xhtml strict

[etapombas 0]

estou tentando validar minha pagina xhtml strict mas notei que nao eh permitido colocar mais de 1 atributo na tag <a>intaum ql eh a maneira correta???

[RTaveira 0]

Como assim ?Mostre o código que facilita mais...

[etapombas 0]

exemplo<a href="/categories.php?id=123&pag=1">link</a>o segundo parametro &pag da erro... mas isso eh apenas naquele validador w3c

[Guilherme Rambo 4]

Tem que usar entities:<a href="/categories.php?id=123&pag=1">link</a>Creio que agora vai dar certo[]'sPS: Tópico Movido

[André do Vale 76]

Tem que usar entities:

<a href="/categories.php?id=123&amp;pag=1">link</a>

Creio que agora vai dar certo

 

[]'s

 

PS: Tópico Movido

O correto:

 

<a href="/categories.php?id=123&pag=1">link</a>

 

Obs.: Um amp; a mais somente.

[Guilherme Rambo 4]

Deu pau no meu post :SFico tudo errado... <_<--EDIT--Agora ta certim :)[]'s

[Nícolas 4]

Aeee uma dúvida...Qual a vantagem de se usar o transitional e o strictPelo que percebi o strict é muito mais rigoroso na validação e algumas formatações do CSS da diferença em um e no outro.Alguém sabe explicar a vantagem de se usar o strict?

[Guilherme Rambo 4]

Tem muito artigo por aí sobre isso...[]'s

[Paulo de Tarso F. M. 24]

Bom, de qualquer forma, só para complementar, porque o uso do Doctype é importante? De acordo com a descrição para DTD na Wikipedia, Document Type Definition, ou simplesmente DTD, contém as regras que definem quais as tags que podem ser usadas em um documento XML e quais os valores válidos. Como a linguagem XHTML é uma linguagem HTML baseada em XML, essa definição deixa claro para que esse tal de DTD realmente serve...

 

Mas por que existem Stricts e Transitional?

 

Para entender essa questão, vamos voltar um pouco mais no tempo e vamos primeiro entender o que é XML.

 

Estimulado pela insatisfação com os formatos existentes (padronizados ou não), um grupo de empresas e organizações que se autodenominou World Wide Web Consortium (W3C) começou a trabalhar em meados da década de 1990 em uma linguagem de marcação que combinasse a flexibilidade da SGML com a simplicidade da HTML. O principio do projeto era criar uma linguagem que pudesse ser lida por software, e integrar-se com as demais linguagens. Sua filosofia seria incorporada por vários princípios importantes:

[*]Separação do conteúdo da formatação

[*]Simplicidade e Legibilidade, tanto para humanos quanto para computadores

[*]Possibilidade de criação de tags sem limitação

[*]Criação de arquivos para validação de estrutura (Chamados DTDs)

[*]Interligação de bancos de dados distintos

[*]Concentração na estrutura da informação, e não na sua aparência

O XML é considerado um bom formato para a criação de documentos com dados organizados de forma hierárquica, como se vê freqüentemente em documentos de texto formatados, imagens vetoriais ou bancos de dados.

 

