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Revista INFO

[Câmeras digitais] Review: Panasonic DMC-G5K

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Avaliação do editor Maurício Moraes

imagem

16,1 MPZoom de 3x (28 a 84 mm)Filma em 1080pLCD de 3”568 g

 

Avaliação do editor Maurício Moraes

 

Esta câmera inova por ser híbrida, com LCD sensível ao toque. Basta tocar na tela para focar. As imagens que ela produz têm boa definição e cores fiéis. Sua ergonomia é boa, mas a G5K é grande como uma reflex. Os controles são confusos e alguns têm dupla função, o que dificula o uso. Parte dos menus está mal traduzida.

 

Avaliação de Giovana Penatti

 

Construída no padrão Micro Four Thirds, a câmera híbrida da Panasonic tem um CMOS de tamanho intermediário, garantindo uma boa qualidade das fotos. De fato, são ótimas: a DMC-G5K produz imagens que têm definição muito boa e excelente fidelidade de cores. Apesar disso, com 16,1 MP e grande sensibilidade de ISO, o resultado das imagens com ISOs elevados não é dos melhores. A partir do ISO 1.400 dá para notar ruídos nas fotos. No 800, a perda de detalhes é evidente e, em 1.600, ficam bastante comprometidos. Ainda assim, o ISO máximo é de 12.800.

 

Há uma série de tipos de cena, além de espaço para dois personalizados. A câmera também conta com efeitos especiais, como cor seletiva e aparência de pintura, que podem agradar alguns usuários, apesar de tornarem a câmera lenta. O modo automático não é muito confiável e pode haver superexposição em algumas situações.

 

Os vídeos gravados com a DMC-G5K mantêm a ótima qualidade de imagem das fotos. Ela oferece várias opções de taxa de quadros e de bits, com destaque para os vídeos gravados em 1080p a 60 FPS, que, além de Full HD, têm ótima fluidez nos movimentos. Também há suporte a AVCHD, compatível com Blu-ray.

 

 

 

 

 

Os controles e menus da câmera são bem confusos. Os botões e rodas tradicionais estão presentes, mas as posições deles podem tornar o uso atrapalhado. Por exemplo, o modo automático não está na roda de exposição, mas em um botão dedicado; os botões Fn se misturam com o controle do EVF com a trava de exposição e com o delete; e há uma alavanca que, entre outras funções, controla a compensação quando a câmera está em modo programa.

 

Apesar disso, a construção é boa: a câmera é leve (pesa 397 gramas sem lente), com bastante espaço para as mãos, mas o material utilizado não é nobre e passa insegurança – por exemplo, a tal alavanca constantemente trava, impedindo ajustes finos, e a articulação do visor não é muito firme. O formato é inspirado em DSLRs, o que ajuda na ergonomia, mas atrapalha a portabilidade.

 

Outra decepção é na tradução dos menus, que foi muito malfeita, com péssimas escolhas de palavras (por exemplo, por que o menu de opções de foto é chamado de “gravar”?). No entanto, os menus oferecem controles bastante avançados para a DMC-G5K, como determinar se o obturador pode ser aberto quando não há uma lente instalada e fixar sua velocidade durante filmagens para evitar distorções no movimento. Outro ponto elogiável na interface é o próprio visor. Com 3 polegadas e LCD, ele é touchscreen e basta tocar a tela para acertar o foco e mover o histograma. Além disso, reproduz com excelente fidelidade as cores e detalhes da cena. Já o EVF é medíocre nesse quesito, apesar de ter resolução boa.

 

Quanto às conexões, não há nenhuma novidade. Vem com HDMI e USB que serve como saída AV, mas o cabo não acompanha. Uma lente convencional, de distância focal de 28-84 mm (equivalente) e abertura máxima de f3,5-5,6 vem junto com a câmera e foi utilizada para fazer os testes.

 

 

 

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