Lixo digital vai parar na África

[RafaelSonyLock 18]

A correria pelas novidades da informática já é uma constante nessa chamada "era da informação". A cada ano são incontáveis lançamentos novos, evolução no hardware, etc. Mas você já se perguntou para onde vão os computadores e periféricos despejados pelos usuários?

 

Pois é. Saiba que muito desse "lixo tecnológico" de países desenvolvidos vai parar em verdadeiros lixões a céu aberto na África, e acabam sendo revendidos como "computadores semi-novos" para habitantes locais.

 

O site Pristina publicou uma galeria de fotos tiradas em Gana ilustrando essa realidade, que se repete em diversos países africanos. As fotos são de Andrew Mcconell. Confira:

OBS: Confira essas imagens aqui.

 

Fonte: http://www.adrenaline.com.br/tecnologia/noticias/4180/lixo-digital-vai-parar-na-africa.html

[hgb7 3]

Isso é triste e a muito tempo já ocorre... mas não vou me fazer de santo, eu participo disso... http://forum.imasters.com.br/public/style_emoticons/default/ermm.gif

[GabrielFerrari 41]

então no lugar de jogar fora vou exportar para a África :)

[desisto 0]

dos males o pior, antes alguem aproveitando, do que os componentes contaminando a natureza

 

o que é velho eu dou

[Mário Monteiro 179]

se não consigo vender sempre entrego em órgãos que reformam e depois vendem

 

é melhor do que jogar em lixo comum

[visitante_xp 0]

Ai em Sampa, pelo que me lembro existe uma empresa que faz exportação para o remanufaturamento de alguns perifericos, uma parceira dela chegou aqui no Espirito Santo, mas não tem tanta divulgação.

 

Os metodos de reaproveitamento são muito complicados e os únicos paises que tem tecnologia sufuciente para efetuar essa tarefa são os da Europa.

 

Apesar de a tecnologia em sí, ser diferente, grande parte dos materiais são os mesmos.

 

Na minha opinião, os fabricantes deveria se comprometer em receber de volta os produtos obsoletos e utilizar as peças na fabricação de novos.

[RUY 2]

Até 2020, países terão problemas com lixo eletrônico

 

 

Na contramão das tecnologias verdes, estudo divulgado esta semana conclui que os resíduos gerados por produtos eletrônicos descartados crescerão de forma dramática. O problema afetará principalmente os países em desenvolvimento e já nos próximos dez anos.

 

Na Índia, por exemplo, o aumento do chamado “lixo eletrônico” (termo que inclui resíduos de celulares, impressoras, computadores, eletrodomésticos e eletrônicos em geral) deve chegar aos 500% até 2020 em comparação ao ano de 2007.

 

Todos os anos são gerados mais de 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico no mundo. Toxinas são emitidas quando ele é queimado de forma indevida por sucateiros em busca de componentes valiosos, tais como cobre e ouro.

 

Na China e na África do Sul, a situação também não é diferente. Um relatório divulgado pelo Programa Ambiental das Nações Unidas (Unep) prevê que até 2020 o lixo eletrônico de computadores crescerá em 400% (também em comparação ao volume de 2007).

 

"O relatório torna ainda mais urgente o estabelecimento de processos ambiciosos, formais e regulamentados para recolher e gerir lixo eletrônico, com o estabelecimento de grandes e eficientes instalações na China", disse Achim Steiner, diretor do Unep. "A China não é a única a enfrentar um sério desafio. Índia, Brasil, México e outros também poderão sofrer crescentes danos ambientais e problemas de saúde caso a reciclagem do lixo eletrônico seja deixada aos cuidados aleatórios do setor informal", explicou no relatório.

 

O estudo, conduzido em parceria com o Empa, da Suíça; com o Umicore, um grupo de materiais especializados; e com a Universidade das Nações Unidas concluiu que os Estados Unidos são os maiores produtores mundiais de lixo eletrônico, gerando cerca de 3 milhões de toneladas a cada ano. A China vem em segundo, com 2,3 milhões de toneladas anuais, e também serve como repositório para o envio de boa parte do lixo eletrônico gerado em outras nações do terceiro mundo, segundo o Empa.

 

Fonte

[Pantoja 5]

é melhor doar mesmo. Uma pena a Africa ser o alvo do lixo eletronico