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hargon

Projeto do Senado proíbe meia-entrada nos finais de semana e feriados

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O texto é grande, mas creio que a maioria dos que freqüentam o Fórum são estudantes, então é bom ler para ficarem informados. Apesar do projeto ter um lado bom... para os estudantes de verdade a maior parte é ruim.

 

 

Projeto do Senado proíbe meia-entrada nos finais de semana e feriados

 

Um projeto em discussão no Senado Federal pode alterar a forma como a carteirinha de estudante é utilizada atualmente para a compra de ingressos pela metade do preço. A proposta também vale para o benefício concedido às pessoas com mais de 60 anos de idade.

 

Entre outras coisas, o texto estabelece que a meia-entrada não valerá nos cinemas em finais de semana e feriados locais ou nacionais. Para todos os outros eventos, como peças teatrais e shows, a meia-entrada não valerá de quinta-feira a sábado, se o projeto for aprovado.

 

O projeto também tenta coibir a emissão de carteiras de estudante falsificadas, criando um documento único, padronizado, de validade nacional: a Carteira de Identificação Estudantil. Cria ainda um Conselho Nacional de Fiscalização, Controle e Regulamentação da meia-entrada e da identidade estudantil.

 

A proposta está pronta para ser votada pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), mas a data da votação ainda não foi definida. Se passar pelo Senado, ainda será analisada pela Câmara dos Deputados.

 

No Senado, antes de chegar à Comissão de Educação, a matéria foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), com alterações ao texto original. Na Comissão de Educação sofreu mais mudanças, após a realização de várias audiências públicas com representantes dos estudantes e dos produtores culturais.

 

A relatora do projeto na Comissão de Educação é a senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), que apresentou um substitutivo à matéria original, do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG). "Chegou-se a um acordo com a UNE, Ubes, representantes da área de cinema, teatro, e eu acatei esse acordo", justifica a senadora Marisa, que incluiu a limitação dos dias em que a meia-entrada estará em vigor.

 

A UNE (União Nacional dos Estudantes) é favorável ao documento único de identificação, mas é contra as restrições ao uso da carteirinha, como explica Lúcia Stumpf, presidente da entidade. "Esses pontos vão enfrentar a resistência da UNE, que é a favor do direito amplo e irrestrito conquistado pelos estudantes. Os senadores resolveram encaminhar dessa forma, mas vamos lutar para mudar isso."

 

O representante dos produtores de eventos defende a medida. Para Ricardo Chantilly, diretor da Abeart (Associação Brasileira de Empresários Artísticos), se aprovado, o projeto terá como resultado uma queda nos preços dos ingressos. "No dia de maior fluxo de pessoas e que o faturamento é maior, deixa o produtor cobrar o preço normal. Aí, não tem meia nem inteira", diz. "O que vai acontecer é que, no sábado, o preço de um show pode ser R$ 45, e no domingo, o estudante paga R$ 22,50. É melhor do que o que acontece hoje, quando a gente tem que colocar o ingresso a R$ 80 com meia a R$ 40", exemplifica.

 

Para ele, com a disseminação das carteirinhas falsificadas, os produtores foram levados a cobrar um preço maior, para evitar prejuízos. Assim, o diretor da Abeart também defende um limite na quantidade de ingressos destinados aos estudantes e idosos, como já ocorre em alguns lugares, como São Paulo - a meia-entrada é regulamentada por leis estaduais e municipais.

 

"A média hoje é de 70%, 80%, até 90% de meia-entrada nos eventos. Eu defendo uma limitação da venda de meia-entrada a 30% do total. Assim, a gente saberia que, em um evento para mil pessoas, teria 700 pagando inteira e 300 pagando meia. Seria possível uma redução de, no mínimo, 30% nos preços, porque conseguiríamos o mesmo faturamento de agora, com um ingresso mais barato", argumenta.

 

O que garantiria a queda nos preços? Segundo Chantilly, o mercado. "Se eu fizer um show do Nelson Ned e colocar a R$ 80, não vai ninguém. Se eu colocar um show da Ivete Sangalo a R$ 300, também não vai ninguém. Uma vez por ano tem uma Madonna, que pode cobrar R$ 500, R$ 800, que lota um Maracanã. Mas quem regula os preços é o bom e velho mercado", afirma.

 

Autor do projeto original, o senador Azeredo também diz que a expectativa é que os preços caiam. "O que se espera é que haja uma redução do preço dos ingressos; essa é informação dos produtores", afirma. Sobre a limitação dos dias de validade da meia-entrada, ele tem posição contrária. "O ideal era que pudesse valer para todos os dias, mas esse foi o acordo. O mais importante, sem dúvida, vai ser a padronização da carteira em todo o Brasil", destaca.

 

Emissão das carteirinhas de estudante

O projeto em análise no Senado também revoga a Medida Provisória 2.208, editada em 2001, que acabou com a exclusividade das entidades estudantis na emissão da identidade estudantil. O relatório da senadora Marisa Serrano afirma que a medida "provocou descontrole na concessão desses documentos" e levou "na prática, à perda do benefício do pagamento de meia-entrada por parte dos estudantes e idosos."

