantes são em bancos de dados, ciência da computação, criptografia e engenharia de software. Já na FAB, a transição tem um componente adicional. A Aeronáutica possui três centros de computação – em São José dos Campos-SP, Rio de Janeiro e Brasília – mas reconhece que as novas demandas vão além das capacidades da equipe. Por isso, o plano é contratar a iniciativa privada para projetar, desenvolver, testar, validar e dar manutenção às soluções definidas internamente. “A FAB tem grandes limitações de pessoal e a demanda de TI é imensa. Até há pouco, sistemas corporativos eram desenvolvidos in house, mas na nova orientação, serão todos contratados”, revela o brigadeiro Pedro Arthur Linhares, diretor de TI da Força Aérea. “Só não podemos usar a terceirização em segurança da informação e defesa cibernética, que serão os focos da nossa formação.” Fonte : Yahoo Compartilhar este post Link para o post Compartilhar em outros sites
hinom 5 Denunciar post Postado Novembro 1, 2012 Uma das dificuldades é que não basta ser bom, tem que ser leal, confiável, íntegro... ainda mais na área de segurança Compartilhar este post Link para o post Compartilhar em outros sites