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Patrique

Um banco aberto e colaborativo seria possível?

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Um banco aberto e colaborativo seria possível?

 

Imagine um banco onde os correntistas poderiam emprestar e tomar emprestado, em condições discutidas abertamente pela internet, com a intermediação do dinheiro transparente. Faz sentido essa ideia?

 

Como funcionaria um banco aberto, um banco que usasse a abordagem web 2.0 para oferecer melhores serviços?

 

Esta postagem de Jeff Jarvis (Davos09: Open Bank) nos deu um monte de ideias. O princípio básico por trás do negócio seria a colaboração aberta - um banco do tipo wiki, um verdadeiro mercado livre do dinheiro em que tanto credores como tomadores de empréstimo poderiam ganhar mais. Como ele operaria?

 

  • Toda intermediação de dinheiro seria transparente. Se um cliente tivesse dinheiro sobrando, ele poderia: 1) oferecê-lo aos demais membros da comunidade de clientes, estipulando previamente as condições do empréstimo (quantia, carência, prazo, valor das parcelas, juros, etc.); 2) aplicar o dinheiro em investimentos cujas características seriam discutidas e votadas de modo aberto, por todos os membros da comunidade.

  • Caberia ao banco assessorar a comunidade na busca das melhores opções de investimento. Quanto ele ganharia por isso? Uma taxa sobre a rentabilidade do investimento. Em caso de prejuízo, o banco receberia uma taxa de administração mínima, suficiente apenas para cobrir seus gastos operacionais.

  • O cliente que estivesse precisando de dinheiro emprestado registraria no website do banco a quantia desejada e as condições para pagamento do empréstimo (carência, prazo, valor das parcelas, juros, etc.). O banco respondê-lo-ia imediatamente em tela, informando uma lista de credores em potencial (aqueles que estivessem dispostos a emprestar dinheiro nas condições solicitadas ou em condições até melhores). O cliente escolheria então a quem tomar o empréstimo.

  • A instituição financeira cobraria uma taxa de administração pela intermediação, além de uma taxa a título de fundo de reserva, o qual seria usado para cobrir eventuais calotes.

  • O credor não tomaria calote. O fundo de reserva iria garantir os empréstimos.

  • O cliente inadimplente seria cobrado pelo banco, e, quando ele quitasse a dívida, o dinheiro serviria para recompor o fundo de reserva (o banco ganharia uma taxa de cobrança a ser votada pela comunidade de clientes).

  • Os caloteiros seriam impedidos de operar até que retomassem o pagamento das suas dívidas nas condições estipuladas previamente pelo banco em conjunto com a comunidade de clientes.

Você consegue imaginar um banco assim? Gosta da ideia? Tem outras dicas? Vamos discuti-las. O fato é que os bancos ainda não foram tocados pela onda colaborativa da web 2.0. O atual momento de crise talvez seja a oportunidade que faltava para que o modelo se estenda até o setor financeiro, tornando-o mais transparente, crível e eficaz.

 

Fonte: Webinsider

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isso ia ser otimo mas nao consigo ver isso como seguro

 

a ideia do calote é 100 %¨previsivel

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isso ia ser otimo mas nao consigo ver isso como seguro

 

a ideia do calote é 100 %¨previsivel

 

Calma Mario por enquanto é só uma teoria. Eu achei interessante, o mundo não para... cada hora neguinho "inventa" uma coisa na internet

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eu sei mas ate isso virar realidade, se virar, muita gente vai se arrepender

 

o certo era pressionar o bancos convencionais a cobrarem menos pois tem lucros absurdos com o nosso dinheiro

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