Patrique 0 Denunciar post Postado Fevereiro 28, 2009 Um banco aberto e colaborativo seria possível? Imagine um banco onde os correntistas poderiam emprestar e tomar emprestado, em condições discutidas abertamente pela internet, com a intermediação do dinheiro transparente. Faz sentido essa ideia? Como funcionaria um banco aberto, um banco que usasse a abordagem web 2.0 para oferecer melhores serviços? Esta postagem de Jeff Jarvis (Davos09: Open Bank) nos deu um monte de ideias. O princípio básico por trás do negócio seria a colaboração aberta - um banco do tipo wiki, um verdadeiro mercado livre do dinheiro em que tanto credores como tomadores de empréstimo poderiam ganhar mais. Como ele operaria? Toda intermediação de dinheiro seria transparente. Se um cliente tivesse dinheiro sobrando, ele poderia: 1) oferecê-lo aos demais membros da comunidade de clientes, estipulando previamente as condições do empréstimo (quantia, carência, prazo, valor das parcelas, juros, etc.); 2) aplicar o dinheiro em investimentos cujas características seriam discutidas e votadas de modo aberto, por todos os membros da comunidade. Caberia ao banco assessorar a comunidade na busca das melhores opções de investimento. Quanto ele ganharia por isso? Uma taxa sobre a rentabilidade do investimento. Em caso de prejuízo, o banco receberia uma taxa de administração mínima, suficiente apenas para cobrir seus gastos operacionais. O cliente que estivesse precisando de dinheiro emprestado registraria no website do banco a quantia desejada e as condições para pagamento do empréstimo (carência, prazo, valor das parcelas, juros, etc.). O banco respondê-lo-ia imediatamente em tela, informando uma lista de credores em potencial (aqueles que estivessem dispostos a emprestar dinheiro nas condições solicitadas ou em condições até melhores). O cliente escolheria então a quem tomar o empréstimo. A instituição financeira cobraria uma taxa de administração pela intermediação, além de uma taxa a título de fundo de reserva, o qual seria usado para cobrir eventuais calotes. O credor não tomaria calote. O fundo de reserva iria garantir os empréstimos. O cliente inadimplente seria cobrado pelo banco, e, quando ele quitasse a dívida, o dinheiro serviria para recompor o fundo de reserva (o banco ganharia uma taxa de cobrança a ser votada pela comunidade de clientes). Os caloteiros seriam impedidos de operar até que retomassem o pagamento das suas dívidas nas condições estipuladas previamente pelo banco em conjunto com a comunidade de clientes. Você consegue imaginar um banco assim? Gosta da ideia? Tem outras dicas? Vamos discuti-las. O fato é que os bancos ainda não foram tocados pela onda colaborativa da web 2.0. O atual momento de crise talvez seja a oportunidade que faltava para que o modelo se estenda até o setor financeiro, tornando-o mais transparente, crível e eficaz. Fonte: Webinsider Compartilhar este post Link para o post Compartilhar em outros sites
Mário Monteiro 179 Denunciar post Postado Fevereiro 28, 2009 isso ia ser otimo mas nao consigo ver isso como seguro a ideia do calote é 100 %¨previsivel Compartilhar este post Link para o post Compartilhar em outros sites
Pantoja 5 Denunciar post Postado Março 1, 2009 isso ia ser otimo mas nao consigo ver isso como seguro a ideia do calote é 100 %¨previsivel Calma Mario por enquanto é só uma teoria. Eu achei interessante, o mundo não para... cada hora neguinho "inventa" uma coisa na internet Compartilhar este post Link para o post Compartilhar em outros sites
Mário Monteiro 179 Denunciar post Postado Março 2, 2009 eu sei mas ate isso virar realidade, se virar, muita gente vai se arrepender o certo era pressionar o bancos convencionais a cobrarem menos pois tem lucros absurdos com o nosso dinheiro Compartilhar este post Link para o post Compartilhar em outros sites