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Pedro Pamn

Criação de negócio Freelancer

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Fala galera


Recentemente, estive pensando na viabilidade da criação de um negócio freelancer, algo como uma agência digital, mas nada "oficial", apenas como negócio freelancer (por enquanto).... Tal agência ofereceria diversos serviços digitais. como criação de sites, edição de vídeo, etc.


Entretanto, pode ser que ora não terei tempo para executar determinados serviços, logo penso em terceirizar. Além disso, conheço pessoas que executam determinados serviços até melhor do que eu :P Essa terceirização ocorreria da seguinte forma:


1- Cliente solicita o serviço X

2- Caso eu necessite, repasso o serviço para um parceiro meu, que ficará com uma porcentagem do valor (Penso em 70% pra ele e 30% pra mim, afinal ele que fez tudo e eu só repassei o serviço)

3- Entrego pro cliente, como um trabalho da minha agência, sem que cliente e parceiro tenham conhecimento um do outro. O pagamento é repassado a mim e eu entrego ao parceiro.


Além disso, me preocupo com questões legais. Eu poderia fazer isso numa boa? Apontem erros na ideia e toda opinião é bem vinda


Desde já agradeço qualquer luz


Valeu galera :)







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a idéia em si é comum.. não há problemas com isso.

 

Mas vejo problemas aqui

 

 

 

 

negócio freelancer, algo como uma agência digital, mas nada "oficial", apenas como negócio freelancer (por enquanto).... Tal agência ofereceria diversos serviços digitais. como criação de sites, edição de vídeo, etc.
Entretanto, pode ser que ora não terei tempo para executar determinados serviços, logo penso em terceirizar.

 

Basicamente vc vai ser um terceiro que por sua vez terceirizará o serviço.

 

A sua função está mais para trader, negociante, vendedor, consultor..

 

Outro ponto, agência de uma pessoa só não é uma agência.. rsss... Portanto, evite usar esse termo.

 

Está ciente sobre o que é EI ?

 

Psequise sobre "Empreendedor Individual".

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Olá, obrigado pela resposta.

 

 

 

Basicamente você vai ser um terceiro que por sua vez terceirizará o serviço.

 

Como assim? Na verdade eu repassaria os serviços, então os terceiros seriam os meus parceiros, não?

 

 

 

Outro ponto, agência de uma pessoa só não é uma agência.. rsss... Portanto, evite usar esse termo.

 

Bom, foi o termo que encontrei para o que quero fazer... Até porque meus clientes não precisam saber que é de uma pessoa só :P Mas na verdade, no futuro penso em expandir e transformar o negócio freelancer em agência (é um começo :) )

 

 

 

Está ciente sobre o que é EI ?

 

Psequise sobre "Empreendedor Individual".

 

Já pesquisei e isso dá uma boa discussão. Os serviços digitais não podem ser usados como critério para abrir um micro-empreendimento. Veja a lista de atividades permitidas no portal do empreendedor. Isso é realmente uma pena, perante o crescimento iminente desta área de atuação.

 

Estou aberto a mais críticas e sugestões :)

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Como assim? Na verdade eu repassaria os serviços, então os terceiros seriam os meus parceiros, não?

não..

 

o cliente -> você -> o seu prestador de serviço

Traduzindo, vc é um terceiro do "cliente" e, por sua vez, você encaminha para um terceiro seu.. Está "quarteirizando" o serviço em relação ao cliente.

 

Não há problemas nisso desde que todo o processo seja confiável em relação aos compromissos.

 

 

 

Bom, foi o termo que encontrei para o que quero fazer... Até porque meus clientes não precisam saber que é de uma pessoa só :P Mas na verdade, no futuro penso em expandir e transformar o negócio freelancer em agência (é um começo

Você gostaria de ser enganado ? Não né.? então não engane os outros.

Eu como cliente não confiaria mais em você por ter quebrado o elo de confiança.

Isso pode ser caracterizado como falsidade ideológica ou no mínimo, charlatanismo.

 

Você pode enganar por um tempo mas quando 1 descobrir a casa cai.

Qualquer pessoa com um mínimo de inteligência perceberá a "falcatrua".

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Concordo com o hinom, assuma que vc é profissional freelancer, não invente uma instituição que não existe, vc estará queimando a empresa antes mesmo dela existir.

 

Tbm acho normal vc repassar os serviços, lembrando que vc terá que responder para o cliente pelos serviços feitos por terceiros. Só achei estranho a sua porcentagem, quem presta serviços pra vc fica com a fatia maior do bolo? E o tempo e dinheiro investido por vc na captação do cliente?

