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Ética, mercado e competitividade

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Ética, mercado e competitividadePor: Anibal SáTítulo original: Seu novo logo num click, (hum.....)Enviado: 06 fevereiro 2002 O direito de reclamar todos temos, seja dentro da lista ou fora dela. Há quem não ache graça em discutir essa questão da Logonet, não participe, não opine. Delete a mensagem. Eu particularmente poderia olhar pra toda essa discussão e nem me posicionar, se usasse a justificativa de que não tenho trampo ou de que meu salto é alto o suficiente para passar por cima de tantas Logonets da vida. Mas sempre tendo muito trampo e depois de muitos anos como designer no mercado, seja carioca, seja paulista, o que sempre vai me indignar é ver ofertas de serviços como essa e mais ainda me indignar é assistir a passividade de outros colegas de profissão perante a essa questão.Aos que não concordam com a discussão, apenas lamento. Sou classista, sim. E sempre que vejo a oportunidade de brigar pelo design, brigo. A quem gostar da minha postura, ótimo. A quem não gostar, melhor ainda. E continuo a dizer que vender uma criação de marca por R$ 250,00 é abominável. É duro ficar sem trabalho, é. É duro perder um cliente por seu orçamento ser mais caro, é. Mas, se a vida de um designer ou prestador de serviços nonosso país fosse apenas maravilhas, estaríamos em outro país e quem sabe em outroplaneta.A solução? Se torne mais competitivo, seja melhor do que você foi ontem, quando abrir seu estúdio hoje ou abrir seu desktop. Agora, se algum dia eu resolver vender churrasco grego na porta do McDonald´s, vou contar cada fatia que eu venda, para que um tempo depois, eu abra uma loja exatamente ao lado do Mac. Mas, a vender uma marca por R$ 250,00, prefiro dá-la de graça, como um favor (e fazer tão bem o serviço como se tivesse cobrado).Em tempo, aos que não me conhecem na lista, sou designer há 18 anos, já formei cerca de 2000 alunos no Senac-RJ em desenho e propraganda; já atendi há grandes e pequenas empresas e atualmente continuo sendo responsável por todo o design do portal do Governo do Estado de São Paulo; sou casca-grossa quando necessário e simpático quando a situação me permite. Em suma, já vi de tudo um pouco em nossa profissão e ter um cliente grande nãome faz crescer o salto, pois o tempo passa e os clientes, pequenos ou não, passam também.A única coisa que sempre resta é o melhor que você possa fazer e ser como profissional, para que os trabalhos e os clientes novos continuem a te procurar e você ter gás para descobrí-los também. E o dia que me cansar de ser designer, não vou vender churrasco grego.see yaAnibal Sá ...HyperFast

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:D Olá,concordo plenamente com o artigo. Principalmente no que se diz respeito a ser ou não "classista".Apenas vejam as 3 maiores entidades de classe no país e pense um pouco: a OAB defende os advogados até o último segundo, e cobra deles ética, aplica punições, etc. E ainda se envolve em discussões com o governo sobre leis e medidas..; já o CRM (Médicos) não faz muito pela classe, e muitas vezes é excessivamente protecionista, mas também é respeitada pela sociedade; O CREA (Engenheiros e Arquitetos) também é uma entidade bem ativa, reconhecida e respeitada...Estes são exemplos de entidades de classe e que, de uma forma ou de outra, "protegem" seus interesses e de seus associados...Agora, se temos uma classe "desunida", ou nenhuma classe, aí sim, vira o caos, como está relatado na matéria...Abraços,Marcos Henrique

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