Síria libera acesso a Facebook e YouTube pela 1ª vez em três anos

[Mário Monteiro 179]

Síria libera acesso a Facebook e YouTube pela 1ª vez em três anos

Cerca de 240 páginas de internet estavam bloqueadas.

Internautas sírios tentaram convocar pela web o 'Dia da Ira'.

 

Da agencia EFE

 

Os internautas sírios tiveram nesta quinta-feira (10) acesso liberado a sites como Facebook e YouTube, censurados há três anos. Desde quarta-feira (9) o governo liberou o acesso direto a cerca de 240 páginas que estavam bloqueadas e que só podiam ser acessadas por meio de servidores no exterior.

 

O empresário sírio no setor de novas tecnologias Abdulsalam Haykal avaliou positivamente a mudança e afirmou que a decisão do governo é um gesto de confiança a juventude do país. "O poder das redes sociais é uma ferramenta importante para aumentar a participação, sobretudo dos jovens", assegurou. Por outro lado, as autoridades sírias ainda não fizeram nenhum anúncio oficial sobre a mudança.

 

Enquanto atualizava sua conta no Facebook, um jovem sírio, que pediu anonimato, acrescentou que o Executivo do presidente Bashar al-Assad "entendeu que os sírios respaldam o líder, que foi o único a dizer 'não' aos Estados Unidos". "Estão nos apoiando, sabemos que confiam na nova geração", manifestou em referência ao governo.

 

O internauta acredita que existe uma relação entre o fim do bloqueio e o fracasso da convocação pela internet de um "Dia da Ira", em protesto contra o governo. A convocação surgiu no calor dos protestos políticos realizados no Egito, Jordânia, Iêmen e Tunísia. Neste último, as manifestações forçaram a saída do então presidente Ben Ali.

 

O "Dia da Ira" estava marcado para acontecer na última sexta-feira e no sábado. Porém, ao contrário do que passou em outros países árabes, não se registraram grandes mobilizações nem em Damasco nem em outras cidades do país.

 

Fonte: G1

[RafaelSonyLock 18]

Por que ocorreu este bloqueio dos sites ?

[Mário Monteiro 179]

Não encontrei o motivo mas por ser um pais árabe deve ter a ver com estes princípios religiosos que sempre são usados como desculpas para censura