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Mário Monteiro

Artigo: 50 bilhões de razões pelas quais o Facebook não vale US$

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Artigo: 50 bilhões de razões pelas quais o Facebook não vale US$ 50 bilhões

Por Robert X. Cringely, da InfoWorld/EUA

Publicada em 04 de janeiro de 2011 às 07h45

 

Será que o Facebook, que não divulga uma linha de informação financeira, vale mesmo mais que eBay, Yahoo e Time Warner? Há controvérsias.

 

Parece que o Facebook, a rede social endossada pessoalmente por Deus, vale agora mais que eBay, Yahoo e Time Warner – tudo sem vender uma única ação para o José, nem para a Maria.

 

A razão: o superbanco de Wall Street Goldman Sachs, que injetou outros 450 milhões em capital de risco no Facebook, levou o site a uma avaliação estimada em 50 bilhões de dólares.

 

Você se lembra do Goldman Sachs, não? Aquele que recebeu bilhões em dinheiro de impostos e imediatamente emitiu bilhões de dólares em bônus para seus empregados? Aquele que admitiu induzir investidores a entrar em fundos hipotecários sem valor em 2007 e terminou pagando multas recordes de 550 milhões – uma fração dos lucros obtidos?

 

Sim, são eles. São eles com quem o Facebook tem dividido a cama. Então, se o Goldman Sachs diz que o Facebook vale 50 bilhões, como nós, meros mortais, podemos questioná-los?

 

Também dormem com o Facebook a Digital Sky Technologies, uma empresa russa de investimentos que é amplamente responsável por espalhar a Zynga (vulgo Farmville) pelo mundo. A empresa jofou outros 50 milhões nos bolsos do Facebook, elevando o investimento total na rede social a meio bilhão de dólares.

 

A DST é supostamente controlada por um oligarca russo e amigo de Putin chamado Alisher Usmanov, que é descrito assim pelo Gawker:

 

“Usmanov... Que, segundo fontes, detém 32% da DST, é acusado por um antigo embaixador britânico de ser um gângster e de ter relações próximas com a máfia do tráfico de drogas e, como informamos anteriormente, tentou de forma controversa censurar blogs que traziam links para notícias sobre as acusações.”

 

Como você se sente em compartilhar suas informações pessoais com o Facebook agora?

 

De acordo com o blog Dealbook, do New York Times, o investimento dá ao Goldman Sachs o acesso interno para trazer o Facebook ao mercado público, se e quando o site decidir fazer um IPO. Enquanto isso, o Goldman cria um veículo de investimentos de “finalidade especial” para milionários que querem entrar pelo andar de baixo antes que o elevador seja oficialmente aberto ao público.

 

Humm, isso soa estranhamente familiar. Não era o veículo de hipotecas subprime – aquele que Goldman Sachs vendeu como Ferrari mas que depois se revelou uma carroça – também um investimento de “finalidade especial”?

 

Sobre isso, leiamos o Times:

 

“Como parte do acordo, o Goldman espera levantar até 1,5 bilhões de dólares de investidores para o Facebook à avaliação de 50 bilhões, afirmaram pessoas próximas às negociações, que falaram na condição de anonimato porque a transação não deveria vir a público antes que a captação de fundos tivesse sido completada.”

 

Em um movimento raro, o Goldman planeja criar um “veículo de finalidade especial” para permitir que seus clientes altamente endinheirados invistam no Facebook, disseram essas pessoas. Enquanto a Comissão de Valores Mobiliários americana (SEC, na sigla em inglês) exige que empresas com mais de 499 investidores abram seus resultados financeiros para o público, o veículo especialmente projetado pelo Goldman pode ser capaz de contornar tal regra porque seria gerenciado pelo Goldman, contado como apenas um investidor, mesmo que esse fundo reúna investimentos de milhares de clientes.

 

Não está claro se a SEC irá dar sua aprovação a tal arranjo.

 

O Goldman Sachs e o Facebook esperam receber a maior parte dos benefícios dos proprietários de ações públicas (rios de dinheiro), sem cumprir com nenhuma daquelas chatas exigências de divulgação de informações financeiras – como se a empresa realmente tem lucro, se executivos importantes pediram demissão, se diretores estão vendendo suas ações, ou se a empresa foi processada por qualquer coisa que poderia causar impacto em seus resultados.

 

Em outras palavras, o Facebook quer que você compartilhe todos os seus segredos, mas educadamente se recusa a compartilhar seus próprios segredos. Se você investigar muito de perto seus investidores, poderá acidentalmente cair de alguma janela ou, eventualmente, de um avião.

 

O Facebook não é a única empresa que brinca com a noção de “público”. A SEC aparentemente investiga o comércio de ações privadas por empresas pontocom quentes como Twitter, Zynga e LinkedIn. Mas o Facebook é o maior peixão deste tanque.

 

Graças a Deus, não sou corretor de ações nem advogado de legislação financeira. Mas se alguém quiser me explicar como isso tudo não pode ser considerado ilegal, eu adoraria ouvi-lo.

 

Não estou dizendo que o Facebook não é a coisa mais grandiosa desde que inventaram o queijo fatiado. Mas a idéia de que ele vale mais que as empresas listadas no começo deste artigo sem ao menos demonstrar ao mundo quanto dinheiro aqueles pequenos anúncios de 125 pixels trazem à empresa é no mínimo risível.

 

E os pedigrees de seus amigos mais próximos só me deixam ainda mais temeroso.

 

Fonte: IDGNOW

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Curto IDGNOW, mas este é certamente o pior artigo já publicado por eles, primeiramente o título é simplesmente uma paródia e ao se ler o conteúdo do mesmo não se condiz com a realidade, mera especulação de certamente um estagiário de jornalismo que tem como papel passar informações e não suposições, o pior de tudo é que o cara não cita fontes para suas informações apenas especula, dai fica mole.

 

Artigo sem noção.

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