Motta 645 Denunciar post Postado Fevereiro 26, 2013 Segundo pesquisa, profissionais qualificados estão em falta no setor de TI Um levantamento feito pela revista Exame apontou que no Brasil há uma carência de mais de 70 mil profissionais no ramo da Tecnologia da Informação. Para os especialistas, essa escassez é motivada pela falta de mão de obra qualificada. De acordo com a empresa de recrutamento Fesa, em 2010, a busca por profissionais de TI aumentou 110% em relação ao ano anterior. A pesquisa, feita pela IBM, confirma a escassez de profissionais capacitados na área de TI. O estudo revela que 50% dos CEOs brasileiros sentem falta de mão de obra qualificada. Para Andreza Grillo, proprietária da Par Consultoria, agência de Recursos Humanos focada na área de TI, a qualificação é o ponto chave para mudar o atual cenário. ?O problema é que ao verificar o perfil dos candidatos, poucos têm compatibilidade com os critérios exigidos para a vaga. Constatamos um número bem reduzido dos que possuem a qualificação requerida para o setor de TI?, comenta. Confira abaixo os dados do levantamento feito pela revista Exame: Analista de sistemas: Quantos são necessários: 241 milQuantos são atualmente: 211 milQuantos faltam: 30 milRemuneração média inicial: R$ 3.300 Técnico de desenvolvimento de sistemas: Quantos são necessários: 63 milQuantos são atualmente: 58 milQuantos faltam: 5.000Remuneração média inicial: R$ 1.500 Gerente de TI: Quantos são necessários: 26 milQuantos são atualmente: 22 milQuantos faltam: 4.000Remuneração média inicial: R$ 5.000 Administrador de banco de dados: Quantos são necessários: 21,5 milQuantos são atualmente: 17,5 milQuantos faltam: 4.000Remuneração média inicial: R$ 2.000 Fonte : Yahoo Compartilhar este post Link para o post Compartilhar em outros sites
hinom 5 Denunciar post Postado Fevereiro 26, 2013 Do jeito que pedem profissionais de TI, não era para menos.. Compartilhar este post Link para o post Compartilhar em outros sites
Thiago Moraes 32 Denunciar post Postado Fevereiro 27, 2013 Falta empresa que pague um salário justo para o profissional tbm, por isso muitos escolhem trabalhar por conta. Exigem muito e oferecem muito pouco. Compartilhar este post Link para o post Compartilhar em outros sites
Motta 645 Denunciar post Postado Fevereiro 27, 2013 Sou uma m... com uma chave de fenda, estaria fora ... Compartilhar este post Link para o post Compartilhar em outros sites
_Isis_ 202 Denunciar post Postado Março 7, 2013 Tem que ver também o que as empresas entendem por "profissional qualificado". Já vi vaga p/ desenvolvedor Java que pedia conhecimentos em PHP (3 anos no mínimo; conhecimentos sólidos -- e ninguém sabe definir o que são "conhecimentos sólidos"). Se os empregadores estão atrás de um "expert faz-tudo", então sinto muito, mas vão continuar errando o alvo. Um profissional mais generalista com conhecimento no máximo intermediário na linguagem principal seria mais condizente. Mas ainda assim vão extrair a alma do sujeito e pagar pouco. Por outro lado, se o profissional é especialista, ele é caro, naturalmente. Ele sabe o quanto custou p/ chegar nesse patamar. Nada mais justo que cobre por isso, mas dificilmente as empresas querem pagar o que ele vale. Existe, ainda, o "problema" das diversas atividades relacionadas à informática. Por exemplo, a área de testes não é tão valorizada quanto o desenvolvimento. E também não é só ler um manualzinho do JUnit que vc já pode ser classificado como QA especialista em testes automáticos. E no caso das diferentes formações? Qual é a diferença entre um desenvolvedor Java e um programador Java? O que um cientista da computação faz? Por que associam programação ao diploma de ciência da computação? Algumas pessoas defendem a regulamentação da área querendo se garantir com base nos diplomas, outras defendem a idéia porque querem salários melhores (o piso também pode ser inferior àquele que a pessoa quer, mas normalmente elas não pensam nisso). Mas a galera diz que prefere o que o mercado seja auto-regulado (inclusive é a ideia da SBC). E quando eu envio vaga p/ analista de teste pleno, que paga de R$ 1400 a R$ 1800, chove gente indignada com esse valor. Se as pessoas aceitarem, essa prática continua. Se não aceitarem, as empresas reclamam que não conseguem contratar. Às vezes essas matérias dão a entender que a culpa é do profissional (que não estuda) ou da faculdade/universidade (que não ensina "direito" -- na verdade não ensina o que e do modo que as empresas querem). Mas não é obrigação da faculdade fazer isso e o profissional não consegue se manter 100% atualizado devido à mudança constante na área. Será que as empresas (ou pelo menos parte delas) não estão de mimimi e "esqueceram" que desenvolvimento de software não é só dar Ctrl+C Ctrl+V num código achado na internet e usar autocomplete de IDE? Compartilhar este post Link para o post Compartilhar em outros sites