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Mário Monteiro

No ciberespaço, crime organizado abre trilha deixada por hackers

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No ciberespaço, crime organizado abre trilha deixada por hackers

 

Por Huw Jones

 

BRUXELAS (Reuters) - Atacar a infra-estrutura de Internet da União Européia agora é atividade preferencial do crime organizado e não de jovens hackers que só desejam provar suas habilidades, declarou na terça-feira o chefe da agência de segurança do bloco comercial.

 

Andrea Pirotti, diretor executivo da European Network and Information Security Agency (Enisa), disse que as autoridades públicas até agora foram capazes de manter sua posição defensiva.

 

"Existe uma disputa constante entre os atacantes e o reforço na proteção aos sistemas de informação. É uma batalha", disse Pirotti à Reuters. "Devemos impedir que os ataques se transformem em um 11 de setembro digital", acrescentou.

 

A economia dos 27 países das União Européia, bem como a de outras nações do mundo, depende cada vez mais da operação livre de problemas da Internet e já casos que mostraram o que pode dar errado.

 

No ano passado, sites do governo da Estônia caíram e o país báltico acusou a Rússia de estar por trás daquilo que muitos vêem como o primeiro grande ciberataque da Europa.

 

"Os ataques podem ser muito prejudiciais, mas até agora posso dizer que a situação tem estado sob controle", disse Pirotti.

 

Mas com orçamento anual de apenas 8 milhões de euros (12,6 milhões de dólares) e equipe de 50 funcionários, a Enisa precisa de mais recursos, disse ele.

 

Pirotti se recusou a comentar sobre as alegações estonianas de envolvimento russo no ataque do ano passado, mas disse que é preciso aprender as lições do episódio, tais como a necessidade de haver um time de resposta de emergência de computadores, ou "corpo de bombeiros digital", em cada país da União Européia.

 

Pirotti disse que 14 equipes como essa já foram estabelecidas, e que outras 10 devem iniciar operações dentro de dois anos.

 

Viviane Reding, comissária das Telecomunicações da União Européia, propôs tornar obrigatória a informação de violações de segurança da Internet em bancos, empresas e outras instituições, a fim de construir um panorama real da situação de segurança e melhorar a resposta.

 

Pirotti diz que a proposta controversa merece apoio, mas é preciso encontrar o ponto de equilíbrio para informar os usuários sem assustá-los.

 

Fonte: http://tecnologia.uol.com.br/ultnot/reuter...t3949u3780.jhtm

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