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marcio.theis

Procuram-se profissionais Java

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As empresas de tecnologia avisam: a demanda por quem é fera em Java está em alta.

 

Há três anos, quando estava se formando na faculdade, o programador mineiro Fernando Veiga Fonseca, de 29 anos, teve de optar entre dois programas de trainee. “Escolhi o que ia fornecer treinamento avançado em Java, pois já gostava dessa tecnologia e tudo indicava que ela ia estourar”, diz. A decisão foi acertada. Em agosto do ano passado, depois de trabalhar com projetos no Rio e em Belo Horizonte, passou a fazer parte da equipe de consultoria da IBM. Trabalha de sua casa, em Juiz de Fora, Minas, em projetos na área de gestão de conhecimento que envolvem colaboração com profissionais da Big Blue no mundo todo. “E continuo recebendo propostas de outras empresas”, diz.

 

Fonseca é um bom exemplo para ilustrar o aquecimento da procura por profissionais especializados em Java no Brasil. “Desde 2002, o número de projetos com essa tecnologia está aumentando consideravelmente”, diz Luciana Farisco, gerente de talentos da IBM. A empresa conta com 530 programadores Java distribuídos na cidade São Paulo e na fábrica de software em Hortolândia, no interior do estado. “Ao longo de 2006, devemos contratar pelo menos mais 100 pessoas”, diz Luciana. Na CPM, as unidades de fábrica de software empregam quase 200 programadores especializados em Java. “Há muitos projetos de migração de sistemas antigos, alguns ainda em Cobol, sendo feitos em Java. Tem trabalho de sobra”, afirma Lílian Picciotti, diretora de serviços da CPM.

 

As empresas avisam: há vagas para programadores Java, mas é preciso ter experiência. “Não basta possuir apenas conhecimentos básicos”, afirma Alberto Brizola, diretor de recursos humanos da Oracle. “Em 2005 tivemos 20 grandes projetos de interligação de sistemas. Todos foram feitos em Java”, diz. Para 2006, a expectativa é que cerca de 30% de todos os projetos da empresa no Brasil sejam desenvolvidos puramente em Java. Brizola não arrisca um número de contratações. “Na maioria das vezes, aumentamos o nosso quadro por meio de efetivação de estagiários. Também exigimos deles bons conhecimentos em Java para ser admitidos”, afirma.

 

Como nem sempre encontram profissionais com anos de experiência nessa tecnologia, as empresas procuram outro indicativo de qualidade: as certificações. “Elas comprovam um conhecimento profundo da linguagem, e isso se traduz numa integração mais rápida do profissional”, afirma Luciana, da IBM. “As certificações viraram pré-requisito. A demanda por profissionais certificados está tão alta que a concorrência ou até seu próprio cliente pode acabar roubando seus funcionários”, diz Lílian, da CPM.

 

QUANTO CUSTA O CANUDO

 

Segundo estimativas da Sun, empresa que criou a tecnologia, existem cerca de 18 mil programadores Java certificados no Brasil. “Estamos treinando aproximadamente 4 mil profissionais por ano. Em 2005 houve um aumento de 46% na procura por certificações, tornando nossa demanda igual à da Índia”, diz Débora Palermo, gerente de serviços educacionais da Sun. Ela afirma que a maior parte dos que buscam a certificação é de jovens profissionais.“Todas as semanas, recebemos telefonemas de empresas solicitando dicas de profissionais certificados. Dificilmente eles ficam desempregados.” O custo da certificação é alto: vai de 3 000 a 11 000 reais. Em contrapartida, os salários costumam iniciar na faixa de 3 500 reais. “Mas, para um bom profissional Java certificado, as perspectivas de crescimento dentro da empresa são boas”, diz Brizola, da Oracle.

 

Além de uma sólida formação em Java, as empresas buscam dois diferenciais. O primeiro é possuir conhecimentos do funcionamento de algum tipo específico de negócio, como o mercado financeiro ou linhas de produção industrial. “Mais que saber programar, é preciso ter ótima visão de processos. Tanto que hoje temos um bom número de engenheiros trabalhando nas nossas fábricas de software”, diz Luciana, da IBM. O segundo diferencial é o domínio do... inglês. “Parece piada, mas não é”, diz Lílian, da CPM. Com o outsourcing em alta, é preciso ser capaz de negociar e discutir diretamente com o cliente, que pode estar em qualquer lugar do mundo. “Às vezes, os clientes de outsourcing querem entrevistar a equipe antes de fechar o contrato. Se seu inglês não for fluente, você pode ficar de fora”, diz o programador Fonseca, da IBM.

 

 

Fonte]

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Putz...tenho muito interesse em mais pra frente, espero que não demore muito, começar a aprender java...e é bom saber que o mercado é grande...mas o maior problema é:

As empresas avisam: há vagas para programadores Java, mas é preciso ter experiência. “Não basta possuir apenas conhecimentos básicos”, afirma Alberto Brizola, diretor de recursos humanos da Oracle.

Bom, alguem sempre tem que dar a primeira oportunidade... o que é muito difícil... http://forum.imasters.com.br/public/style_emoticons/default/natal_noel.gif

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isso é verdadeninguem nasce experiente

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