 

A presidente da UNE diz que a padronização do documento não resultará em aumento do preço de emissão. "Não deve aumentar exatamente porque não vai mais ser regido pela disputa de mercado", diz Lúcia Stumpf. "Hoje, existem até cursinhos de línguas e pré-vestibulares fantasmas, criados só para emitir a carteira", critica.

 

A UNE cobra preços diferenciados para emissão da identidade estudantil nas diferentes regiões do país. Em São Paulo, o preço é R$ 25, no Centro-Oeste, R$ 15, e nas regiões Norte e Nordeste, a taxa varia de R$ 8 a R$ 10, segundo a presidente da entidade.

 

Lúcia Stumpf é contrária ao sistema de cotas para a venda de meia-entrada por achar impossível a fiscalização. "Nem mesmo os produtores apresentaram uma alternativa eficiente para controlar a venda dos ingressos para estudantes. Sem isso, podem vender apenas os cinco primeiros e dizer que já venderam toda a cota", afirma.

 

Além de defender a limitação à meia-entrada, os produtores também cobram uma compensação do governo pelo benefício concedido. "Os taxistas compram carro 30% mais barato, mas não são as empresas que arcam com isso, o desconto vem dos impostos. Nos ônibus, os idosos têm passe livre, mas as empresas recebem por isso. A gente não é o 'lobo mau' da história, o governo é que não deu a contrapartida necessária", ressalta.

 

O ressarcimento está previsto na análise da relatora, e seria feito com recursos do Pronac (Programa Nacional de Apoio à Cultura), da Lei Rouanet.

 

Pelo projeto do Senado, o direito à meia-entrada fica assegurado aos estudantes e às pessoas com idade igual ou superior a sessenta anos, em cinemas, cineclubes, teatros, espetáculos musicais, circenses, eventos educativos, esportivos, de lazer e entretenimento, em todo o território nacional, promovidos por quaisquer entidades e realizados em estabelecimentos públicos ou particulares.

 

O benefício não é cumulativo com quaisquer outras promoções e convênios e também não se aplica ao valor dos serviços adicionais eventualmente oferecidos em camarotes, áreas e cadeiras especiais.

 

 

 

Fonte: UOL Notícias

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Hoje em dia costuma-se cobrar o dobro do preço e dizer que estudante ou quem levar 1 kg de alimento paga meia-entrada

 

A meia-entrada já foi extinta em shows há tempos. Mas extinguí-la de cinemas, teatro etc é sacanagem

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um cara chamado 'sunda' paga 1000 reais de faculdade e mura na vieira souto, 2º meto² mais caro

um cara chamado 'daku' nao estuda, trabalha como pedreiero e mora no borel

 

tera um show do bikini cagadao, custando 100 reais

o sunda paga 50 reais

o fudido do daku, pagara 100

 

quem precisa pagar meia?

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isso é fod@,

só porque são incompetentes e não sabem fiscalizar o pobre é que se fode.

Imagina a grana que essas empresas de cinema e teatro não deram para o governo para votarem a extinção dessa lei.

 

não dá para ser feliz com esses políticos que temos atualmente.

 

 

 

esses dias apareceu na tv uma garota que trabalha o dia inteiro e a noite vai para a faculdade.

para ela acabou a meia entrada, pois ela só dispunha de usufruir este recurso no final de semana.

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Pra variar esse FDPs não fiscalizam, e empurra a m***** pro povo

E achar que esses cara vão abaixar o preço por esse motivo é ingenuidade demais

 

Pô, é justamente nos finais de semana que eu uso mais a carteirinha

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Pô, é justamente nos finais de semana que eu uso mais a carteirinha

Você e a torcida do flamengo meu amigo.

 

Imagina a grana que essas empresas de cinema e teatro não deram para o governo para votarem a extinção dessa lei.

Muita mesmo...

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Coitado dos pipoqueiros.

Não vai sobrar a grana da pipoca.

 

 

 

 

Se bem que a pipoca está mais cara que o bilhete.

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Sou contra a meia entrada, acho pura demagogia , faz apenas subir o preço de quem não falsifica documento.

Cumprimentar com chapéu alheio.

O preço é o preço é ponto final , não pode pagar não pago.

Não posso ter um porsche , logo não tenho.

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Mas aí depende do ponto de vista... o cara que está estudando às vezes está tendo uma ajuda de custo para estudar. Não quer dizer que só pq alguém paga a faculdade de 1000 reais dele, que ele tem dinheiro para ficar indo aos shows, cinema e etc. Grande parte paga faculdade com muito esforço e não sobra dinheiro para sair.

 

Esse tipo de comparação é complexa. Você acha justo um cara que mata e tem cela especial só pq teve condições de estudar mais? Ambos tiraram a vida de uma pessoa, deveriam ser tratados da mesma forma.

 

A meia entrada foi uma conquista muito importante para os estudantes. O que falta é mais fiscalização. Como disse o Beraldo, os shows são caros e acaba os estudantes pagando inteira e quem não é estudante paga dobrado.

