Associação antipirataria dos EUA põe Brasil em 'observação'

[RafaelSonyLock 18]

Relatório entregue pela IIPA ao governo americano pede combate mais efetivo à pirataria e critica até a adoção de software livre por estatais.

 

O Brasil deveria permanecer na lista de observação do governo americano por não resguardar os direitos de propriedade intelectual de empresas americanas, sugere relatório da International Intellectual Property Alliance (IIPA) divulgado na quinta-feira (18/2).

 

A IIPA é uma organização privada formada por sete associações dos EUA que representam mais de 1.900 produtores de conteúdo e material protegido por leis de propriedade intelectual.

 

Seus membros são a Association of American Publishers, a Business Software Alliance, a Entertainment Software Association, a Independent Film & Television Alliance, a Motion Picture Association of America, a National Music Publishers Association e a Recording Industry Association of America.

 

Colaboração

O IIPA trabalha em colaboração com o U.S. Trade Representative na elaboração das análises chamadas Special 301, de países que o governo americano considera ter proteção inadequada aos direitos de propriedade intelectual.

 

Em 2009, por exemplo, a IIPA submeteu relatório ao USTR recomendando ações em 48 países. No mesmo ano, o relatório da USTR destacou problemas em 47 países, muitos deles relacionados a propriedade intelectual.

 

No relatório, a IIPA aponta as reformas legais que considera necessárias em 39 países, para que os direitos de propriedade intelectual das empresas americanas sejam resguardados. Para 35 deles, a aliança recomenda ao US Trade Representative (USTR) que permaneçam numa lista de observação (watch list).

 

Fonte: http://idgnow.uol.com.br/mercado/2010/02/19/associacao-antipirataria-dos-eua-poe-brasil-em-observacao/

[Mário Monteiro 179]

A pratica do uso de softwares livres está cada vez mais sendo implementado em órgãos públicos mas ainda é lento por conta principalmente do costume do uso dos softwares proprietarios

 

Onde trabalho não temos mais a disposição o office mas ainda temos windows

[Pantoja 5]

O BROffice dá conta do recado mesmo Mário, não vejo pq usar o Office da MS

[Mário Monteiro 179]

usamos o OpenOffice

[Pantoja 5]

tem diferença o Open para o BR?

[Mário Monteiro 179]

na verdade só o pacote de tradução creio eu

 

se não for a mesma coisa é praticamente

[desisto 0]

li certa vez que era apenas problema de registro do nome, mas é a mesma coisa

[Pantoja 5]

Atah como imaginei. Tomei um susto qdo o Mario disse que usava o OPEN e nao o BR

[Giovani 104]

Eu, acho até que na contramão da maioria, sou a favor da contra de softwares.

Mas é claro, desde que estes sejam acessíveis. Coisa muuuuito distante da realidade <_<

[Pantoja 5]

seria compra amigo Gio e se for pq é a favor?

[Elektra 102]

Sou totalmente favorável ao uso do software livre por órgão estatais, que tem o dever de manter e incentivar profissionais capazes de desenvolver soluções compatíveis e auxiliar no aprimoramento do kernel.

 

Aqui em Porto Alegre, algumas gestões de governo e prefeitura incentivaram a medida, mas esta condição não foi incorporada a mentalidade geral (por interesse ou comodismo). Mudou o partido no poder, retornou o Windows.

 

Exemplo: telecentros mantidos pela prefeitura, anteriormente com distribuição Linux, Firefox e Open Office, agora com Windows.

 

Mesmo em um cyber público, com patrocínio de uma organização francesa (na usina do gasômetro - Cibernarium), hoje, além dos cursos, o acesso aos usuários retornou ao Windows, segundo me informaram (já fui usuária Linux/Debian).

 

Agora, não sou contra o software proprietário. Uso vários e devo reconhecer a supremacia em termos de recursos. Nenhum similar gratuito (no momento) oferece o mesmo potencial.

 

Já tive oportunidade de ganhar uma bolsa de estudos para um módulo de webdesign, há alguns anos, em um centro de treinamento respeitável que usa apenas recursos open source, e infelizmente devo reconhecer que está há léguas de distância do que é possível realizar pelos softwares da Adobe, além da ausência de material didático disponível.

 

Quanto aos valores cobrados pela licença, já é outra história.

 

Para o padrão brasileiro fica realmente difícil.

 

Mesmo assim, penso que o trabalho dos desenvolvedores mereça ser valorizado. Caro são os impostos que tornam os preços abusivos.

 

 

 

Vale também observar pessoas que não se detém em pagar uma fortuna pelo celular da moda, ou o tênis de marca, fazer um discurso homérico sobre o valor da licença de um antivírus que custa R$ 80 (uso há 3 anos e nunca tive o PC infectado).

 

 

 

Falo sem constrangimento, uso Vista Ultimate, Office 2007, Kaspersky Internet Security 2009, Nero 8, e Adobe Flash, DW, PS Ex e Fw CS4 licenciados e registrados em meu nome, sem nenhuma crise de consciência.

 

 

 

Não está chovendo dinheiro na minha horta, mas são escolhas que valem cada centavo.

[Pantoja 5]

"...um discurso homérico sobre o valor da licença de um antivírus que custa R$ 80 (uso há 3 anos e nunca tive o PC infectado)."

 

Tem certeza que nunca foi infectada? E se nunca foi agradeça a si mesma por possuir bons hábitos de navegação e não mérito total ao seu anti-vírus pois o mesmo não é isso tudo como afirma.

 

Sobre pagar a licença de um software eu concordo com você, é importante reconhecer os esforços dos programadores e uma das maneiras de se fazer é pagando pelo seu bom trabalho demonstrado através do bom software que ajudou a desenvolver.