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o cliente -> você -> o seu prestador de serviço

Traduzindo, você é um terceiro do "cliente" e, por sua vez, você encaminha para um terceiro seu.. Está "quarteirizando" o serviço em relação ao cliente.

 

Não há problemas nisso desde que todo o processo seja confiável em relação aos compromissos.

 

Realmente, talvez quarteirização seja o termo... E claro, tomarei o cuidado de escolher pessoas de minha confiança para que não aconteça de o cliente pedir o serviço, eu dizer que entrego e o meu terceiro não cumpre. Aí é bucha pra mim :P

 

 

 

Você gostaria de ser enganado ? Não né.? então não engane os outros.

Eu como cliente não confiaria mais em você por ter quebrado o elo de confiança.

Isso pode ser caracterizado como falsidade ideológica ou no mínimo, charlatanismo.

 

Você pode enganar por um tempo mas quando 1 descobrir a casa cai.

Qualquer pessoa com um mínimo de inteligência perceberá a "falcatrua".

 

 

 

Concordo com o hinom, assuma que você é profissional freelancer, não invente uma instituição que não existe, você estará queimando a empresa antes mesmo dela existir.

 

 

Em nenhum momento meu intuito foi o de enganar meus futuros clientes. Apenas considerei o meu negócio como agência para ser algo mais eloquente, mas agora analisando melhor, concordo com vocês. Pensei na possibilidade de ser um Micro Empreendedor Individual, com CNPJ e tudo que tem direito, mas, como citei, o governo excluiu nossa classe :(.

 

 

 

Tbm acho normal você repassar os serviços, lembrando que você terá que responder para o cliente pelos serviços feitos por terceiros. Só achei estranho a sua porcentagem, quem presta serviços pra você fica com a fatia maior do bolo? E o tempo e dinheiro investido por você na captação do cliente?

 

Realmente, a ideia tem prós e contras. A vantagem é que apenas captarei o cliente como o Thiago Moraes disse e repassaria o serviço para um de meus parceiros. A desvantagem é que arcarei com a responsabilidade de um serviço que não foi executado por mim, ou seja, se o cliente gostou beleza, se não, é comigo que ele vai reclamar.

 

Quantos as porcentagens, preciso de orientações a mais. No começo pensei em 70% para o parceiro porque é ele que fará o trabalho duro, mas quem vai correr atrás de clientes sou eu.Como vocês acham que deve ficar isso?

 

Além disso, tenho algumas dúvidas

1- Quanto ao preço final do serviço seria bom deixar meu parceiro dar pitaco? O que acham quanto a isso?

 

2- Como oficializar minha relação com meu parceiro para que ele não fuja da responsabilidade para com meu cliente nas horas em que eu precisar? Um contrato reconhecido em cartório talvez?

 

3- Depois do serviço feito, estes seriam reconhecidos externamente como produzidos pelo meu negócio e não pelos meu parceiros. Tais serviços apareceriam na seção "Portfólio" do site da "empresa freelancer".e, quem os vissem, os associariam ao meu negócio, e não aos parceiros (que só estarão atrelados a mim, jamais aos meus clientes). O que acham?

 

Estas ideias são apenas rascunhos de uma grande obra de arte que vocês também estão ajudando a construir

 

Obrigado pelas respostas galera, vocês estão me ajudando muito :)

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bacana... vc parece ter uma mente sã.

 

sobre a percentagem de ganhos, é como relatado no post #5.

 

depende dos encargos e responsabilidades.. se 70% das responsabilidades ficarem com o programador, então, nada mais justos que 70% dos ganhos ficarem com o programador.

 

O ponto é, o que são e como medir as responsabilidades?

 

É aí que está a diferença de um negócio maduro, profissional de amadores ou principiantes.

 

Procure estudar sobre cálculo de riscos. A maior parte dos temas relacionados são voltados a grandes indústrias, corporações, etc, mas pode ser aplicado a pequenos negócios caso consiga entender a essência.

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No post #6, continuando,

 

Para as questões 1 e 2, é questão de "gestão de risco"..

 

A questão 3 basta definir os direitos de propriedade em contratos.

Jamais faça acordos verbais. Registre tudo com assinaturas dos envolvidos. Dependendo da importância de um projeto ou documento, registre em cartório.