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tem razao, muitas empresas pagam a facul dos funcionarios...

mas eu quis dizer de um modo geral pois na pratica, a meia entrada nao é so pra estudante, é pra quem faz a carteitinha apenas

 

nao ha como fazer uma forma que ajude apenas os que realmente precisam... precisaria fiscalizar e educar

e isso da um trabalho duka

 

 

cela especial é ate o julgamento apenas

o estado precisa zelar pelo detento que ficara em cela especial em caso de ameacas à sua integridade fisica pelos outros detentos ou em caso de saude e pode ate ser prisao domiciliar

um exemplo, sao os policiais ficam em cela especial pq senao morrem, o senhor lalau fica preso em casa por causa de uma unha encravada... e assim vai

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Sou contra a meia entrada, acho pura demagogia , faz apenas subir o preço de quem não falsifica documento.

O preço é o preço é ponto final , não pode pagar não pago.

acho isso uma visão muito fechada.

Quando eu fiz minha primeira faculdade eu mal tinha dinheiro para ir de ônibus.

E tinha que almoçar todo dia no RU pois não tinha condições de almoçar em outro lugar.

 

Era difícil ir ao cinema pois eu não tinha dinheiro para pagar MEIA entrada. Imagina se tivesse que pagar toda.

Agora o governo vai privar os estudantes de ter cultura e lazer, mas em compensação dá bolsa ESMOLA para os vagabundos que tem vários filhos.

 

Ele podia muito bem criar um BOLSA CULTURA.

Pelo menos teria feito algo de útil nesses 8 anos.

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Sei lá , posso ser meio elitista mas sigo achando que é demagogia, exsite o fato de ter tido a sorte de sempre poder pagar cinema , teatros shows etc.

 

Mas muita coisa não podia fazer e nem por isto acho que deva ter u bolsa Ferrari.

 

Além de tudo como disse o DiMinas a pipoca fica mais cara que o cinema.

 

Detalhe , eu devia até ter vergonha de ser contra pois tenho carteira de estudante (legal) da pós que eu faço, nem preciso dizer que faço uso dela ....

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concordo que o preco e o preco

 

convenhamos...

cinema e show é pura distracao e lazer

ninguem morre pq nao foi no cinema no domingo

 

alguem aqui paga meia na saida do mercado?

alguma loja paga meia tv por causa da carteirinha?

você da desconto num projeto pq o cara é estudante?

 

cineminha é opcao, via quem quer, paga quem quer

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Acho que com um controle mais rigido na emissao de carteiras teria todo o retorno que estao planejando sem prejudicar os que tem direito

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Este que é o problema Mário , tudo que o Estado faz precisa de um controle , acaba por ter um Estado que desaba sobre seu próprio peso , a energia que se gasta para controlar carteirinhas se deixa de gastar para remédio falsificado , instiruições financerias etc.

O que não precisa de controle deixa para lá.

Como dizem se existe só no Brasil é não jabuticaba , quase com certeza é besteira .....

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se nao tem como controlar nao deveriam ter criado

 

pois eu duvido que depois de retirar os direitos dos estudantes terá algum decrescimo de valor

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Dando um passo maior que a perna....

 

No fim de tudo, se este projeto for aprovado, quem irá ganhar com isso?

A pirataria. Só não vai dar para falsificar uma peça teatral, mas também, se o cinema é caro, o teatro então nem se fala...

 

Para mim tem que acabar com a carteirinha, existe carteirinha de estudante de tudo que é cor e jeito. Aqui perto da empresa tem uma lojinha que vende bateria para carros com um cartaz "Fazemos Carteirinha de Estudante", pelo preço de $7. Assim, sou obrigado a dar razão para o Senado aprovar tal projeto, justamente para tampar a cagada que eles fizeram: Deu o benefício, não fiscalizou e agora o único jeito é extinguindo este bénéfice.

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Pelo preço do cinema (dez pratas, em média), aqui dá para comprar até seis DVDs no terminal de ônibus. A pirataria auemntará, provavelmente.

 

Mas o que o governo deveria fazer é criar uma carteirinha única, não sendo aceitas carteirinhasde escola. A intenção do projeto é essa, mas não é tão simples gerar milhões de carteirinhas da noite para o dia. Fora a grana que será gasta.

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Aqui em um bairro próximo e de classe média-alta, tem um mini-shopping com 5 salas de cinema, às segundas-feira o preço da entrada é de R$ 5,00 com carteirinha, paga-se R$ 2,50 e por incrível que pareça não enche, já assisti estréia com no máximo umas 10 pessoas na sala. A sala e uma das melhores de BH, bem montada, som excelente e ar-condicionado. E o detalhe que tem como vizinhos, umas 3 grandes faculdades. O pessoal da faculdade lota os bares, mas nem pensam em ir ao cinema.

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é a realidade mesmo diminas

 

o pessoal, na regra, nao quer cultura nao

 

querem é curtir com a galera pois isso é que faz ser popular mesmo que este ja se matando e sendo feito de besta

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