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Silas Martins

Microsoft e Universidade de Harvard desenvolvem novo padrão

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Pesquisadores da Microsoft, em parceria com a Universidade de Harvard, estão desenvolvendo um novo tipo de conexão wireless, batizado de WhiteFi. Em vez de operar na mesma frequência dos sinais Wi-Fi atuais, a tecnologia faz a transmissão no espectro de 700MHz, ocupando os “espaços em branco” entre os canais de TV na faixa de UHF.

 

O sistema se beneficia de uma mudança no sistema de licenciamento para utilização de espectros de transmissão nos Estados Unidos, instituído ainda no começo da era do rádio. O órgão que decide quem merece receber tal permissão é a FCC, a Comissão Federal de Comunicação norte-americana. A obtenção dessa licença é difícil e cara, o que sempre representou sérias barreiras para novas companhias que, por exemplo, quisessem lançar uma rede nacional de telefones celulares.

 

 

O WhiteFI usa os espaços entre canais de TV e tem alcance três vezes maior que o Wi-Fi mais moderno. Todavia, ele não pode ser usado para aplicações comerciais, apenas para comunicação privada.

 

Pela legislação anterior, apenas empresas a quem foi dada a permissão, notadamente estações de rádio e TV, podiam transmitir. Com as novas regras, os espaços entre os canais de TV, chamados de “espaços em branco”, podem ser usados por por equipamentos de varejo (no jargão americano, “consumer-level”) de baixa potência e pequeno alcance – de formas semelhante ao Wi-Fi, aos telefones sem fio e ao Bluetooth, que não precisaria de tal licença.

 

Para um sem-número de aplicações privadas ou domésticas (ou seja, não-comerciais) uma tecnologia que usasse os espaços em branco teria custos reduzidos e implementação simplificada. Assim, não é possível montar uma estação de TV nesses espaços, ou usá-los para vender serviços de comunicação, mas a transmissão de dados de uma rede privada de computadores (de um prédio a outro em uma mesma empresa, por exemplo) seria perfeitamente possível – e legal.

 

O novo mecanismo desenvolvido em Harvard aproveita-se dessas novas regras e utiliza os espaços em branco liberados na faixa de UHF. A tecnologia teria alcance três vezes maior do que o dos dispositivos Wi-Fi atuais, que é de cerca de 40 metros. Um único ponto de acesso interno da tecnologia poderia cobrir todo um prédio, tanto na horizontal como na vertical, cobrindo vários andares. Poucos pontos externos poderiam cobrir inteiramente pequenas cidades ou vilas. Além disso, a capacidade da banda também seria maior.

 

A viabilidade econômica da tecnologia ainda está sendo estudada, mas, se for viável, pode revolucionar o uso da transmissão sem fio. Segundo o site Ars Technica, a consultoria européia Perspective divulgou um relatório, financiado pela Microsoft, apresentando os benefícios econômicos e sociais da nova forma de transmissão de dados.

 

Na parte puramente comercial, o relatório conclui que a transmissão pelos “espaços em branco”, seja o WhiteFi ou outra tecnologia equivalente, produziria grande movimentação no mercado, estimulando as vendas de mecanismos wireless e agregando valor com a maior rapidez e capacidade de transmissão. Isto se traduziria em uma economia anual de mais de 14,9 bilhões de dólares só nos EUA.

 

O WhiteFi poderia inclusive ajudar o meio ambiente. Entre as possibilidades apresentadas está a economia de água usada na irrigação de plantações. Com a utilização da tecnologia, sensores espalhados pela plantação poderiam enviar dados para uma central localizada a centenas de metros ou mesmo quilômetros de distância (com o uso de repetidores), que distribuiria apenas a quantidade necessária de água para cada local.

 

Embora promissora, a tecnologia ainda está em desenvolvimento. Não há dados mais precisos sobre velocidade, alcance e custo, nem uma previsão de quando estará disponível no mercado.

 

Fonte:Geek.com.br

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Harvard ?!

 

Deve ter sido mais pelo aspecto legal da coisa .....

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Não disse por isto, Harvard é um centro conhecido pela Law School, e pelo MBA, não pela TI.

 

Em geral as novidades vem de MIT,Berkeley,CalTech ...

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Independente da parceria a ideia é boa e se for viável economicamente deve trazer inúmeros benefícios para este tipo de situações, entretanto por hora deve atingir só lá mesmo pois precisa desta legislação especifica

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