Tá, tá, legal, mas a pergunta não foi respondida... Então vou dar minha opinião aqui... Como o desenvolvimento de sites sofreu muito por causa das brigas entre as empresas criadoras dos browsers, quando resolveram padronizar isso tudo enfrentaram uma série de dificuldades porque o browser X interpreta uma tag do HTML de uma forma e o Y interpreta de outra... E como é que eles íam fazer para que todos os browsers "falassem a mesma língua"? O primeiro passo foi justamente sentar e conversar com os "donos" de browsers e falaram para eles: "Bom galera, é o seguinte, temos que definir direito isso aqui... Se temos um código tal, vocês todos devem construir um software que interprete isso dessa forma aqui... Não adianta querer fazer diferente... Nós somos o órgão responsável por essa padronização... Ou seja, falamos o que deve ser feito e como ele deve ficar no final, ok? E vocês fazem o que pedimos..." Deve ser algo mais ou menos assim... Só que aí veio um tiozinho da empresa Z, que fabrica o browser X e falou: "Pow, vocês criaram um tal de Doctype, mas esqueceram de incluir uma tag muito usada dentro da lista dos comandos que podem ser usados: a tag <minha tag>! Como faremos então? Porque temos 1 milhão de desenvolvedores no mundo inteiro que utilizam essa tag... Tá, tudo bem que ela funciona no meu browser, no X, agora nem sei como ela fica no Y..." Aí um dos caras do W3C pergunta para o representante da empresa W, que fabrica o browser Y: "E aí meu caro, o que você me diz? Tem como renderizar a tag <minha tag> do nosso amigo Z?" E ele diz: "Olha, até tem, mas eu não quero que isso seja incluído na lista, porque é uma tag que ele criou, e não quero que os desenvolvedores continuem utilizando..." E o cara do W3C então pensou no seguinte: "Tá, legal, se formos discutir isso aqui será uma guerra sem fim... Já sei! E se criarmos então um Doctype que consegue entender esses comandos? Ou seja, a gente dá uma trégua para todos vocês, empresas desenvolvedoras de browsers, ok? Mas vejam bem: as tags que vocês criaram para seus respectivos browsers estão em extinção! Manteremos ainda aceitas em um determinadol tipo de Doctype, justamente para que essas milhões de pessoas que ainda usam as tags criadas por vocês possam continuar utilizando sem que cause algum problema, ok? Ou seja, teremos então uma alternativa para esses sites mais velhos, mas já avisamos que daqui pra frente essas tags proprietárias vai acabar!"

 

E assim terminou a reunião... Assim, ainda na época do IE6, a Microsoft talvez não aceitava seguir esses tais padrões, porque ela era dona praticamente desse mercado inteiro, então eles ainda criaram uma série de particularidades desse browser em questão, mas ela viu que o cenário hoje mudou e que não adianta querer criar uma linguagem de marcação própria, e na versão 7 eles conseguiram se padronizar um pouco mais e tals... Enfim, os fabricantes de browsers parece que já aceitaram isso tudo... Já é meio caminho andado... O que falta mudar agora é justamente quem desenvolve esses documentos... O maior problema agora está justamente em nós! Temos que aceitar que padrões existem para melhorar, para facilitar! E não para complicar... Agora, mais difiícil ainda é aliar aos padrões (webstandards) uma tal palavrinha: semântica... Vixi... Essa causa muita confusão... Ô se causa... A resistência ainda é tanta que até hoje tentam encontrar argumentos para não seguir isso à risca... Ainda falam: "Pô, eu conheço um monte de gente que ainda usa tabelas para estruturar a página"... Então, para essas pessoas é mais fácil criar alternativas que fiquem dentro dos padrões porém fogem totalmente à idéia da semântica do que mudar completamente o conceito e aceitar o desenvolvimento padronizado aliado à semântica e à acessibilidade! Concorda que é muito mais fácil dizer que está dentro dos padrões formatando suas tabelas totalmente com uso de CSS do que aprender a desenvolver a página totalmente sem usar tabelas? Sim, infelizmente é assim... Nós que já sabemos como isso se faz e sabemos dos ganhos que temos com isso não acreditamos quando ainda encontramos pessoas que se preocupam em "dar um jeitinho" nos hábitos antigos e preferem fazer isso do que estudar e se atualizar, além de aceitar que ela terá que mudar seus hábitos....

 

Então, é isso... Minha Santa... rsrs... Escrevi demais, né? Mas acho que foi uma hora interessante para abordar tudo isso que abordei acima... Espero que todos tenham paciência para ler tudo isso e quem está "chegando agora" que tenha interesse em aprender a desenvolver já do do jeito certo, porque corrigir isso depois dá muito mais trabalho do que aprender isso agora...

 

Abraço! E espero que meu ponto de vista possa esclarecer as diferenças entre o Strict e o Transitional... E por favor, quem tiver algo a acrescentar ou discordar, vamos que vamos! Postem a e people! Vamos construir debates que sejam importantes e não que se defenda idéias totalmente ultrapassadas mas que ainda persistem em defendê-las...

 

Se cuidem!