 

Quanto a preocupação do contato direto entre os seus terceiros e os seus clientes, é possível evitar esse contato direto no entanto, não há como impedir o contato inverso, do prestador de serviço com o cliente. Dependerá muito mais de ética do que termos contratuais.

 

Uma vez o cliente descobrindo a fonte ou vice-versa, não precisará mais do intermediário. Esse é um dos pontos fracos nesse modelo de negócios.

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sobre a percentagem de ganhos, é como relatado no post #5.

 

depende dos encargos e responsabilidades.. se 70% das responsabilidades ficarem com o programador, então, nada mais justos que 70% dos ganhos ficarem com o programador.

 

O ponto é, o que são e como medir as responsabilidades?

 

 

As responsabilidades dos parceiros seriam o serviço em si. Se o cliente me pede um logotipo, por exemplo, eu encaminharia o projeto ao parceiro, que faria o logo. A responsabilidade dele seria fazer um bom logo dentro do prazo e que atenda às expectativas do cliente. Digamos que eu cobre R$ 500,00 do cliente pelo logo. Na ideia inicial, o parceiro ficaria com 70%, ou seja, R$ 350,00 e eu com R$ 150,00. O problema que vejo aqui é: Pode acontecer de meu parceiro achar que R$ 350,00 um valor muito baixo ou fora de mercado (afinal, o cliente vai receber um logo de 500), mas para pagar os R$ 500,00 pra ele eu teria que fazer por mais de R$ 700,00 pro cliente... É uma questão a se pensar...

 

 

 

A questão 3 basta definir os direitos de propriedade em contratos.

 

Sugestões de como fazer isso? Simplesmente falando "olha, todo trabalho que você fizer para clientes que eu encontrei pra você vão ser de minha propriedade" ? Algo me diz que alguns podem não concordar com isso :unsure:

 

 

 

Quanto a preocupação do contato direto entre os seus terceiros e os seus clientes, é possível evitar esse contato direto no entanto, não há como impedir o contato inverso, do prestador de serviço com o cliente. Dependerá muito mais de ética do que termos contratuais.

 

Uma vez o cliente descobrindo a fonte ou vice-versa, não precisará mais do intermediário. Esse é um dos pontos fracos nesse modelo de negócios.

 

Esse é um cuidado que vou ter que tomar. Poderia determinar em contrato que não seria informado a identidade do cliente. Mas pode acontecer de ele descobrir... Tem que ter cuidado com isso

 

Pouco a pouco vou montando meu quebra-cabeças. Grato a todos galera :thumbsup:

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sobre as percentagens, vc não está calculando o risco de forma apropriada.. pois não é somente isso..

 

vc mesmo cairá na sua própria armadilha e pior, nem sabem que está montando um armadilha par si mesmo rssss

 

Analise um dos pontos principais que é o fato de não permitir o contato direto do cliente com o seu prestador de serviços. Todo o atendimento e suporte cairá sobre você.

A maioria dos clientes, principalmente os clientes amadores, abusam e, com certeza acontecerá contigo.

Somente o tempo gasto para atender um determinado cliente já lhe trará prejuízos, não compensando o ganho de 30%.

Mesmo para responder simples e-mails gera custo de tempo e tempo é dinheiro.

Em diversos casos terá o custo de transporte, locomoção para reuniões, visitas, etc..

 

Evite definir uma percentagem fixa para casos incertos. Defina os ganhos percentuais por projeto. Assim vc vai se habituando e chegará a um "pacote" com valor fixo ou algo do tipo.

 

Sobre o contrato, a questão de direito autoral, há diversos modelos prontos na internet.. basta procurar.. Basicamente é o mesmo que vc descreveu, mas obviamente de forma polida. Todavia, evite termos confusos e unusuais. Os termos devem ser claros e objetivos, sem muita "firula".

 

O terceiro ponto, esquece.. Não há modo algum de impedir que o seu prestador de serviço saiba quem é o cliente.

Vamos citar como exemplo criação de logomarca.

A logomarca terá um briefing. No briefing terá o nome da empresa ou o nome da empresa ou do cliente estará na logomarca.

Enfim, desencana disso porque não há como impedir o contato.

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Também pensava em algo tercerizado em 3 partes:

 

Designer

Webdesigner

Programador

 

O responsável pega o projeto, orça um valor e divide para esses 3, no caso se ele não estiver envolvido aí divide para os 4.

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#11 se a sua parte for fundamental para o projeto, não há problemas.

 

Mas se você for apenas um atravessador, por exemplo, com certeza será jogado para escanteio em algum momento.

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